A Prefeitura de Fortaleza, em parceria com o Governo do Ceará, segue intensificando o enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus. Durante entrevista coletiva virtual, foram compartilhadas, na noite desta quinta-feira (2), medidas preventivas e assistenciais relativas à Covid-19.
Na oportunidade, a secretária da Saúde de Fortaleza, Joana Maciel (foto), e o titular da Secretaria da Saúde do Estado, Doutor Cabeto, traçaram o atual panorama local. O intuito da proposta, além de garantir a transparência, foi esclarecer dúvidas frequentes e assegurar a efetividade das ações implantadas e em implantação.
O gerente da Vigilância Epidemiológica de Fortaleza, Antônio Lima, detalhou os dados recém-divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Até o momento, 413 pessoas estão acometidas pela Covid-19 na Capital e 50 bairros já registram casos confirmados da doença, despertando a atenção da gestão.
“Os primeiros casos registrados em Fortaleza estiveram, inicialmente, concentrados em regiões centrais, predominantemente compostas pelos bairros da Regional II. A epidemia, portanto, foi iniciada com casos importados. Hoje, já se percebe uma dispersão em velocidade moderada para diversos territórios da Cidade. O isolamento, no entanto, está garantindo a lentificação da dispersão. O cenário poderia ser ainda mais grave”, garantiu.
Das 21 mortes confirmadas no Estado, 17 foram em Fortaleza. “Estamos investigando as circunstâncias de cada um dos óbitos para aprender com cada um deles. Nosso objetivo é reduzi-los ao máximo”, acrescentou Doutor Cabeto.
Ainda de acordo com o titular da Sesa, os níveis de mortalidade no Ceará oscilam entre 1 e 2%. Conforme o gestor, o Estado tem expandido as notificações, realizando cerca de 400 exames por dia no Ceará. “O objetivo é entregar aos especialistas e à sociedade a realidade mais fidedigna, considerando a importância epidemiológica e individual. A vida das pessoas importa”, declarou.
Nessa perspectiva, a secretária da Saúde de Fortaleza, Joana Maciel, classificou as medidas preventivas como essenciais, defendendo a continuidade do isolamento social. “A prevenção é a nossa melhor alternativa, mas é fundamental que a população, ao apresentar sintomas, saiba como e onde procurar assistência. Os grupos de risco são a nossa maior preocupação, mas pacientes em geral com sintomas gripais persistentes, como tosse ou febre por mais de três dias, associados à falta de ar, devem procurar as nossas unidades”, alertou.
Na oportunidade, a titular da SMS reforçou as ações desprendidas pela Prefeitura de Fortaleza e pelo Governo do Estado visando ao enfrentamento ao cenário vigente. “Nós estamos ampliando o número de leitos Municipais e Estaduais. Em Fortaleza, estamos fortalecendo todos os pontos de atenção, incluindo postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais”, disse.
O cenário assistencial vem sendo fortalecido por meio da atuação de 75 novos médicos distribuídos pelos postos de saúde da Capital. Paralelamente, até o dia 10 de abril, cinco UPAs municipais serão equipadas com novos leitos, totalizando 140 unidades de observação. “Nesta quinta-feira, a UPA do Edson Queiroz já recebeu 20 novos leitos desta leva. A implantação dos demais será gradativa ao longo dos próximos dias”, anunciou.
Além do Hospital Leonardo da Vinci, entregue pelo Governo do Estado, o Instituto Dr. José Frota 2 (IJF2) e o hospital emergencial em construção no Estádio Presidente Vargas reforçarão a atenção aos pacientes diagnosticados. “Já temos 20 leitos de UTI entregues no IJF2. Até sábado, serão 30. Até o final de maio, 175. Os pacientes de maior complexidade serão devidamente assistidos. Já o Hospital do PV poderá oferecer até 306 leitos para casos de baixa e média complexidade”, detalhou.
Logística de atendimento - A secretária Joana Maciel enfatizou a logística de atendimento disponibilizada, orientando a população sobre a porta de entrada para os atendimentos iniciais, ofertados pelos postos de saúde e pelas UPAs. “Nossos hospitais não terão pronto socorro. Os pacientes deverão procurar inicialmente os postos de saúde e as UPAs. Havendo necessidade, serão encaminhados mediante regulação em ambulâncias do Samu”, esclareceu.
Por meio de parceria com o Sopai, serão disponibilizados, ainda, 50 novos leitos infantis voltados à internação. Ainda de acordo com Joana, a capacidade instalada em Fortaleza, em perspectiva geral, chegará a 661 novos leitos. “Poderemos chegar a 471 de UTI neste primeiro período. Número passível de ampliação dependendo da necessidade”, finalizou.
