Quando José Alves Neto era criança via seu pai, José Haroldo da Silveira, sair diariamente para o trabalho na Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE).
Hoje, o colaborador fazendário, conhecido por Netinho, sente orgulho de trabalhar há 35 anos no mesmo local em que seu pai foi servidor público por mais de quatro décadas e de também cumprir com dedicação e carinho o papel de genitor.
Assim como ele, há também Remo Moura, Marcus Augusto e tantos outros. Para celebrar o Dia dos Pais, comemorado neste domingo (8 de agosto), a Sefaz traz depoimentos de servidores que dividem a vida entre o ser fazendário e a paternidade.
Atualmente lotado na Célula de Desenvolvimento de Pessoas (Cedep), José Alves Neto é pai de Ana Lívia Alves, de 30 anos. Para ele, a grande herança deixada pelo pai, servidor fazendário, são os valores humanos, que ele também busca deixar para a filha.
- Pai é ser um espírito protetor, recebi isso de meu pai e busco representar essa proteção para minha menina. Aprendi com ele muitos valores, principalmente, a respeitar as pessoas e o serviço público. É muita emoção imaginar a contribuição que ele deu como servidor público para essa Instituição. Por isso, estar aqui é dar sequência ao que o meu pai iniciou. Ninguém constrói nada sozinho e estamos juntos nessa missão. Na minha jornada na Sefaz tenho muita gratidão pelo meu crescimento profissional e pessoal”, destaca o colaborador.
Amor de pai - “Ser pai é abraçar uma incrível missão, arriscada e imprevisível, mas que nos faz experimentar um amor pleno, incondicional e único. É uma experiência que insiste em nos fazer melhor a cada dia”.Assim, o auditor fiscal assistente da Receita Estadual, Marcus Augusto Silva Ferreira, definiu o desafio da paternidade. Pai de três filhos: Ana Angélica, de 21 anos; Ana Beatriz, de 19 anos; e Marcus Vinícius, de 16 anos, ele conta sobre as dificuldades de dividir as funções de servidor e pai.
- É um grande desafio sempre. Mas, principalmente, em época de home office e por ser um pai bastante presente. Me inspiro na minha esposa, que sabe conciliar atenção aos filhos e aos vários outros compromissos. Creio no diálogo como estratégia. Uma conversa serena é sempre um bom caminho”, observa.
Nas lembranças, Marcus Augusto guarda o seu pai, que foi servidor fazendário por 40 anos.
- Meu pai foi um exemplo de dedicação, dignidade, ética e empatia com o próximo. Um profissional que compreendeu com maestria o significado de ser servidor. Ele é minha fonte de inspiração na Sefaz. Um servidor que equilibrava com perfeição o rigor no trato da coisa pública e a serenidade na relação com as pessoas”, lembra o auditor.
Missão paterna - O auditor fiscal assistente da Receita Estadual, Remo Moura, é mais um dos fazendários que herdou de seu pai, o servidor aposentado Zelito Moura, o compromisso com serviço público.- Muito me orgulha ter um pai fazendário. Quando iniciei, aprendi muito com ele, que sempre me aconselhou sobre o sentido de ser um bom servidor. Também sempre foi um pai protetor e amigo, aquele em quem confio plenamente e sei que apenas quer o meu bem”, diz.
Ele ressalta que ser fazendário é motivo de muito orgulho.
- Pois temos a responsabilidade de arrecadar para o bem estar social”.
Padrasto dos gêmeos Ítalo Liberato e Ito Barroso, Remo Moura acredita que “ser pai é ter nas mãos a missão mais nobre do mundo: educar um filho”.
Com informações de Natália Coutinho, da Coordenadoria de Imprensa do Governo do Ceará.
Comentários
Postar um comentário