Em pessoas com o quadro de Saúde agravado por insuficiência respiratória causada pela Covid-19, o auxílio da respiração mecânica é um suporte essencial para o tratamento e a preservação da vida dos pacientes, evitando a falência de órgãos ocasionada pela intensa falta de ar, um dos sintomas da doença.
Para aumentar a oferta de respiradores no Ceará, pesquisadores locais uniram esforços para desenvolver um equipamento que possa ajudar a demanda que existe deles e ajudar a equipar melhor as Unidades de Saúde do Estado após o fim da Pandemia de Novo Coronavírus.
O projeto 'Combate à Covid-19 a partir de operações e manutenção; produção de Equipamentos de Proteção Individual-EPIs; prototipagem e fabricação de ventiladores mecânicos pulmonares invasivos e não invasivos e seus componentes', coordenado pelo professor Jarbas Silveira, objetiva desenvolver o protótipo de um respirador de baixo custo e fácil manutenção para operar nas unidades de saúde do Estado.
O projeto 'Combate à Covid-19 a partir de operações e manutenção; produção de Equipamentos de Proteção Individual-EPIs; prototipagem e fabricação de ventiladores mecânicos pulmonares invasivos e não invasivos e seus componentes', coordenado pelo professor Jarbas Silveira, objetiva desenvolver o protótipo de um respirador de baixo custo e fácil manutenção para operar nas unidades de saúde do Estado.
A pesquisa é uma das apoiadas pela linha emergencial de combate à Pandemia do Novo Coronavírus, lançada em abril último pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), e conta com a parceria da Escola de Saúde Pública (ESP/CE); do Serviço Nacioonal de Aprendizagem Industrial (Senai); da Universidade Federal do Ceará (UFC) e outras instituições locais voluntárias.
De acordo com Jarbas Silveira, o projeto foi concebido a partir de um protótipo que usa válvulas simples combinadas de controles, malhas fechadas, sistemas de medições e de realimentação. “O processo aplica, em seu funcionamento, todo o rigor que um equipamento dessa natureza exige”, afirma ele.
De acordo com Jarbas Silveira, o projeto foi concebido a partir de um protótipo que usa válvulas simples combinadas de controles, malhas fechadas, sistemas de medições e de realimentação. “O processo aplica, em seu funcionamento, todo o rigor que um equipamento dessa natureza exige”, afirma ele.
O respirador está em fase de desenvolvimento e testes de funções e foi um marco para a pesquisa local por ter sido realizado em tempo recorde. De acordo com os responsáveis pela iniciativa, isso se deu pela união entre união entre ciência, tecnologia e inovação, um dos diferenciais do projeto: pesquisadores e agentes de Saúde trabalharam juntos na idealização e na construção do equipamento.
Uma das colaborações veio da equipe intensivistas e pneumologistas do superintendente da ESP/CE, Marcelo Alcântara. “Quando conseguimos garantir o padrão de rendimento que já existe em equipamentos similares do mercado, passamos a desenvolver, junto com a equipe do doutor Marcelo Alcântara, uma melhor interface para o manuseio dos profissionais da saúde e um sistema de pré-diagnósticos do paciente capaz de identificar como ele está reagindo naquela fase da doença”, afirma Jarbas Silveira.
De acordo com o pesquisador, uma preocupação da equipe foi procurar, no processo de execução, soluções para limitações ou indisponibilidades de peças no momento (considerando a demanda mundial por respiradores artificiais). Além disso, ela está trabalhando as redundâncias do equipamento em variadas técnicas de tolerância a falhas, com o objetivo de deixá-lo o mais seguro possível.
Atualmente o projeto está na fase de elaboração da metodologia de pré-diagnóstico do equipamento. A expectativa é que em aproximadamente três meses o respirador possa entrar em fase de produção e atender instituições locais. “Se analisarmos um processo convencional, estamos progredindo em um tempo bastante curto, porque se trata de um projeto complexo e que exige cautela e sempre terá uma dependência de testes, ajustes e comprovações”, explica Jarbas Silvceira.
Em relação às expectativas de preço e de lançamento de um produto final no mercado, estão sendo detalhados os investimentos necessários e as participações de propriedade intelectual, para então propor parcerias com instituições interessadas que podem acelerar o prazo de finalização já estimado. A Mallory (empresa fabricante de eletrodomésticos), por exemplo, tem sido uma das parceiras e está investindo na iniciativa, com valores doados ao Senai para atender a Central de Recuperação de Respiradores e o desenvolvimento do respirador.
Uma das colaborações veio da equipe intensivistas e pneumologistas do superintendente da ESP/CE, Marcelo Alcântara. “Quando conseguimos garantir o padrão de rendimento que já existe em equipamentos similares do mercado, passamos a desenvolver, junto com a equipe do doutor Marcelo Alcântara, uma melhor interface para o manuseio dos profissionais da saúde e um sistema de pré-diagnósticos do paciente capaz de identificar como ele está reagindo naquela fase da doença”, afirma Jarbas Silveira.
De acordo com o pesquisador, uma preocupação da equipe foi procurar, no processo de execução, soluções para limitações ou indisponibilidades de peças no momento (considerando a demanda mundial por respiradores artificiais). Além disso, ela está trabalhando as redundâncias do equipamento em variadas técnicas de tolerância a falhas, com o objetivo de deixá-lo o mais seguro possível.
Atualmente o projeto está na fase de elaboração da metodologia de pré-diagnóstico do equipamento. A expectativa é que em aproximadamente três meses o respirador possa entrar em fase de produção e atender instituições locais. “Se analisarmos um processo convencional, estamos progredindo em um tempo bastante curto, porque se trata de um projeto complexo e que exige cautela e sempre terá uma dependência de testes, ajustes e comprovações”, explica Jarbas Silvceira.
Em relação às expectativas de preço e de lançamento de um produto final no mercado, estão sendo detalhados os investimentos necessários e as participações de propriedade intelectual, para então propor parcerias com instituições interessadas que podem acelerar o prazo de finalização já estimado. A Mallory (empresa fabricante de eletrodomésticos), por exemplo, tem sido uma das parceiras e está investindo na iniciativa, com valores doados ao Senai para atender a Central de Recuperação de Respiradores e o desenvolvimento do respirador.
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