Jornalista Fernanda Aires: Anuncio a saída da TV Verdes Mares. No retrospecto de quatro anos vividos com toda a entrega e amor, guardarei as experiências incríveis. Tanta gente maravilhosa e inspiradora que conheci na rua. Aprendi com cada uma delas. O Jornalismo muda a nossa forma de ver e sentir o mundo. Contei tantas histórias. Chorei e sorri junto de cada personagem. Recordo de uma dona de casa emocionada porque, até então, nenhuma repórter tinha entrado na casa dela. Tinha profissional que alegava falta de espaço. Mas tinha. Entrei, sentei ao lado dela em um colchão improvisado, sujo, e vi que um rato dividia o mesmo espaço. Contamos na TV as dores daquela mãe de família desempregada e, depois, ela entrou em contato falando que tinha conseguido um emprego graças à reportagem. Em todos esses anos, trabalhei com amor. É minha força motora. GRATIDÃO a Deus por ter tido a oportunidade de atuar na Verdes Mares. Lembrei de Fernando, o Pessoa, que disse que é preciso saber quando uma etapa chega ao fim. Ele conclui o poema falando que 'ser livre não tem preço'.
Não dava mais. Preciso respirar novos ares. Mudar de vida. Ter mais liberdade. A deliciosa rotina jornalística, tão cheia de pressão, só faz sentido em um espaço de amor e empatia. Cheguei onde eu queria chegar. Vivi um sonho. Mas essa construção teve um pouco de ilusão. E, quando a ilusão passa, a realidade se mostra difícil. Uma vez, falando de saudade, meu pai me chamou de beija-flor... e lá vou eu voando em busca de novos pousos, espaços e flores".
Não dava mais. Preciso respirar novos ares. Mudar de vida. Ter mais liberdade. A deliciosa rotina jornalística, tão cheia de pressão, só faz sentido em um espaço de amor e empatia. Cheguei onde eu queria chegar. Vivi um sonho. Mas essa construção teve um pouco de ilusão. E, quando a ilusão passa, a realidade se mostra difícil. Uma vez, falando de saudade, meu pai me chamou de beija-flor... e lá vou eu voando em busca de novos pousos, espaços e flores".
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