Na oportunidade, a secretária da Saúde de Fortaleza, Joana Maciel (foto), e o titular da Secretaria da Saúde do Estado, Doutor Cabeto, traçaram o atual panorama local. O intuito da proposta, além de garantir a transparência, foi esclarecer dúvidas frequentes e assegurar a efetividade das ações implantadas e em implantação.
O gerente da Vigilância Epidemiológica de Fortaleza, Antônio Lima, detalhou os dados recém-divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Até o momento, 413 pessoas estão acometidas pela Covid-19 na Capital e 50 bairros já registram casos confirmados da doença, despertando a atenção da gestão.
Os pacientes com sintomas de Covid-19 devem procurar inicialmente os postos de saúde e as UPAs. Havendo necessidade, serão encaminhados, mediante regulação, em ambulâncias do Samu
“Os primeiros casos registrados em Fortaleza estiveram, inicialmente, concentrados em regiões centrais, predominantemente compostas pelos bairros da Regional II. A epidemia, portanto, foi iniciada com casos importados. Hoje, já se percebe uma dispersão em velocidade moderada para diversos territórios da Cidade. O isolamento, no entanto, está garantindo a lentificação da dispersão. O cenário poderia ser ainda mais grave”, garantiu.
Das 21 mortes confirmadas no Estado, 17 foram em Fortaleza. “Estamos investigando as circunstâncias de cada um dos óbitos para aprender com cada um deles. Nosso objetivo é reduzi-los ao máximo”, acrescentou Doutor Cabeto.
Ainda de acordo com o titular da Sesa, os níveis de mortalidade no Ceará oscilam entre 1 e 2%. Conforme o gestor, o Estado tem expandido as notificações, realizando cerca de 400 exames por dia no Ceará. “O objetivo é entregar aos especialistas e à sociedade a realidade mais fidedigna, considerando a importância epidemiológica e individual. A vida das pessoas importa”, declarou.
Nessa perspectiva, a secretária da Saúde de Fortaleza, Joana Maciel, classificou as medidas preventivas como essenciais, defendendo a continuidade do isolamento social. “A prevenção é a nossa melhor alternativa, mas é fundamental que a população, ao apresentar sintomas, saiba como e onde procurar assistência. Os grupos de risco são a nossa maior preocupação, mas pacientes em geral com sintomas gripais persistentes, como tosse ou febre por mais de três dias, associados à falta de ar, devem procurar as nossas unidades”, alertou.
Na oportunidade, a titular da SMS reforçou as ações desprendidas pela Prefeitura de Fortaleza e pelo Governo do Estado visando ao enfrentamento ao cenário vigente. “Nós estamos ampliando o número de leitos Municipais e Estaduais. Em Fortaleza, estamos fortalecendo todos os pontos de atenção, incluindo postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais”, disse.
O cenário assistencial vem sendo fortalecido por meio da atuação de 75 novos médicos distribuídos pelos postos de saúde da Capital. Paralelamente, até o dia 10 de abril, cinco UPAs municipais serão equipadas com novos leitos, totalizando 140 unidades de observação. “Nesta quinta-feira, a UPA do Edson Queiroz já recebeu 20 novos leitos desta leva. A implantação dos demais será gradativa ao longo dos próximos dias”, anunciou.
Além do Hospital Leonardo da Vinci, entregue pelo Governo do Estado, o Instituto Dr. José Frota 2 (IJF2) e o hospital emergencial em construção no Estádio Presidente Vargas reforçarão a atenção aos pacientes diagnosticados. “Já temos 20 leitos de UTI entregues no IJF2. Até sábado, serão 30. Até o final de maio, 175. Os pacientes de maior complexidade serão devidamente assistidos. Já o Hospital do PV poderá oferecer até 306 leitos para casos de baixa e média complexidade”, detalhou.
Logística de atendimento - A secretária Joana Maciel enfatizou a logística de atendimento disponibilizada, orientando a população sobre a porta de entrada para os atendimentos iniciais, ofertados pelos postos de saúde e pelas UPAs. “Nossos hospitais não terão pronto socorro. Os pacientes deverão procurar inicialmente os postos de saúde e as UPAs. Havendo necessidade, serão encaminhados mediante regulação em ambulâncias do Samu”, esclareceu.
Por meio de parceria com o Sopai, serão disponibilizados, ainda, 50 novos leitos infantis voltados à internação. Ainda de acordo com Joana, a capacidade instalada em Fortaleza, em perspectiva geral, chegará a 661 novos leitos. “Poderemos chegar a 471 de UTI neste primeiro período. Número passível de ampliação dependendo da necessidade”, finalizou.
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