A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) comunica a morte da atriz, cantora e artista performática Jane di Castro, aos 73 anos, nesta sexta-feira (23), vítima de um câncer, no Hospital Ipanema, no Rio de Janeiro:
Jane di Castro nasceu em sete de abril de 1947 com o nome Luiz de Castro. Jane passou a infância no bairro de Osvaldo Cruz, no Rio. Filha de mãe evangélica e pai militar, sofreu em casa a repressão por ser travesti.
Foi dirigida por Bibi Ferreira no espetáculo Gay Fantasy no qual também atuaram Rogéria, Marlene Casanova e Ney Latorraca. Apresentou-se em diversos palcos do Brasil e do exterior, incluindo uma performance no Lincoln Center.
Em 2004 estrelou no Teatro Rival o espetáculo Divinas Divas, ao lado de Rogéria, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Marquesa, Brigitte de Búzios e Fujika de Halliday. O Musical, que relembra a trajetória de travestis e transformistas de Copacabana, manteve-se em cartaz por 10 anos.
Turismo - Jane di Castro era embaixadora do Turismo no Rio de Janeiro.
- Soube da morte da queridíssima Jane di Castro. Imensa tristeza. Jane era luz por onde passava, com seu posicionamento político sempre evidente. Foi perseguida na Ditadura por se apresentar no Teatro Rival. Há dois anos ficou viúva, hoje se vai. Meu abraço em todos que a amavam", destaca Jandira Feghali.
Jane di Castro nasceu em sete de abril de 1947 com o nome Luiz de Castro. Jane passou a infância no bairro de Osvaldo Cruz, no Rio. Filha de mãe evangélica e pai militar, sofreu em casa a repressão por ser travesti.
Na década de 1960 foi trabalhar como cabelereira, em Copacabana. Começou a se apresentar em casas noturnas de Copacabana e, em 1966, estreou no Teatro Dulcina. Manteve a carreira artística em paralelo com a profissão, até abrir seu próprio salão, em 2001.
Foi dirigida por Bibi Ferreira no espetáculo Gay Fantasy no qual também atuaram Rogéria, Marlene Casanova e Ney Latorraca. Apresentou-se em diversos palcos do Brasil e do exterior, incluindo uma performance no Lincoln Center.
Em 2004 estrelou no Teatro Rival o espetáculo Divinas Divas, ao lado de Rogéria, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Marquesa, Brigitte de Búzios e Fujika de Halliday. O Musical, que relembra a trajetória de travestis e transformistas de Copacabana, manteve-se em cartaz por 10 anos.
Depois de 47 anos vivendo com Otávio Bonfim, formalizou a união em 2014, num casamento coletivo que reuniu 160 casais LGBT.
Em 2018, o marido da artista morreu em decorrência das complicações de um Câncer, deixando-a viúva.
- A perda de Jane é uma perda para a alegria, para a diversidade e para a Cultura no Rio de Janeiro”, disse o presidente da Associação dos Embaixadores do Rio, Cláudio Castro.
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