Informa a Revista Quem a morte aos 52 anos, do radialista e filho do cantor Roberto Carlos Braga, Duda Braga (fotos O Globo com Roberto Carlos).
Dudu Braga, filho de Roberto Carlos Braga, morreu nesta quarta-feira (oito de setembro) após uma batalha contra o Câncer. Ele enfrentava um câncer no peritônio (membrana que envolve a parede abdominal), desde setembro do ano passado.
Esta foi a terceira vez que Dudu enfrentou a doença depois de vencer duas batalhas contra o Câncer de Pâncreas em 2019.
Em entrevista para Quem, ele falou sobre o tratamento.
Apresentador do Programa Emoções da Rádio Fortaleza FM 90,7 aos sábados, ás nove da manhã, Julio Xuxa (foto com Dudu Braga)- É com triste pesar que informamos o falecimento de Dudu Braga, filho de Roberto Carlos. Faleceu nesta quarta-feira (oito de setembro). Aos 52 anos, o produtor musical lutava contra um Câncer no Peritônio. Deixa a esposa Valeska e sua filha Laura, de cinco anos. O Programa Emoções com Júlio Xuxa, lamenta a perda. Que Deus console o coração de toda família".
A maioria dos cânceres primários de peritônio inicia-se na parte inferior do abdômen conhecida como pélvis. Na maioria das vezes, não apresenta nenhum sintoma durante um longo período. Quando os sintomas ocorrem, podem apresentar-se das seguintes formas:
Aos 52 anos, o produtor musical e radislitas estava em tratamento contra a doença que atinge a parte interna da cavidade abdominal e recobre órgãos como o estômago e os intestinos, reto, bexiga e útero. Toda essa camada é rica em vasos do sistema linfático, que funcionam como sistema de defesa do organismo.
Dudu Braga, filho de Roberto Carlos Braga, morreu nesta quarta-feira (oito de setembro) após uma batalha contra o Câncer. Ele enfrentava um câncer no peritônio (membrana que envolve a parede abdominal), desde setembro do ano passado.
Esta foi a terceira vez que Dudu enfrentou a doença depois de vencer duas batalhas contra o Câncer de Pâncreas em 2019.
Em entrevista para Quem, ele falou sobre o tratamento.
- O meu câncer voltou ano passado, apareceram três pontinhos no Peritônio. Fiz o tratamento, fiquei bem e voltou [o Câncer] há um mês. Comecei a ter umas recidivas de ter que voltar para o Hospital. O meu aparelho digestivo estava ficando inflamado com uma certa facilidade", explicou ele, em conversa com Quem direto do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde estava sendo tratado pelo oncologista Fernando Maluf.
Peritônio - O Peritônio é a maior membrana do corpo. Ela reveste o interior do abdômen (barriga) abrangendo e protegendo todos os órgãos nele contidos (intestino, fígado, estômago, ovários, entre outros).
A maioria dos cânceres primários de peritônio inicia-se na parte inferior do abdômen conhecida como pélvis. Na maioria das vezes, não apresenta nenhum sintoma durante um longo período. Quando os sintomas ocorrem, podem apresentar-se das seguintes formas:
- Perda de apetite.
- Inchaço no abdômen.
- Dor abdominal.
- Constipação ou diarréia.
- Necessidade de urinar com frequência.
- Cirurgia - A Cirurgia pode ser um dos tratamentos a serem utilizados para esse tipo de câncer. O intuito é retirar o maior volume de tumor ou tumores possíveis.
- Quimioterapia - Quimioterapia é o uso de drogas, geralmente administrada após a cirurgia, para destruir as células cancerosas. No entanto, há casos em que opta-se por administrá-la primeiro, para posteriormente realizar a cirurgia. O objetivo é diminuir o tamanho do tumor e facilitar a retirada cirúrgica do mesmo.
- Radioterapia - Radioterapia trata o câncer usando raios X de alta energia para destruir as células cancerosas. Ocasionalmente, utiliza-se a radioterapia no tratamento de Câncer primário de Peritônio.
Aos 52 anos, o produtor musical e radislitas estava em tratamento contra a doença que atinge a parte interna da cavidade abdominal e recobre órgãos como o estômago e os intestinos, reto, bexiga e útero. Toda essa camada é rica em vasos do sistema linfático, que funcionam como sistema de defesa do organismo.
- O Câncer de Peritônio é classificado em carcinoma primário de Peritônio e Mesotelioma, quando se origina no próprio peritônio. São, no entanto, considerados raros”, explica doutor. Arnaldo Urbano Ruiz, cirurgião geral e oncológico, coordenador do Centro de Doenças Peritoneais do Hospital BP, Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Não foi o caso de Dudu Braga, que teve o diagnóstico pela primeira vez em 2019, de um Câncer de Pâncreas.
