Foram três dias de intensa e variada programação virtual nos Encontros Universitários 2020, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ao fim do evento, a avaliação é de que a comunidade universitária superou os desafios colocados pela conjuntura e conseguiu realizar uma edição histórica ‒ a primeira totalmente on-line. Mais que isso: o êxito da experiência deixará importante contribuição para as próximas edições.
"Os Encontros Universitários em Fortaleza extrapolaram as fronteiras do Campus do Pici e chegaram a todos os lugares do mundo. E tudo que fizemos continuará on-line para que mais pessoas possam ver, curtir, comentar e compartilhar a produção da nossa Universidade. Sempre tive a certeza absoluta e responsável que essa edição seria bem suscedida. Ela entrou para a história, deixando um precioso legado do uso das tecnologias para a promoção da ciência”, analisa o reitor Cândido Albuquerque.
A perspectiva, segundo ele, é que as edições futuras do evento, que é o maior da Universidade, adotem um modelo híbrido, a fim de aproveitar ainda mais as potencialidades das tecnologia da informação e da comunicação (TICs). "A UFC se reinventou e se superou. Os próximos Encontros, ainda que sejam presenciais ‒ e certamente serão ‒, terão uma versão virtual, porque isso dará maior amplitude”, antecipa.
De acordo com o reitor, é preciso ter em mente que as ferramentas virtuais não são antagônicas, mas sim parceiras das atividades presenciais e das práticas pedagógicas, além de promoverem mais inclusão e maior interação entre as universidades.
"Os Encontros Universitários em Fortaleza extrapolaram as fronteiras do Campus do Pici e chegaram a todos os lugares do mundo. E tudo que fizemos continuará on-line para que mais pessoas possam ver, curtir, comentar e compartilhar a produção da nossa Universidade. Sempre tive a certeza absoluta e responsável que essa edição seria bem suscedida. Ela entrou para a história, deixando um precioso legado do uso das tecnologias para a promoção da ciência”, analisa o reitor Cândido Albuquerque.
A perspectiva, segundo ele, é que as edições futuras do evento, que é o maior da Universidade, adotem um modelo híbrido, a fim de aproveitar ainda mais as potencialidades das tecnologia da informação e da comunicação (TICs). "A UFC se reinventou e se superou. Os próximos Encontros, ainda que sejam presenciais ‒ e certamente serão ‒, terão uma versão virtual, porque isso dará maior amplitude”, antecipa.
De acordo com o reitor, é preciso ter em mente que as ferramentas virtuais não são antagônicas, mas sim parceiras das atividades presenciais e das práticas pedagógicas, além de promoverem mais inclusão e maior interação entre as universidades.
“Parabéns à UFC e a todos que participaram da realização dos Encontros Universitários: estudantes, gestores, professores e técnicos. Houve uma mobilização da Universidade como um todo. As mais otimistas expectativas de sucesso foram ultrapassadas. Isso se deve ao comprometimento e ao envolvimento de toda a comunidade universitária. Estamos muito orgulhosos da capacidade da UFC de se superar e de realizar esses Encontros, que certamente servirão de modelo para outras universidades”, concluiu o reitor.
ALCANCE E PARTICIPAÇÃO ‒ A expressiva quantidade de pessoas nas salas virtuais, lives e videoconferências surpreendeu positivamente a organização dos Encontros, que este ano ficou a cargo da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE). As palestras, que estão disponíveis no canal dos EU 2019 no YouTube, tiveram média de cerca de 500 usuários únicos durante a apresentação. As lives do VI Encontro de Cultura Artística, transmitidas no perfil da Secretaria de Cultura Artística (SECULT-ARTE/UFC) no Instagram, tinham mais de 2 mil visualizações até o meio-dia desta sexta-feira (22).
Outro destaque na programação, as oficinas “lotaram” as salas virtuais, com transmissões que chegaram a reunir até 250 pessoas ao mesmo tempo (número verificado na oficina sobre Imposto de Renda). As apresentações orais também tiveram ampla participação dos alunos, com sessões que reuniram até 75 pessoas por sala virtual, número que não seria possível alcançar no modelo dos Encontros anteriores.
