A nova pesquisa do Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza), divulgada nesta terça-feira (7 de junho), aponta que os preços de alimentos e produtos nos supermercados alcançaram alta de R$ 10,26%, em maio, quando comparados com o início do ano.
Entre janeiro e maio, os 70 itens pesquisados mensalmente passaram de R$ 657,16 para R$ 724,60. Pelo menos 18 produtos apresentaram variações de preços acima de 100%. Este último levantamento foi realizado entre os dias 09 e 20/05.
Todos os preços também estão disponíveis no aplicativo "Proconomizar", nas plataformas android e iOS, bem como no portal da Prefeitura de Fortaleza, na aba de defesa do consumidor.
Nas Regionais 3 e 4 foram encontrados os produtos mais baratos, somando os itens R$ 617,45 e R$ 622,59, respectivamente. Enquanto isso, nas Regionais 9 e 5, os mesmos produtos somam R$ 792,38 e R$ 790,93, respectivamente. O Procon ressalva que, nesta análise, a quantidade de itens em falta nos supermercados pode afetar a média da somatória.
Preços por Regionais
Entre os 70 itens, 18 apresentaram variações acima de 100%. O mesmo sabonete infantil, de 80 quilos, pode ser encontrado de R$ 3,89 a R$ 12,49, uma variação de 221,07%. O quilo do pimentão, também apresenta alta diferença de preço, podendo custar de R$ 3,98 a R$ 11,19, uma variação de 181,15%.
Maiores variações
A diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, orienta que os consumidores façam uma pesquisa prévia antes de ir ao supermercado.
- Planejar as compras é o melhor caminho para alcançar uma economia. Não compre o que não está precisando ou fácil de desperdiçar. Muita atenção com legumes e verduras. Só compre o que realmente vá consumir".
Eneylândia Rabelo lembra que os supermercados são obrigados a cumprir ofertas e publicidade de encartes e anúncios.
Eneylândia Rabelo lembra que os supermercados são obrigados a cumprir ofertas e publicidade de encartes e anúncios.
- Toda oferta deve ser cumprida. E caso o consumidor encontre divergência do preço anunciado com o valor registrado no caixa, deve pagar o menor valor", explicou a diretora Eneylândia Rabelo.
O Procon pesquisa, mensalmente, 70 produtos e alimentos considerados mais essenciais. A coleta de preços é feita presencialmente em todas as regionais de Fortaleza.
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