- Neste caso, a doença é denominada secundária, pois foi iniciada em algum órgão da região. Além do Pâncreas, o Câncer de Peritônio pode começar no Cólon, Ovário, Útero, Apêndice, Estômago, Intestino, Mama ou Endométrio, para então se disseminar para outros órgãos”, explica o especialista.
Sintomas - Segundo doutor Arnaldo Ruiz, o Câncer do Peritônio pode ser totalmente assintomático. No entanto, dor abdominal, diarreia, náuseas, aumento da circunferência abdominal, ascite (fluído no abdômen), febre, perda de peso, fadiga, perda de apetite, anemia e distúrbios digestivos podem indicar a doença.
- Na presença de um ou mais dos sintomas descritos, é muito importante procurar um médico para um diagnóstico preciso", destaca Arnaldo Ruiz.
Tratamento - O Tratamento para um Câncer varia muito conforme a localização do tumor, o estado de Saúde do paciente e, também, o tempo decorrido entre o início da doença e o diagnóstico.
A Cirurgia é uma das possibilidades, que será avaliada pelo médico conforme cada caso. Sua complexidade varia, e pode ser alta em casos como o da carcinomatose peritoneal. Neste caso, a cirurgia é extremamente agressiva e de alta complexidade, comparada a transplantes de órgãos.
Para a Carcinomatose Peritoneal é realizada a Cirurgia de Peritoniectomia (ou Cirurgia Citorredutora), com Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica (HIPEC). O procedimento consiste em retirar todo o peritônio doente e, se necessário, retirar outros órgãos e aplicar Quimioterapia.
Alguns casos de Câncer de Cólon e Estômago, Pseudomixoma Peritoneal, Câncer primário de Peritônio e Ovário também podem ser tratados com essa técnica.
De acordo com o sítio primário de origem da Carcinomatose, é realizada a Cirurgia Citorredutora e HIPEC. Porém, há casos em que apenas há indicação de Cirurgia Citorredutora sem HIPEC.
- Seja qual for o tratamento indicado pelo médico, é importante que seja realizado em centros com experiência nos procedimentos, localizados em hospitais referenciados, com uma equipe multidisciplinar especialmente treinada para estas situações. Além de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e centro cirúrgico devidamente equipados, são necessários, na equipe, cirurgiões, cardiologistas, clínicos, instrumentadores, anestesiologistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos preparados e habilitados para cuidar destes pacientes”, explica doutor Arnaldo Ruiz.
Não foi o caso de Dudu Braga, que teve o diagnóstico pela primeira vez em 2019, de um Câncer de Pâncreas.
- Neste caso, a doença é denominada secundária, pois foi iniciada em algum órgão da região. Além do Pâncreas, o Câncer de Peritônio pode começar no Cólon, Ovário, Útero, Apêndice, Estômago, Intestino, Mama ou Endométrio, para então se disseminar para outros órgãos”, explica o especialista.
Sintomas - Segundo doutor Arnaldo Ruiz, o Câncer do Peritônio pode ser totalmente assintomático. No entanto, dor abdominal, diarreia, náuseas, aumento da circunferência abdominal, ascite (fluído no abdômen), febre, perda de peso, fadiga, perda de apetite, anemia e distúrbios digestivos podem indicar a doença.
- Na presença de um ou mais dos sintomas descritos, é muito importante procurar um médico para um diagnóstico preciso", destaca Arnaldo Ruiz.
Tratamento - O Tratamento para um Câncer varia muito conforme a localização do tumor, o estado de Saúde do paciente e, também, o tempo decorrido entre o início da doença e o diagnóstico.
A Cirurgia é uma das possibilidades, que será avaliada pelo médico conforme cada caso. Sua complexidade varia, e pode ser alta em casos como o da carcinomatose peritoneal. Neste caso, a cirurgia é extremamente agressiva e de alta complexidade, comparada a transplantes de órgãos.
Para a Carcinomatose Peritoneal é realizada a Cirurgia de Peritoniectomia (ou Cirurgia Citorredutora), com Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica (HIPEC). O procedimento consiste em retirar todo o peritônio doente e, se necessário, retirar outros órgãos e aplicar Quimioterapia.
Alguns casos de Câncer de Cólon e Estômago, Pseudomixoma Peritoneal, Câncer primário de Peritônio e Ovário também podem ser tratados com essa técnica.
De acordo com o sítio primário de origem da Carcinomatose, é realizada a Cirurgia Citorredutora e HIPEC. Porém, há casos em que apenas há indicação de Cirurgia Citorredutora sem HIPEC.
- Seja qual for o tratamento indicado pelo médico, é importante que seja realizado em centros com experiência nos procedimentos, localizados em hospitais referenciados, com uma equipe multidisciplinar especialmente treinada para estas situações. Além de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e centro cirúrgico devidamente equipados, são necessários, na equipe, cirurgiões, cardiologistas, clínicos, instrumentadores, anestesiologistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos preparados e habilitados para cuidar destes pacientes”, explica doutor Arnaldo Ruiz.
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