O que deveria ser uma data de celebração para o amor, o Dia dos Namorados passa a ser um dia que traz reflexão sobre a violência contra a mulher e o feminicídio.
O que muitas mulheres ainda não conseguem identificar é quando estão vivendo um relacionamento abusivo ou quando o ato do parceiro pode ser considerado uma violência.
O último relatório elaborado pela Rede de Observatórios da Segurança aponta que houve o registro de 47 feminicídios no Ceará durante o ano de 2020. Outro dado que assusta é que, de acordo com os dados da Ouvidoria dos Direitos Humanos, o Ceará é o 7º Estado do Brasil com mais denúncias de violência contra a mulher.
O que muitas mulheres ainda não conseguem identificar é quando estão vivendo um relacionamento abusivo ou quando o ato do parceiro pode ser considerado uma violência.
De acordo com um material disponibilizado pela Associação dos Defensores e Defensoras Públicas do Estado do Ceará (ADPEC), que visa alertar essas mulheres sobre estes atos, muitas delas ainda acreditam que violência é apenas aquela que machuca fisicamente, mas também existe a violência psicológica e moral que é muito presente em alguns relacionamentos hoje em dia e podem maltratar tanto quanto a violência física.
A violência psicológica é qualquer conduta que causa dano emocional e diminuição da autoestima da vítima, já a violência moral é entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
A cartilha cita que algumas mulheres têm mais dificuldades em sair de relacionamentos abusivos devido a dependência financeira, dependência religiosa, dependência emocional e até mesmo comportamental em relação ao cônjuge.
A cartilha cita que algumas mulheres têm mais dificuldades em sair de relacionamentos abusivos devido a dependência financeira, dependência religiosa, dependência emocional e até mesmo comportamental em relação ao cônjuge.
- Todas essas ações de violência e dependência podem acarretar em feminicídio, que é o ato de assassinar mulheres acompanhado de casos de violência. É considerado crime hediondo, mas ainda há muitos casos no Brasil”, disse a presidenta da ADPEC, Andréa Coelho.
As informações foram retiradas da Cartilha Virtual “Enfrentamento à Violência Contra a Mulher” elaborada pela ADPEC. Clique aqui para ter acesso completo ao material. https://www.adpec.org.br/enfrentamento-a-violência-contra-a-mulher/
Apoio gratuito para buscar seus direitos - A cartilha também reforça que as mulheres que se encontrarem nessa situação podem contar com uma rede de apoio pública e gratuita na hora da denúncia, como é o caso do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da Defensoria Pública do Estado do Ceará (Nudem). Formado com três defensoras públicas em atuação, esse núcleo tem como objetivo realizar o atendimento humanizado específico às mulheres que são vítimas de violência doméstica.
De acordo com a defensora pública, Noêmia Landim, o Núcleo tem como intuito fazer com que essa mulher entenda o contexto de violência que está inserida e denuncie seus agressores. “Nós queremos que elas consigam ter meios de exercer o seu direito para romper esse ciclo que pode deixar sequelas físicas e emocionais para o resto da vida. Na pandemia, o número de denúncias no Disque 180 aumentou em mais de 90%, por isso precisamos cada vez mais fazer com que essas mulheres busquem ajuda e seus direitos para sair dessa situação”, pontua.
Para buscar o atendimento gratuito e denunciar, basta discar 180 ou por meio dos contatos do Nudem.
As informações foram retiradas da Cartilha Virtual “Enfrentamento à Violência Contra a Mulher” elaborada pela ADPEC. Clique aqui para ter acesso completo ao material. https://www.adpec.org.br/enfrentamento-a-violência-contra-a-mulher/
Apoio gratuito para buscar seus direitos - A cartilha também reforça que as mulheres que se encontrarem nessa situação podem contar com uma rede de apoio pública e gratuita na hora da denúncia, como é o caso do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da Defensoria Pública do Estado do Ceará (Nudem). Formado com três defensoras públicas em atuação, esse núcleo tem como objetivo realizar o atendimento humanizado específico às mulheres que são vítimas de violência doméstica.
De acordo com a defensora pública, Noêmia Landim, o Núcleo tem como intuito fazer com que essa mulher entenda o contexto de violência que está inserida e denuncie seus agressores. “Nós queremos que elas consigam ter meios de exercer o seu direito para romper esse ciclo que pode deixar sequelas físicas e emocionais para o resto da vida. Na pandemia, o número de denúncias no Disque 180 aumentou em mais de 90%, por isso precisamos cada vez mais fazer com que essas mulheres busquem ajuda e seus direitos para sair dessa situação”, pontua.
Para buscar o atendimento gratuito e denunciar, basta discar 180 ou por meio dos contatos do Nudem.
- Celular: (85) 3108-2986 – 8 às 17 horas.
- Celular: (85) 98949-9090 – 8 às 17 horas.
- Celular: (85) 98650-4003 – 8 às 17 horas.
- Celular: (85) 99856-6820 – 8 às 17 horas.
- E-mail: nudem@defensoria.ce.def.br.
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