MÉTRICAS ‒ Segundo a ferramenta de métricas Google Analytics, 10.253 diferentes usuários acessaram o site eu2019.ufc.br nos três dias de evento. Foram 314.294 páginas acessadas. O recorte dos usuários por faixa etária é o seguinte: 18 a 24 anos (27,5%); 25 a 34 anos (33,5%); 35 a 44 anos (15,5%); 45 a 54 anos (12,5%); mais de 55 anos (11%). A maior parte dos acessos foi realizada com uso do celular (52,6%).
De acordo com a plataforma Bit.ly, até às 19 horas desta sexta-feira (22), 4.753 pessoas acessaram os links amigáveis criados pela Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional (CCSMI) para promover as três palestras do evento: 2.032 (palestra de Márcia Castro); 1.622 (palestra de Marcos Lisboa) e 1.099 (palestra de André Lemos). Em relação às sessões temáticas, os links criados pela Coordenadoria registraram 3.563 acessos às nove salas.
ENCERRAMENTO ‒ Nesta sexta-feira (22), último dia do evento, 1.579 participantes ‒ entre estudantes, servidores técnico-administrativos e professores ‒ se dividiram em 43 salas para as apresentações orais. A estudante Emanuela Gueiros, do Curso de Enfermagem, compartilhou seu relato de experiência na prevenção de infecções em crianças da educação infantil. Para ela, participar dos Encontros foi um desafio diante do atual contexto de pandemia e das dificuldades de acesso à Internet, mas ainda assim foi uma participação proveitosa.
“Tive a oportunidade de assistir a algumas apresentações orais, comentar posters e assistir às palestras nas quais pude agregar conhecimento”, destacou Emanuela. “Deixo meu agradecimento e parabenizo a equipe de organização do evento que sempre esteve à disposição para ajudar os alunos”.
OFICINAS – O terceiro dia de oficinas dos EU 2019 envolveu debates em torno de inovação tecnológica e propriedade intelectual. A oficina "Café & P. I. & inovação: um bate-papo sobre a importância da propriedade intelectual nos processos de inovação da UFC", contou com os pesquisadores Ana Carolina Matos e Lívia Lima, da UFC Inova; Bruno Matos, da Pró-Reitoria de Relações Internacionais e Desenvolvimento Institucional (PROINTER); e Fabio Barros, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Além das discussões teóricas sobre patentes, a oficina detalhou os processos de proteção da propriedade intelectual na UFC.
“Com a nossa atuação, a gente devolve para a sociedade o que foi desenvolvido na Universidade. Atualmente possuímos 351 tecnologias protegidas, sendo delas 332 patentes, 18 registros de softwares e dois desenhos industriais. Há ainda 16 patentes na fila para serem registradas”, destacou Lívia Lima, da UFC Inova.
Na oficina "Profissional do futuro: aproximação das demandas industriais às demandas educacionais – setores confecção, calçados, saúde, turismo e economia criativa", foram convidados o pesquisador Carlos César de Oliveira Lacerda, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), e as engenheiras Byanca Pinheiro Augusto e Laís Marques Moreira, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
Pautaram as discussões a automação de experiências,a realidade virtual e a personalização da experiência realizada pelas empresas junto aos consumidores. “Quando falamos de perfil do profissional do futuro, falamos de um conjunto de capacidades técnicas para atividades hoje inexistentes ou embrionárias”, enfatizou Byanca Augusto, da Fiec.
A programação de oficinas encerrou às 18h, com uma aula de meditação ministrada pela professora Lúcia Rejane Barontini, docente aposentada do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) da UFC e instrutora de ioga na Associação Arte de Viver.
ALCANCE E PARTICIPAÇÃO ‒ A expressiva quantidade de pessoas nas salas virtuais, lives e videoconferências surpreendeu positivamente a organização dos Encontros, que este ano ficou a cargo da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE). As palestras, que estão disponíveis no canal dos EU 2019 no YouTube, tiveram média de cerca de 500 usuários únicos durante a apresentação. As lives do VI Encontro de Cultura Artística, transmitidas no perfil da Secretaria de Cultura Artística (SECULT-ARTE/UFC) no Instagram, tinham mais de 2 mil visualizações até o meio-dia desta sexta-feira (22).
Outro destaque na programação, as oficinas “lotaram” as salas virtuais, com transmissões que chegaram a reunir até 250 pessoas ao mesmo tempo (número verificado na oficina sobre Imposto de Renda). As apresentações orais também tiveram ampla participação dos alunos, com sessões que reuniram até 75 pessoas por sala virtual, número que não seria possível alcançar no modelo dos Encontros anteriores.
