A pesquisa é desenvolvida no Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular da Uece (LBBM), liderado pela professora imunologista Izabel Florindo Guedes.
A Vacina cearense em testes já tem nome: HH-120-Defenser. A primeira fase da investigação, com realização de testes em camundongos, foi concluída com sucesso, como destaca o pesquisador do LBBM/Uece e doutorando do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia (Renorbio/Uece), Ney Carvalho.
- Obtivemos resultados promissores desse imunizante com camundongos. Esses resultados serão submetidos à Anvisa, com o intuito de iniciar a fase clínica, já que estávamos na fase pré-clínica, com os animais”.
A Fase Clínica deverá ser dividida em três etapas.
A Fase Clínica deverá ser dividida em três etapas.
- Na primeira, os testes serão realizados com, aproximadamente, 100 pessoas adultas, de 18 a 60 anos de idade, sem comorbidades.
- Na segunda etapa, será a vez de pessoas acima de 60 anos, com comorbidades.
- Na terceira, os testes serão aplicados em milhares de pessoas, com perfis diversificados.
A professora Izabel Florindo explica:
- Com mais de 90% de proteção comprovada da vacina na fase pré-clínica, poderemos seguir com os testes em humanos, após a aprovação da Anvisa. Para esses testes, será seguido todo um protocolo, realizando a seleção de pessoas saudáveis, que ainda não tenham tomado outras vacinas contra a Covid-19. Essas pessoas serão convidadas a serem voluntárias nesse primeiro momento”.
Ao final de cada etapa da fase clínica, a Uece deverá submeter os resultados à Anvisa para autorização da continuidade dos testes.
HH-120 - A Vacina HH-120-Defenser propõe uma nova forma de uso de um Coronavírus aviário atenuado, que é conhecido há décadas e que não causa infecção em seres humanos. “Essa vacina é constituída por uma cepa de Coronavírus muito parecida com o SARS- CoV-2, capaz de induzir uma resposta imunológica protetora contra o Novo Coronavírus. Ela não causa infecções em humanos. Por isso resolvemos usá-la”, esclarece a coordenadora do Laboratório, Izabel Florindo.
Ao final de cada etapa da fase clínica, a Uece deverá submeter os resultados à Anvisa para autorização da continuidade dos testes.
HH-120 - A Vacina HH-120-Defenser propõe uma nova forma de uso de um Coronavírus aviário atenuado, que é conhecido há décadas e que não causa infecção em seres humanos. “Essa vacina é constituída por uma cepa de Coronavírus muito parecida com o SARS- CoV-2, capaz de induzir uma resposta imunológica protetora contra o Novo Coronavírus. Ela não causa infecções em humanos. Por isso resolvemos usá-la”, esclarece a coordenadora do Laboratório, Izabel Florindo.
Baixo custo - Com a possível conclusão da pesquisa desenvolvida pela Uece, o País poderá contar com uma vacina de baixo custo.
- Acreditamos que a concentração de vírus vacinal que queremos colocar por dose é suficiente para que em um frasco, que custa R$ 11,00 no comércio local, seja capaz de fornecer 250 doses. Assim, cada dose custaria R$ 0,044 centavos. Se levarmos em conta que temos 240 milhões de pessoas no Brasil, então seriam necessárias 480 milhões de doses. Isso significa que a imunização de todo o País, com duas doses, custaria pouco mais de R$ 21 milhões. A dose de Vacina mais barata comercializada hoje é a CoronaVac, que custa R$ 16,00 cada dose”, aponta o pesquisador Ney Carvalho.
Após aprovação da Anvisa, a Uece firmará apoio junto aos órgãos vinculados ao Governo do Ceará para que o desenvolvimento da vacina tenha continuidade. A equipe de pesquisa conta, ainda, com o docente do Renorbio/Uece, Mauricio Fraga van Tilburg, e contará, durante a Fase Clínica, com a parceria da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Labluz/Iprede.
O Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular possui, atualmente, o apoio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Após aprovação da Anvisa, a Uece firmará apoio junto aos órgãos vinculados ao Governo do Ceará para que o desenvolvimento da vacina tenha continuidade. A equipe de pesquisa conta, ainda, com o docente do Renorbio/Uece, Mauricio Fraga van Tilburg, e contará, durante a Fase Clínica, com a parceria da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Labluz/Iprede.
O Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular possui, atualmente, o apoio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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