“Viva o Povo Brasileiro [de Naê a Dafé]”, versão musical de uma das obras-primas de João Ubaldo Ribeiro (1941-2014), o romance “Viva o Povo Brasileiro”, está com temporada confirmada em Fortaleza, em circulação com o Patrocínio Master do Nubank. O banco digital volta a patrocinar o projeto, depois do investimento feito em 2023 para a montagem inédita e as temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e em São Paulo. Dessa vez, o Nubank irá viabilizar uma ampla circulação do projeto por cidades do Nordeste, além de novas temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo. Clientes do banco digital terão condições especiais na compra de ingressos, podendo até consegui-los de forma gratuita. Os detalhes estão descritos no final do release, na parte do serviço.
O espetáculo será apresentado de 12 a 14 de julho no Cineteatro São Luiz, com sessões na sexta-feira e no sábado às 19 horas e no domingo às 18 horas. Os ingressos estão à venda na bilheteria e na plataforma Sympla.
Com direção de André Paes Leme e produção da Sarau Cultura Brasileira, do Rio de Janeiro, “Viva o Povo Brasileiro [de Naê a Dafé]” conta com 30 músicas originais compostas por Chico César, a partir de letras inspiradas ou que utilizam parte textual da obra original. A direção musical e a trilha original são de João Milet Meirelles (da banda BaianaSystem). No elenco, estão Alexandre Dantas, Guilherme Borges, Izak Dahora, Jackson Costa, Júlia Tizumba, Luciane Dom, Maurício Tizumba, Sara Hana. Além do elenco fixo, o espetáculo tem um coro composto por atores iniciantes/estudantes, que ajudam a dar vida à essa epopeia.
A montagem foi vencedora do Prêmio Shell na categoria “Melhor Ator” com Maurício Tizumba e foi indicada em mais três categorias: “Música Original e Direção Musical”, “Melhor Direção” e “Melhor Figurino”. O musical recebeu ainda indicação ao Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), nas categorias “Melhor Espetáculo” e “Melhor Ator”, e ao Prêmio APTR (Associação de Produtores de Teatro) na categoria “Melhor Música”.
O livro e a montagem-Ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura, o livro de João Ubaldo Ribeiro completa, em 2024, 40 anos de sua primeira publicação. Em 1987, a obra inspirou o samba-enredo da escola de samba Império da Tijuca, no Carnaval carioca.
A trama é ambientada em Itaparica, na Bahia, e percorre 400 anos da história do Brasil, acompanhando uma alma em busca da identidade brasileira, que encarna em personagens invisibilizados pela história. A construção dos abismos sociais é mostrada através das figuras de Caboclo Capiroba, o Alferes e Maria Dafé, que transformam suas dores em heroísmo e demonstram a força da ancestralidade que percorre a formação do nosso povo.
A pesquisa para a montagem nasceu da investigação de doutorado feita na Universidade de Lisboa pelo diretor André Paes Leme, que já adaptou outros clássicos da literatura para o teatro, como “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa”, “A hora e vez de Augusto Matraga” e “Engraçadinha”.
O desejo de falar do que seria esse povo brasileiro a partir da ótica crítica e do humor de João Ubaldo Ribeiro provocou o nascimento do projeto.
- Não há possibilidade de entender o povo brasileiro sem compreender que todos nós somos o povo brasileiro, desde os povos originários até os imigrantes que chegaram muito tempo depois. Criamos esse espetáculo, que praticamente pega um terço do livro, mas traz a essência da obra ligada à ideia de ancestralidade, de espiritualidade, da luta contra a escravidão, por uma igualdade e justiça social. O texto é especialmente conectado à força feminina, que é algo muito forte a partir da personagem da Maria Dafé, que é a grande heroína", diz André.
- Esse é meu terceiro trabalho com a Sarau. Nós fizemos “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” e “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa”. Para compor as músicas, eu parti da palavra do escritor e busquei a sonoridade da escrita. Trouxe muito da minha formação intuitiva da música negra, brasileira, baiana, porque o livro se passa em Itaparica e Salvador. Fiquei feliz quando soube que era o João Meirelles quem seria o diretor musical, porque o BaianaSystem é o grupo com maior expressão dessa contemporaneidade da música negra brasileira", conta Chico César.
Em seu segundo trabalho com o teatro musical, João Milet Meirelles trouxe para “Viva o Povo Brasileiro (de Naê a Dafé)” uma construção coletiva com referências da música baiana contemporânea e da tradicionalidade. "Existe também um apontamento para o futuro. Tem muita percussão, cordas, sanfona, piano. São três músicos e um elenco também muito competente musicalmente. Tem essa diversidade como uma linha que vai conduzindo tudo. É uma construção coletiva com o processo de experimentação", define João.