MÉTRICAS ‒ Segundo a ferramenta de métricas Google Analytics, 10.253 diferentes usuários acessaram o site eu2019.ufc.br nos três dias de evento. Foram 314.294 páginas acessadas. O recorte dos usuários por faixa etária é o seguinte: 18 a 24 anos (27,5%); 25 a 34 anos (33,5%); 35 a 44 anos (15,5%); 45 a 54 anos (12,5%); mais de 55 anos (11%). A maior parte dos acessos foi realizada com uso do celular (52,6%).
De acordo com a plataforma Bit.ly, até às 19 horas desta sexta-feira (22), 4.753 pessoas acessaram os links amigáveis criados pela Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional (CCSMI) para promover as três palestras do evento: 2.032 (palestra de Márcia Castro); 1.622 (palestra de Marcos Lisboa) e 1.099 (palestra de André Lemos). Em relação às sessões temáticas, os links criados pela Coordenadoria registraram 3.563 acessos às nove salas.
ENCERRAMENTO ‒ Nesta sexta-feira (22), último dia do evento, 1.579 participantes ‒ entre estudantes, servidores técnico-administrativos e professores ‒ se dividiram em 43 salas para as apresentações orais. A estudante Emanuela Gueiros, do Curso de Enfermagem, compartilhou seu relato de experiência na prevenção de infecções em crianças da educação infantil. Para ela, participar dos Encontros foi um desafio diante do atual contexto de pandemia e das dificuldades de acesso à Internet, mas ainda assim foi uma participação proveitosa.
“Tive a oportunidade de assistir a algumas apresentações orais, comentar posters e assistir às palestras nas quais pude agregar conhecimento”, destacou Emanuela. “Deixo meu agradecimento e parabenizo a equipe de organização do evento que sempre esteve à disposição para ajudar os alunos”.
OFICINAS – O terceiro dia de oficinas dos EU 2019 envolveu debates em torno de inovação tecnológica e propriedade intelectual. A oficina "Café & P. I. & inovação: um bate-papo sobre a importância da propriedade intelectual nos processos de inovação da UFC", contou com os pesquisadores Ana Carolina Matos e Lívia Lima, da UFC Inova; Bruno Matos, da Pró-Reitoria de Relações Internacionais e Desenvolvimento Institucional (PROINTER); e Fabio Barros, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Além das discussões teóricas sobre patentes, a oficina detalhou os processos de proteção da propriedade intelectual na UFC.
“Com a nossa atuação, a gente devolve para a sociedade o que foi desenvolvido na Universidade. Atualmente possuímos 351 tecnologias protegidas, sendo delas 332 patentes, 18 registros de softwares e dois desenhos industriais. Há ainda 16 patentes na fila para serem registradas”, destacou Lívia Lima, da UFC Inova.
Na oficina "Profissional do futuro: aproximação das demandas industriais às demandas educacionais – setores confecção, calçados, saúde, turismo e economia criativa", foram convidados o pesquisador Carlos César de Oliveira Lacerda, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), e as engenheiras Byanca Pinheiro Augusto e Laís Marques Moreira, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
Pautaram as discussões a automação de experiências,a realidade virtual e a personalização da experiência realizada pelas empresas junto aos consumidores. “Quando falamos de perfil do profissional do futuro, falamos de um conjunto de capacidades técnicas para atividades hoje inexistentes ou embrionárias”, enfatizou Byanca Augusto, da Fiec.
A programação de oficinas encerrou às 18h, com uma aula de meditação ministrada pela professora Lúcia Rejane Barontini, docente aposentada do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) da UFC e instrutora de ioga na Associação Arte de Viver.
LIVES – A programação de lives do VI Encontro de Cultura Artística da UFC teve início, na manhã desta sexta-feira (22), com uma transmissão sobre o espetáculo Um fio por vez, da Companhia de Dança do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES/UFC).
Mediado pela Profª Tatiana Zylberberg, coordenadora do projeto de extensão Mulheres e Novelos: por mais corpos com saúde e menos dor, o bate-papo recebeu convidados envolvidos na concepção do espetáculo, resultado do trabalho de conclusão de curso da egressa Tanara Alves. “Nosso objetivo foi o de mostrar, dançando, de uma forma mais sensível, a questão da endometriose. Para isso, contamos com vozes reais de mulheres que fazem parte do projeto Mulheres e Novelos”, contou Tanara.
