O Ceará chega, em setembro de 2021, ao 19º mês de Pandemia da Covid-19 (Novo Coronavírus).
O Governo do Estado, seguindo orientações técnicas e científicas da Secretaria da Saúde (Sesa), administra com firmeza as medidas relativas ao convívio social dos cearenses e às atividades econômicas, sempre priorizando a preservação das vidas. Esta condução é monitorada e reavaliada diariamente e já foi apontada como modelo bem sucedido em publicações internacionais.
Até domingo (11 de setembro), o Ceará contabilizou 24.127 mortes e 934.494 casos confirmados de Covid-19. Agora, atravessa o Cenário Epidemiológico e Assistencial de maior controle. Porém, o momento exige atenção e engajamento da sociedade para evitar nova alta de casos.
Segundo dados da Plataforma IntegraSUS, ferramenta de transparência onde constam indicadores de monitoramento da Saúde no Estado, em setembro de 2021 os casos diários confirmados de Covid-19 não superam 100.
Em 5 de abril de 2021, o número de confirmações foi de 6.418. Quanto aos óbitos, no mês atual, o maior registro diário foi de seis mortes. Em abril, pior período da segunda onda da pandemia, houve dias com mais de 150 óbitos provocados pela doença. Hoje, o momento é de respeitar os parâmetros de flexibilização das atividades autorizadas em decretos quinzenais e manter os cuidados de saúde.
- Peço aos cearenses que se vacinem, com as duas doses ou com a dose única, no caso da vacina da Janssen. Façam da imunização uma prioridade no combate à Covid-19 e tenham um pouco mais de paciência para continuar seguindo os protocolos sanitários. Ainda precisamos ter cuidados, como evitar aglomerações, usar máscaras e reforçar a higiene pessoal e dos ambientes, pois apesar de a circulação viral estar menor, a cadeia de transmissão do Coronavírus ainda existe no Estado, e com variantes. Com monitoramento e responsabilidade, vamos aos poucos retomando nossas rotinas”, orienta o secretário da Saúde do Ceará, Marcos Gadelha.
Leitos - Um dos mais relevantes indicadores que balizam as medidas preventivas contra a pandemia é a ocupação dos leitos, que está diretamente ligada à capacidade de atendimento à população. Durante o pico da segunda onda, em abril e maio de 2021, a Saúde do Ceará registrou quantidade recorde de leitos disponibilizados na rede estadual, superando a marca de 5.200 acomodações, entre leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e de enfermaria para Covid-19.
Segundo o IntegraSUS, em abril deste ano, todo o Estado, contando com hospitais de administração pública, privada ou filantrópica, chegou a ter mais de 1.700 leitos de UTI Covid-19 ativos, com ocupação acima dos 95%. Neste domingo (12), a plataforma mostra 247 leitos neste perfil, com ocupação de 34%.
Essa redução não significa desativação dos leitos. As estruturas montadas pela Rede Sesa na Capital e no Interior, incluindo as Unidades de Campanha, permanecem recebendo pacientes de outras especialidades médicas e também das cirurgias eletivas, que voltaram a ser realizadas em julho, após suspensão em fevereiro devido ao agravamento da pandemia à época.
Vacinação e Monitoramento - A Vacinação em massa figura como um dos principais esforços no combate ao período pandêmico, sendo considerada medida eficaz para diminuir a circulação viral e o surgimento de novas variantes.
Central de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos da Sesa é responsável por garantir que as vacinas cheguem aos municípios em até 24 horas após pouso dos lotes no Estado
Vacinômetro - Com atualização nestes domingo (12 de setembro), o Estado tem números expressivos de Vacinação. O Vacinômetro da Sesa mostra que foram aplicadas 8,6 milhões de doses contra a Covid-19, sendo 5,7 milhões de primeiras doses, o equivalente a 61,8% da população, e 2,8 milhões de doses do reforço ou doses únicas, correspondendo a 30,4% da população totalmente imunizada. O Ceará já processou o recebimento de 10.867.808 doses do Ministério da Saúde e distribuiu 10.014.435 aos 184 municípios.
Monitoramento - Outra frente de combate à circulação viral é o Monitoramento das Transmissões. O Ceará é o Estado que mais testa sua população, segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Isso permite uma maior clareza na taxa de transmissão da doença, orientando tomadas de decisões, como os reforços das barreiras sanitárias para diminuir os contágios por novas variantes.
Em julho, buscando evitar uma terceira onda da pandemia, a Sesa instalou Centros de Testagens em aeroportos cearenses e articulou, junto aos municípios, a instalação de estruturas semelhantes em rodoviárias. O objetivo é identificar e rastrear pessoas com infecção por novas cepas, como a Delta, oriunda da Índia, que tem sido motivo de preocupação no País.
Com informações e fotos da Coordenadoria de Imprensa do Governo do Ceará.
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