Informa Guto Benevides a morte da atriz e apresentadora Leila Richers (fotos), de Câncer, aos 65 anos:
- O mundo perde um pouco da beleza: morre Leila Richers.
- Esteve aqui na Manchete.
- Esteve aqui na Manchete.
- Apresentou programas.
- Uma amiga do Ceará.
- Uma linda mulher.
- Que Deus dê a ela o melhor.
- E ainda deixou bilhetinho se despedindo dos amigos.
- Lutou muito".
- Antônio Oséas - Minha Amiga de outros carnavais e coberturas. As ultimas vezes em que estivemos juntos foi na Osteria Policarpo, um simpático bistrô em Botafogo que transformamos em "redação avançada" em nossas happy hours...
- Jane Soares Cruz Cabral - Linda e competente.
- Ângela Gurgel - Que pena.
- Denise Costa - Bela ... Que o novo plano a receba.
- Sinfrônio Charge - Puxa, que pena.
- Karla Karenina - Puxa vida! Que ano é esse, minha gente?!
- Cláudio Teran - Quinta-feira (10.12) à noite. Leila Richers deixa a última postagem no Facebook. Um comunicado do seu próprio falecimento, vítima de câncer. Aos 65 anos. A nota é um epitáfio. Leila enfrentava com galhardia que só ela possuía, um câncer devastador que não parava de debilita-la, mas ela persistia, militava, reagia, postava. Dela eu fui um expectador por anos, vendo-a através do Jornal da Manchete, da extinta TV do Adolpho Bloch. Na telinha ela fulgurava entre feras como João Saldanha, Villas-Boas Correia, Carlos Chagas e outros mais. Nos conhecemos aqui, mas nunca nos vimos. Éramos amigos de rede social, e Leila foi muito presente entre os comentários das minhas postagens, em especial as que lidavam com temas da realidade política. Em um dos nossos últimos papos pediu o link para me ouvir aos domingos, no Domingo Total. E sugeriu que estava na hora de ir mais fundo nas redes e jogar o DT no You Tube, em podcast. Foi nosso último papo. Ela nasceu Leila de Moura, no Rio de Janeiro, em 1955. Richards era o sobrenome do ex-marido, Ronaldo. A perene beleza rendeu o título de musa do jornalismo, não por acaso. Antes das redações ela tentou a vida de modelo, mas desistiu e graduou-se em comunicação. Quando a TV Manchete foi inaugurada, virou um dos rostos mais conhecidos do canal. Antes foi repórter e editora de moda das revistas Desfile e Manchete. Editora de cultura e apresentadora do Jornal Panorama, editora de política e âncora do Jornal da Manchete – a edição noturna, chamada, "Segunda Edição”, entre os anos de 1987 a 1993, foi o auge dela. Produziu reportagens especiais e grandes entrevistas para outras atrações da Manchete como o Ela e Ele, e o Programa de Domingo, o Fantástico de lá. Entre seus pontos fortes, além da beleza, o tom de voz, que chamava atenção. "É natural, sem impostar", dizia. Com a falência da Manchete, Leila Richers atuou na CNT, TVE-RJ, e MultiRio. Em 2017 lançou um canal de entrevistas no You Tube e trabalhou bastante desde o começo da pandemia, priorizando esta pauta. Ela deixa dois filhos, Guilherme e Daniel, de 42 e 44 anos, e a netinha Maria, de sete anos que adorava. E em pessoas como eu fica um vazio e uma saudade de seu brilho, suavidade, firmeza, carisma e luz. E a sensação de perda, impotência e dor. Não há o que fazer ante o tumor que não poupa quem pega. Até um dia Leila, do expectador que virou amigo de de rede social, e que aprendeu contigo que o nosso papel é solitário e árduo, mas tem que seguir. JORNALISTA ATÉ O FIM - Em uma de suas últimas postagens Leila ironizou o baixo nível do prefeito Marcelo Crivella, e no dia do fim nos legou o comunicado derradeiro: "Queridos amigos! Depois de uma longa batalha contra um Câncer enfim descansei. Não haverá velório e serei cremada. Obrigada pelo carinho e pelas orações. Um beijo. Amém!" (1955 - 2020) ...
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