O depoimento final foi de Danielle Marques Lima, paciente com endometriose que integra o projeto Mulheres e Novelos. “A doença é muito desafiadora e entrar para o projeto foi um momento importante porque aprendi a lidar com a endometriose e a cuidar de mim mesma. Sou muito grata por isso”, disse.
DIVERSIDADE CULTURAL – As transmissões da tarde de hoje (22) se iniciaram com o projeto ArteLive ‒ Oficina de desenho e aquarela, apresentado pelo museólogo Saulo Moreno e a equipe de bolsistas do Museu de Arte da UFC (MAUC). Ao longo de uma hora, Andressa Chaves, Eliel Vitor e Gabriel Eleutério mostraram aos participantes técnicas de desenho tendo como inspiração obras do acervo do museu. Dentre os exercícios estava a decomposição das formas retratadas, baseada na obra “Vaqueiro”, do pintor cearense Raimundo Cela, um dos mais antigos na coleção do museu, como destacou Saulo Moreno.
A poesia também esteve presente na live “Sarau em Casa”, com integrantes do grupo Verso de Boca. Entre os poemas trazidos ao público estavam “Motivo”, de Cecília Meireles; “Contracanto”, de Roberto Pontes; e “Subversiva”, de Ferreira Gullar. Ocorreram também relatos de experiências dos estudantes do projeto. A música foi ainda atração da live, uma das canções que o público pôde conferir foi “Fanatismo”, de Raimundo Fagner e Florbela Espanca, executada por Tory Teixeira.
Encerrando as lives artísticas ocorreram duas apresentações musicais: o cantor Mateus Amorim trouxe um repertório de clássicos pop, MPB e canções autorais em português, inglês e francês; e o DJ Nuvem apresentou o espetáculo “Brasil, sua música lhe representa”.
Com informações da Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC.
Mediado pela Profª Tatiana Zylberberg, coordenadora do projeto de extensão Mulheres e Novelos: por mais corpos com saúde e menos dor, o bate-papo recebeu convidados envolvidos na concepção do espetáculo, resultado do trabalho de conclusão de curso da egressa Tanara Alves. “Nosso objetivo foi o de mostrar, dançando, de uma forma mais sensível, a questão da endometriose. Para isso, contamos com vozes reais de mulheres que fazem parte do projeto Mulheres e Novelos”, contou Tanara.
O depoimento final foi de Danielle Marques Lima, paciente com endometriose que integra o projeto Mulheres e Novelos. “A doença é muito desafiadora e entrar para o projeto foi um momento importante porque aprendi a lidar com a endometriose e a cuidar de mim mesma. Sou muito grata por isso”, disse.
DIVERSIDADE CULTURAL – As transmissões da tarde de hoje (22) se iniciaram com o projeto ArteLive ‒ Oficina de desenho e aquarela, apresentado pelo museólogo Saulo Moreno e a equipe de bolsistas do Museu de Arte da UFC (MAUC). Ao longo de uma hora, Andressa Chaves, Eliel Vitor e Gabriel Eleutério mostraram aos participantes técnicas de desenho tendo como inspiração obras do acervo do museu. Dentre os exercícios estava a decomposição das formas retratadas, baseada na obra “Vaqueiro”, do pintor cearense Raimundo Cela, um dos mais antigos na coleção do museu, como destacou Saulo Moreno.
A poesia também esteve presente na live “Sarau em Casa”, com integrantes do grupo Verso de Boca. Entre os poemas trazidos ao público estavam “Motivo”, de Cecília Meireles; “Contracanto”, de Roberto Pontes; e “Subversiva”, de Ferreira Gullar. Ocorreram também relatos de experiências dos estudantes do projeto. A música foi ainda atração da live, uma das canções que o público pôde conferir foi “Fanatismo”, de Raimundo Fagner e Florbela Espanca, executada por Tory Teixeira.
Encerrando as lives artísticas ocorreram duas apresentações musicais: o cantor Mateus Amorim trouxe um repertório de clássicos pop, MPB e canções autorais em português, inglês e francês; e o DJ Nuvem apresentou o espetáculo “Brasil, sua música lhe representa”.
Com informações da Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC.
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