No dia 30 de abril é celebrado o dia do profissional de eventos, segmento que envolve um hub setorial de 52 atividades diferentes, movimentando a economia local com geração de emprego e renda. Fazem parte do setor, profissionais que trabalham desde empresas de equipamentos e estruturas de montagens, a serviços de cerimonial, catering e audiovisual, alcançando cadeias produtivas como hospedagem, alimentação, transportes e recreação. Segundo dados da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), dois a cada 10 empregos criados no Brasil, em 2022, foram gerados pelo segmento e seu hub.
Em um contexto de retomada das atividades do setor, a presidente do Sindieventos Ceará, Stella Pavan, cita como um dos fatores fundamentais para a continuidade pós-pandemia o suporte do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). "Nós fomos os primeiros a parar e os últimos a voltar às atividades, o que ocasionou uma perda significativa em todos os setores ligados aos eventos. Estamos caminhando para retomar o potencial que tínhamos pré-pandemia", afirma.
Sobre a importância do setor de eventos para o desenvolvimento econômico do País, Enid Câmara de Vasconcelos, presidente da ABEOC Ceará aponta que “todos os segmentos da economia, todos os setores e todas as atividades precisam dos eventos para promover as suas tecnologias, inovações e os seus produtos”.
A empresária do setor de eventos explica que o processo de retomada é diferente para cada tipo de segmento de eventos, sejam eles corporativos, de entretenimento ou social. “Cada um tem sua dinâmica, público e ritmo de retomada. O social e de entretenimento são baseados na pessoa física, já o corporativo na pessoa jurídica, o que o torna mais demorado de retornar, porque são em média de dois a três anos para captar recursos para um congresso, por exemplo”, diz.
Para Enid, o momento de retomada é uma reconstrução do setor, que ficou paralisado durante a pandemia, perdendo mão de obra qualificada e empreendimentos. “Trata-se da reconstrução de toda uma cadeia produtiva, de vários elos, alguns ficaram pelo meio do caminho, são fornecedores que já não existem mais, empresas que fecharam e não voltaram, profissionais que tiveram que mudar de área”.
Na comemoração da semana do profissional de eventos, a presidente da ABEOC Ceará aponta que “é crucial um olhar especial, um pacto entre as atividades governamentais, políticas, institucionais e do setor produtivo para que a recuperação seja mais rápida. Somente por meio de fomento, incentivo, editais de patrocínio e apoio vamos retomar verdadeiramente a potencialidade do setor de eventos. Quanto mais o segmento demora a se recuperar, menos empregos são gerados”, diz.
Centro de Eventos do Ceará
Foto: Divulgação |
Em um contexto de retomada das atividades do setor, a presidente do Sindieventos Ceará, Stella Pavan, cita como um dos fatores fundamentais para a continuidade pós-pandemia o suporte do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). "Nós fomos os primeiros a parar e os últimos a voltar às atividades, o que ocasionou uma perda significativa em todos os setores ligados aos eventos. Estamos caminhando para retomar o potencial que tínhamos pré-pandemia", afirma.
Sobre a importância do setor de eventos para o desenvolvimento econômico do País, Enid Câmara de Vasconcelos, presidente da ABEOC Ceará aponta que “todos os segmentos da economia, todos os setores e todas as atividades precisam dos eventos para promover as suas tecnologias, inovações e os seus produtos”.
A empresária do setor de eventos explica que o processo de retomada é diferente para cada tipo de segmento de eventos, sejam eles corporativos, de entretenimento ou social. “Cada um tem sua dinâmica, público e ritmo de retomada. O social e de entretenimento são baseados na pessoa física, já o corporativo na pessoa jurídica, o que o torna mais demorado de retornar, porque são em média de dois a três anos para captar recursos para um congresso, por exemplo”, diz.
Para Enid, o momento de retomada é uma reconstrução do setor, que ficou paralisado durante a pandemia, perdendo mão de obra qualificada e empreendimentos. “Trata-se da reconstrução de toda uma cadeia produtiva, de vários elos, alguns ficaram pelo meio do caminho, são fornecedores que já não existem mais, empresas que fecharam e não voltaram, profissionais que tiveram que mudar de área”.
Na comemoração da semana do profissional de eventos, a presidente da ABEOC Ceará aponta que “é crucial um olhar especial, um pacto entre as atividades governamentais, políticas, institucionais e do setor produtivo para que a recuperação seja mais rápida. Somente por meio de fomento, incentivo, editais de patrocínio e apoio vamos retomar verdadeiramente a potencialidade do setor de eventos. Quanto mais o segmento demora a se recuperar, menos empregos são gerados”, diz.
Centro de Eventos do Ceará
De acordo com dados do principal equipamento para realização de eventos no Estado, em 2019, quando o setor crescia mais de 20% ao ano, o calendário anual contou com 103 eventos realizados no local, sendo 86 corporativos, 10 de entretenimento e sete sociais. Em 2022, já considerando uma retomada, foram 84 eventos, 73 corporativos, 9 de entretenimento e 2 social. Já neste ano de 2023, a pauta conta com 67 eventos, destes, 56 são corporativos, 7 de entretenimento e 4 social.
“A retomada do evento corporativo é mais lenta, vamos recuperar em 2024, 2025 nesse ritmo atual. Por isso é preciso mais atenção, quando se trata de eventos desse tipo, estamos falando de emprego altamente qualificado. Estamos pagando pelo preço de não realizar eventos por fatores como alto custo de fornecedores, uma indústria que ficou parada e não consegue atender às demandas. E não realizar eventos significa menos emprego gerado e menos movimento da economia”, conclui.
“A retomada do evento corporativo é mais lenta, vamos recuperar em 2024, 2025 nesse ritmo atual. Por isso é preciso mais atenção, quando se trata de eventos desse tipo, estamos falando de emprego altamente qualificado. Estamos pagando pelo preço de não realizar eventos por fatores como alto custo de fornecedores, uma indústria que ficou parada e não consegue atender às demandas. E não realizar eventos significa menos emprego gerado e menos movimento da economia”, conclui.
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