O distanciamento social, que vem sendo adotado em muitas cidades do Brasil para tentar frear o avanço dos casos de Covid-19 no País, mantém famílias inteiras em casa o tempo todo. Com isso, aumentam as chances de acidentes domésticos ocorrerem, principalmente com crianças e idosos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dentre os fatores relacionados a acidentes domésticos está o ambiente físico.
Assim, casas pequenas com cozinhas e quartos apertadas são um fator que pode aumentar o risco de acidente. Mais ainda são as casas mal conservadas, com fiação, tubulação ou gás em mau estado, que representam o maior perigo. Segundo a entidade, os locais de acidentes mais frequentes são, nesta ordem: cozinha, banheiro, corredor, escada, quarto e sala.
A cozinha é perigosa porque é lá que queimaduras, cortes e intoxicações podem acontecer. A SBP recomenda que o botijão de gás fique do lado de fora da casa, que tomadas elétricas sejam protegidas e os fios presos, materiais de limpeza devem estar fora do alcance das crianças, assim como objetos cortantes, tais como facas, garfos, pratos e copos de vidro, saca rolhas e espetos. Esses utensílios devem ser guardados em gavetas ou armários com travas.
Nos banheiros, os cosméticos, medicamentos e aparelhos elétricos devem ser mantidos longe do alcance das crianças. O piso deve ser mantido seco e com tapetes antiderrapantes. A fiação do chuveiro deve estar em bom estado e presas no alto. No quarto das crianças, as tomadas devem ter protetores, os móveis não devem ter cantos pontiagudos e os brinquedos devem ser guardados em ordem, para evitar quedas. As janelas devem ter proteção, como telas.
Idosos - Uma casa com pessoas acima de 65 anos requer ainda mais cuidados para evitar acidentes. As quedas são mais frequente. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), um terço dos idosos acima dos 65 anos sofre, a cada ano, pelo menos uma queda. E quanto mais o tempo passa, maior o risco de queda.
Um estudo realizado pela doutora em gerontologia biomédica Iride Caberlon e divulgado pela SBGG mostra que alguns fatores podem causar ou aumentar o risco de quedas dentro de casa. Iluminação insuficiente nos cômodos, superfícies irregulares, pisos escorregadios, objetos espalhados na área de circulação, tapetes soltos, móveis instáveis, camas altas, sofás, cadeiras e vaso sanitário baixo e prateleiras de difícil alcance.
Além disso, o uso de calçados ou chinelos em más condições ou mal adaptados aos pés e solado escorregadio, bem como bengalas e andadores inadequados ou mal adaptados também podem provocar quedas. “Para a prevenção relativa a estes fatores o mais importante é adequar e manter uma casa segura, a qual deve sofrer adequações continuas, conforme as alterações das condições de saúde da pessoa idosa ao longo do período da longevidade”, diz o estudo.
A cozinha é perigosa porque é lá que queimaduras, cortes e intoxicações podem acontecer. A SBP recomenda que o botijão de gás fique do lado de fora da casa, que tomadas elétricas sejam protegidas e os fios presos, materiais de limpeza devem estar fora do alcance das crianças, assim como objetos cortantes, tais como facas, garfos, pratos e copos de vidro, saca rolhas e espetos. Esses utensílios devem ser guardados em gavetas ou armários com travas.
Nos banheiros, os cosméticos, medicamentos e aparelhos elétricos devem ser mantidos longe do alcance das crianças. O piso deve ser mantido seco e com tapetes antiderrapantes. A fiação do chuveiro deve estar em bom estado e presas no alto. No quarto das crianças, as tomadas devem ter protetores, os móveis não devem ter cantos pontiagudos e os brinquedos devem ser guardados em ordem, para evitar quedas. As janelas devem ter proteção, como telas.
Idosos - Uma casa com pessoas acima de 65 anos requer ainda mais cuidados para evitar acidentes. As quedas são mais frequente. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), um terço dos idosos acima dos 65 anos sofre, a cada ano, pelo menos uma queda. E quanto mais o tempo passa, maior o risco de queda.
Um estudo realizado pela doutora em gerontologia biomédica Iride Caberlon e divulgado pela SBGG mostra que alguns fatores podem causar ou aumentar o risco de quedas dentro de casa. Iluminação insuficiente nos cômodos, superfícies irregulares, pisos escorregadios, objetos espalhados na área de circulação, tapetes soltos, móveis instáveis, camas altas, sofás, cadeiras e vaso sanitário baixo e prateleiras de difícil alcance.
Além disso, o uso de calçados ou chinelos em más condições ou mal adaptados aos pés e solado escorregadio, bem como bengalas e andadores inadequados ou mal adaptados também podem provocar quedas. “Para a prevenção relativa a estes fatores o mais importante é adequar e manter uma casa segura, a qual deve sofrer adequações continuas, conforme as alterações das condições de saúde da pessoa idosa ao longo do período da longevidade”, diz o estudo.
Com informações e foto da Agência Brasil.
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