Jornalista Gilson Barbosa - Desde os meus tempos de repórter, ainda iniciante, a partir da inauguração do Diário do Nordeste, em 19/12/1981, sempre achei importante, para escrever um bom texto, uma boa matéria (como dizemos no jargão jornalístico), além do melhor domínio possível do idioma e do aprimoramento constante, o contacto com as pessoas, com as fontes de informação. A isto chamo de "faro jornalístico", à possibilidade de se obter, em conversas com as pessoas, nos mais diversos locais, a chance de ouvir-lhes as histórias de vida, suas dificuldades, experiências pessoais, comportamentos, atitudes, suas personalidades etc. Tenho feito isto constantemente, o que me tem permitido escrever textos sobre essas pessoas simples, que encontro no dia a dia, nesse cotidiano que me permite ouvir histórias de vida, sentir a receptividade de gente simples e humana, gente de coração cristão, solidário, bom. Gente como a dona Maria dessas fotos, pessoa que "descobri" naturalmente nos caminhos que habitualmente percorro por esta cidade tão cheia de habitantes interessantes e com boas histórias para contar. Este texto, que enviei ao Diário do Nordeste ainda em 29/12/2022 (daí a referência que faço ao ainda recente período do Natal!), foi inspirado numa breve conversa que tive com essa boa senhora, uma entre tantas outras fontes inspiradoras de textos que tenho escrito ao longo do tempo. Sua conversa simples, boa, gentil, imediatamente gerou em meu espírito a inspiração para essa pequena crônica, que finalmente foi publicada no Diário do Nordeste desta sexta-feira, 03/02/2023, edição no. 14.632, ano XLII, página 14. Gosto dessas conversas que sempre me inspiram a colocar novas ideias e a contar boas histórias de vida! Agradeço a você(s) pela leitura!
Gilson Barbosa-Carlos Alberto Vieira de Alencar , trabalhamos juntos durante breve período nos áureos tempos do DN e guardo boas lembranças do amigo como excelente chefe de reportagem e um profissional exemplar. Fico muito lisonjeado com sua avaliação sobre minha atividade como repórter naquela época, trabalho para o qual realmente sempre procurei dar meu melhor. Você não imagina o quanto seu comentário me deixou contente! Grato por suas palavras com relação à possibilidade de eu ter abraçado o magistério, embora muita gente ache, até hoje, que eu tenho "cara de professor" . Mas , de fato, não me voltei para essa área, a do ensino. Deixei o batente da redação quando fui aprovado em alguns concursos públicos, inclusive para a Justiça Eleitoral cearense, onde ainda atuo até hoje, mas jamais deixei de lado o prazer de ler e o exercício de escrever meus textos. Continuo a fazê-lo até hoje, desde que nosso amigo, o jornalista Wilson Kinjo (lembra dele?), certa vez me telefonou, lá da ainda antiga redação do DN, e me convidou para voltar a colaborar com o jornal, em 2010. De lá até hoje, tenho mantido grande constância na publicação dos textos, para os quais, felizmente, o jornal continua a me conceder esse espaço. Quanto à sua sugestão no sentido de que eu reúna em um livro uma boa coletânea desses textos, já à recebi do amigo e de outras pessoas as quais, da mesma forma que você, igualmente estimo. Está sendo avaliada com muito carinho e é um projeto que penso realmente em tornar realidade em breve. Certamente você, que tentará ser o primeiro leitor, será informado e muito ficarei honrado em tê-lo, além da velha amizade que nos aproxima, igualmente como apreciador de meus modestos artigos. Não o esquecerei, fique certo! Um grande abraço e muito grato , de coração, por tudo o que aqui registrou, caro, dileto amigo e ótimo profissional de imprensa!
Carlos Alberto Vieira de Alencar - Gilson Barbosa Quem haveria de esquecer Wilson Kinjo? Enquanto ao seu livro, se Deus permitir, comprarei no lançamento, com muito orgulho e satisfação.
Gilson Barbosa - Carlos Alberto Vieira de Alencar , muito grato por suas palavras, ok? Outro grande abraço para você, amigo! E o Kinjo é mesmo inesquecível!
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