Através de nota oficial a Boeing anunciou neste sábado (25) que rescindiu contrato com a fabricante brasileira de aeronaves Embraer pelo qual as empresas planejavam criar uma joint venture (nova empresa) na área de aviação comercial da empresa brasileira e uma segunda joint venture para desenvolver novos mercados para a aeronave de transporte aéreo médio e mobilidade C-390 Millenium.
A Boeing afirma que, pelo acordo, 24 de abril de 2020 era a data limite inicial para rescisão, passível de extensão por qualquer uma das partes, caso algumas condições fossem cumpridas. A Boeing exerceu seu direito de rescindir após a Embraer não ter atendido às condições necessárias, afirmou.
“A Boeing trabalhou diligentemente nos últimos dois anos para concluir a transação com a Embraer. Há vários meses temos mantido negociações produtivas a respeito de condições do contrato que não foram atendidas, mas em última instância, essas negociações não foram bem-sucedidas. O objetivo de todos nós era resolver as pendências até a data de rescisão inicial, o que não aconteceu”, disse Marc Allen, presidente da Boeing para a parceria com a Embraer e operações do Grupo, na nota.
- Importantíssima vitória em meio a tanta tragédia e crise!
EMBRAER - Em nota na tarde deste sábado (25) a Embraer destaca:
"A Embraer acredita firmemente que a Boeing rescindiu indevidamente o Acordo Global da Operação (MTA) e fabricou falsas alegações como pretexto para tentar evitar seus compromissos de fechar a transação e pagar à Embraer o preço de compra de U$ 4,2 bilhões. A empresa acredita que a Boeing adotou um padrão sistemático de atraso e violações repetidas ao MTA, devido à falta de vontade em concluir a transação, sua condição financeira, ao 737 MAX e outros problemas comerciais e de reputação.
A Embraer acredita que está em total conformidade com suas obrigações previstas no MTA e que cumpriu todas as condições necessárias previstas até 24 de abril de 2020.
A empresa buscará todas as medidas cabíveis contra a Boeing pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da violação do MTA.
A Embraer se mantém uma empresa bem-sucedida, eficiente, diversificada e verticalmente integrada, com histórico de sucesso no atendimento a clientes com produtos e serviços, construídos em uma base sólida de recursos industriais e de engenharia. A empresa é uma exportadora e desenvolvedora de tecnologia, com atuação global em aviação de defesa, executiva e comercial.
Nossos funcionários continuarão a oferecer com muito orgulho aos nossos clientes produtos e serviços de alta qualidade dos quais dependem da Embraer, todos os dias.
Nossa história de mais de 50 anos está alinhada com muitas vitórias, mas também com alguns momentos difíceis. Todos eles foram superados. E é exatamente isso que vamos fazer novamente. Superar esses desafios com força e determinação".
“A Boeing trabalhou diligentemente nos últimos dois anos para concluir a transação com a Embraer. Há vários meses temos mantido negociações produtivas a respeito de condições do contrato que não foram atendidas, mas em última instância, essas negociações não foram bem-sucedidas. O objetivo de todos nós era resolver as pendências até a data de rescisão inicial, o que não aconteceu”, disse Marc Allen, presidente da Boeing para a parceria com a Embraer e operações do Grupo, na nota.
“É uma decepção profunda. Entretanto, chegamos a um ponto em que continuar negociando dentro do escopo do acordo não irá solucionar as questões pendentes”, complementou.
A parceria proposta entre a Boeing e a Embraer havia recebido aprovação incondicional de todas as autoridades regulatórias, exceto a Comissão Europeia.
De acordo com a nota, a Boeing e a Embraer irão manter o contrato vigente relativo à comercialização e manutenção conjunta da aeronave militar C-390 Millenium assinado em 2012 e ampliado em 2016.
Pelo acordo, a companhia norte-americana deteria 80% da divisão de aeronaves comerciais da fabricante brasileira, que ficaria com os 20% restantes.
CIRO - O presidenciável Ciro Gomes (PDT), que sempre criticou a negociação, disse:
A parceria proposta entre a Boeing e a Embraer havia recebido aprovação incondicional de todas as autoridades regulatórias, exceto a Comissão Europeia.
De acordo com a nota, a Boeing e a Embraer irão manter o contrato vigente relativo à comercialização e manutenção conjunta da aeronave militar C-390 Millenium assinado em 2012 e ampliado em 2016.
Pelo acordo, a companhia norte-americana deteria 80% da divisão de aeronaves comerciais da fabricante brasileira, que ficaria com os 20% restantes.
CIRO - O presidenciável Ciro Gomes (PDT), que sempre criticou a negociação, disse:
- Importantíssima vitória em meio a tanta tragédia e crise!
EMBRAER - Em nota na tarde deste sábado (25) a Embraer destaca:
"A Embraer acredita firmemente que a Boeing rescindiu indevidamente o Acordo Global da Operação (MTA) e fabricou falsas alegações como pretexto para tentar evitar seus compromissos de fechar a transação e pagar à Embraer o preço de compra de U$ 4,2 bilhões. A empresa acredita que a Boeing adotou um padrão sistemático de atraso e violações repetidas ao MTA, devido à falta de vontade em concluir a transação, sua condição financeira, ao 737 MAX e outros problemas comerciais e de reputação.
A Embraer acredita que está em total conformidade com suas obrigações previstas no MTA e que cumpriu todas as condições necessárias previstas até 24 de abril de 2020.
A empresa buscará todas as medidas cabíveis contra a Boeing pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da violação do MTA.
A Embraer se mantém uma empresa bem-sucedida, eficiente, diversificada e verticalmente integrada, com histórico de sucesso no atendimento a clientes com produtos e serviços, construídos em uma base sólida de recursos industriais e de engenharia. A empresa é uma exportadora e desenvolvedora de tecnologia, com atuação global em aviação de defesa, executiva e comercial.
Nossos funcionários continuarão a oferecer com muito orgulho aos nossos clientes produtos e serviços de alta qualidade dos quais dependem da Embraer, todos os dias.
Nossa história de mais de 50 anos está alinhada com muitas vitórias, mas também com alguns momentos difíceis. Todos eles foram superados. E é exatamente isso que vamos fazer novamente. Superar esses desafios com força e determinação".
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