- Foram 18 dias de luta que mais pareciam uma eternidade”.
É assim que a assistente administrativa Telma de Castro define o período em que acompanhou o pai, José Maria, de 73 anos, internado com covid-19 na unidade em que trabalha, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Messejana, vinculada à Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e gerida pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH).
Devido ao alto risco de contágio e apesar de estarem no mesmo local, Telma não tinha permissão para visitar o pai. A equipe da unidade de saúde, porém, mantinha a filha sempre informada, o que ela relata com gratidão.
- Visitas não eram permitidas, mas a equipe sempre me dava informações. A cada notícia, meu coração pulava de alegria e alívio”.
A assistente administrativa ressalta que ter o pai internado na unidade em que trabalha ajudou a fortalecer as esperanças.
A assistente administrativa ressalta que ter o pai internado na unidade em que trabalha ajudou a fortalecer as esperanças.
- Aqui, meu sofrimento foi compartilhado e eu me senti em família. Isso me deu muita força”.
José Maria apresentou sintomas gripais em 27 de março. Telma conta que a família não desconfiou que fosse covid-19, e sim uma crise alérgica – que ele já apresentou em outras ocasiões. Por isso, o paciente tomou medicamentos que já tinha costume, mas não fizeram efeito. A partir daí a família ficou em alerta.
- No dia três de abril, foi feito o teste rápido nele e, para meu desespero, deu positivo. Levei-o imediatamente para a UPA Messejana, onde ele fez alguns exames. Porém, a cada dia que passava, o quadro piorava”, lembra.
- No dia três de abril, foi feito o teste rápido nele e, para meu desespero, deu positivo. Levei-o imediatamente para a UPA Messejana, onde ele fez alguns exames. Porém, a cada dia que passava, o quadro piorava”, lembra.
Em 8 de abril, José Maria teve de ficar internado por estar bastante debilitado. Mesmo sabendo que era a melhor solução, Telma sentiu muito medo.
- Fiquei aflita ao pensar na possibilidade de ele não reagir ao tratamento”.
Esse sentimento logo passou, pois a tensão e a insegurança, segundo a filha, foram amenizadas durante a internação com palavras de coragem, carinho e acolhimento que ela e a família receberam dos profissionais da Saúde.
Esse sentimento logo passou, pois a tensão e a insegurança, segundo a filha, foram amenizadas durante a internação com palavras de coragem, carinho e acolhimento que ela e a família receberam dos profissionais da Saúde.
- Sou muito grata a Deus e à toda a equipe. Com meu pai de volta ao lar, ganhamos uma nova vida, um novo recomeço, e pudemos voltar a sonhar. Vou celebrar o Dia dos Pais com meu pai em casa e saudável”, comemora Telma de Castro.
Comentários
Postar um comentário