Sobre o diretor-André Paes Leme é encenador formado na UNIRIO, Mestre e Doutor em Estudos de Teatro pela Universidade de Lisboa. Já realizou mais de 50 espetáculos, entre peças teatrais, concertos musicais, óperas e eventos comemorativos de relevância cultural. Suas últimas encenações foram: A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa (2020); Agosto (2017); Esperança, de César Mourão (2015); Amigo Cyro muito te admiro, de Rodrigo Alzuguir (2014); O Lugar escuro, de Heloisa Seixas (2013); resolvido, de Erida Castello Branco (2012); Um Rubi no Umbigo, de Ferreira Gullar (2011); Hamelin, de Juan Mayorga (2009), pelo qual recebeu o Prêmio APTR/2010 de melhor direção; Candeia, de Eduardo Rieche (2008); A hora e vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa (2007); Uma última cena para Lorca, de Antônio Roberto Gerin (2005); Grande Othelo, de Douglas Dwight (2004); Chega de sobremesa, de Stela Freitas (2002); Engraçadinha, de Nelson Rodrigues (2001); e Pequenos trabalhos para velhos palhaços, de Matei Visniec (2000).
Ficha Técnica
Musical “Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)”
- Esse é meu terceiro trabalho com a Sarau. Nós fizemos “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” e “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa”. Para compor as músicas, eu parti da palavra do escritor e busquei a sonoridade da escrita. Trouxe muito da minha formação intuitiva da música negra, brasileira, baiana, porque o livro se passa em Itaparica e Salvador. Fiquei feliz quando soube que era o João Meirelles quem seria o diretor musical, porque o BaianaSystem é o grupo com maior expressão dessa contemporaneidade da música negra brasileira", conta Chico César.
Em seu segundo trabalho com o teatro musical, João Milet Meirelles trouxe para “Viva o Povo Brasileiro (de Naê a Dafé)” uma construção coletiva com referências da música baiana contemporânea e da tradicionalidade. "Existe também um apontamento para o futuro. Tem muita percussão, cordas, sanfona, piano. São três músicos e um elenco também muito competente musicalmente. Tem essa diversidade como uma linha que vai conduzindo tudo. É uma construção coletiva com o processo de experimentação", define João.
Sobre o diretor-André Paes Leme é encenador formado na UNIRIO, Mestre e Doutor em Estudos de Teatro pela Universidade de Lisboa. Já realizou mais de 50 espetáculos, entre peças teatrais, concertos musicais, óperas e eventos comemorativos de relevância cultural. Suas últimas encenações foram: A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa (2020); Agosto (2017); Esperança, de César Mourão (2015); Amigo Cyro muito te admiro, de Rodrigo Alzuguir (2014); O Lugar escuro, de Heloisa Seixas (2013); resolvido, de Erida Castello Branco (2012); Um Rubi no Umbigo, de Ferreira Gullar (2011); Hamelin, de Juan Mayorga (2009), pelo qual recebeu o Prêmio APTR/2010 de melhor direção; Candeia, de Eduardo Rieche (2008); A hora e vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa (2007); Uma última cena para Lorca, de Antônio Roberto Gerin (2005); Grande Othelo, de Douglas Dwight (2004); Chega de sobremesa, de Stela Freitas (2002); Engraçadinha, de Nelson Rodrigues (2001); e Pequenos trabalhos para velhos palhaços, de Matei Visniec (2000).
Ficha Técnica
- Da obra de João Ubaldo Ribeiro
- Diretor e dramaturgo: André Paes Leme
- Elenco: Alexandre Dantas, Guilherme Borges, Izak Dahora, Jackson Costa, Júlia Tizumba, Luciane Dom, Sara Hana e Maurício Tizumba.
- Músicas originais: Chico César
- Direção musical e trilha original: João Milet Meirelles
- Direção de produção e produção artística: Andréa Alves
- Diretora de projetos: Leila Maria Moreno
- Diretor Assistente: Anderson Aragón
- Consultoria: Ynaê Lopes
- Desenho de som: Gabriel D'Angelo
- Iluminação: Renato Machado
- Cenografia: Natália Lana
- Figurino: Marah Silva
- Preparação corporal e direção de movimento: Valéria Monã
- Visagismo: Cora Marinho
- Coordenação de Produção: Rafael Lydio
- Produção executiva: Cissa Moreira e Matheus Castro
- Produtor assistente: Marina Fish
- Produção Local: Betha Produções/ BEATOS / Dane de Jade e Beth Fernandes
- Assessoria de imprensa: DÉGAGÉ
- Classificação: 14 anos
- Duração: 180 minutos.
Musical “Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)”
12, 13 e 14 de julho. Sexta e sábado às 19 horas e domingo às 18 horas no Cineteatro São Luiz (Rua Major Facundo, 500, Centro, Fortaleza-CE).
Ingressos à venda na bilheteria do Cineteatro e na plataforma Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/95088/d/261559?share_id=1-copiarlink). Plateia Inferior 1 (Fileira A a J): R$ 120,00 e R$ 60,00 (meia); Plateia Inferior 2 (Fileira K a U): R$ 80,00 e R$ 40,00 (meia); Plateia Superior: R$ 39,00 e R$ 19,50 (meia).
Clientes Nubank Ultravioleta tem 50% de desconto para até 2 ingressos, caso a cota gratuita esteja esgotada. É necessário utilizar o cartão do banco como meio de pagamento e o desconto não é cumulativo com outros descontos. Para validar a retirada dos ingressos gratuitos é necessário inserir um código, o número será sempre os 6 primeiros dígitos do cartão Nubank Ultravioleta e cada cliente pode retirar até 2 ingressos gratuitos.
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