A Universidade Estadual do Ceará (Uece), em parceria com a Universidade de Montreal, Canadá, realiza a pesquisa 'Cidades Saudáveis e Sustentáveis: um ensaio clínico para o controle de Aedes no Brasil (Coesa)'. O trabalho de campo, nas residências de Fortaleza, foi iniciado em novembro de 2019.
Foram sorteadas 68 áreas da cidade, onde estão sendo coletados dados em domicílios que tenham crianças de dois a 12 anos. Bairros como Demócrito Rocha, Bela Vista, Henrique Jorge e Rodolfo Teófilo já receberam a visita das equipes.
O coordenador da pesquisa Coesa no Brasil e professor da Uece, Andrea Caprara, ressalta que se trata de “um projeto extremamente importante para entender a soroprevalência da Dengue na cidade de Fortaleza”. Ele enfatiza que a participação na pesquisa é voluntária. “A decisão é das famílias”. E lembra que, de forma gratuita, essas famílias recebem, posteriormente, o resultado do exame.
A coordenadora de campo, Kellyane Abreu, explica como o estudo é realizado.
O projeto é financiado pelo Governo Federal Canadense, por meio do Instituto Canadense de Pesquisa e Saúde, e coordenado pelo Instituto de Pesquisa em Saúde Pública, da Universidade de Montreal. A pesquisa no Brasil conta ainda com o apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF).
Próximos passos - Após a coleta desses dados de base será feito um novo sorteio e 34 dessas áreas vão receber as intervenções que serão desenvolvidas pela própria comunidade com o suporte da equipe de pesquisa. Os dados coletados serão apresentados à comunidade de maneira que ela olhe para a sua realidade em relação à dengue e, a partir disto, reflita e construa ações de enfrentamento do problema.
O coordenador da pesquisa Coesa no Brasil e professor da Uece, Andrea Caprara, ressalta que se trata de “um projeto extremamente importante para entender a soroprevalência da Dengue na cidade de Fortaleza”. Ele enfatiza que a participação na pesquisa é voluntária. “A decisão é das famílias”. E lembra que, de forma gratuita, essas famílias recebem, posteriormente, o resultado do exame.
A coordenadora de campo, Kellyane Abreu, explica como o estudo é realizado.
“A pesquisa passa porta a porta em que os coletores verificam se o domicílio tem os critérios para participar da pesquisa, sendo que um desses critérios é ter criança de dois a doze anos na casa. Quando o domicílio preenche os critérios de participação e aceita o convite para participar da pesquisa é agendado um retorno para a coleta, em que comparecem à casa um entrevistador e um(a) técnico(a) de enfermagem devidamente identificados. O entrevistador aplica o questionário e o técnico de enfermagem faz a coleta de exame para saber se a criança da casa, em algum momento da vida, teve dengue”. E esclarece, “a criança é a pessoa escolhida para fazer o exame porque ela tem menos chance de ter adoecido por dengue ao longo de sua vida”, destaca.
Até quarta (15) foram feitas 367 coletas. São necessárias mais de 5 mil. A Uece pede o engajamento da população para que a pesquisa seja concretizada, oferecendo, posteriormente, possíveis benefícios no controle da doença causada pelo Aedes aegypti.
Até quarta (15) foram feitas 367 coletas. São necessárias mais de 5 mil. A Uece pede o engajamento da população para que a pesquisa seja concretizada, oferecendo, posteriormente, possíveis benefícios no controle da doença causada pelo Aedes aegypti.
O projeto é financiado pelo Governo Federal Canadense, por meio do Instituto Canadense de Pesquisa e Saúde, e coordenado pelo Instituto de Pesquisa em Saúde Pública, da Universidade de Montreal. A pesquisa no Brasil conta ainda com o apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF).
Próximos passos - Após a coleta desses dados de base será feito um novo sorteio e 34 dessas áreas vão receber as intervenções que serão desenvolvidas pela própria comunidade com o suporte da equipe de pesquisa. Os dados coletados serão apresentados à comunidade de maneira que ela olhe para a sua realidade em relação à dengue e, a partir disto, reflita e construa ações de enfrentamento do problema.
As atividades poderão ser constituídas por campanhas de limpeza; intervenções para promover atividades de redução de criadouros de mosquitos; colaboração com serviços comunitários e municipais para melhorar coleta de lixo e cobrir lixeiras; visitas escolares; manifestações artísticas ou competições esportivas, dentre outras. O objetivo é identificar e mensurar o impacto dessa intervenção na redução dos casos deDengue.
Esclarecimento - Circula áudio no WhatsApp que instiga a dúvida quanto a credibilidade da pesquisa. Desta forma, a Uece ratifica ser o Coesa um estudo sério, realizado pela instituição, em parceria com a Universidade de Montreal (Canadá) e com apoio da Prefeitura de Fortaleza. Trata-se de uma pesquisa de campo que dá oportunidade para a saúde pública local. O trabalho dos coletores de dados, de realizar visitas casa a casa, é de extrema importância, pois é por meio da visita domiciliar que o projeto poderá ser tocado.
Com esse trabalho é que será possível identificar quais são as áreas de risco, quais são as áreas de maior probabilidade de transmissão da dengue e quais as melhores ações a serem tomadas para reduzir a incidência da doença. Quanto a forma de coleta para exame, o procedimento é feito por um (a) técnico(a) de enfermagem por meio do uso de lanceta, instrumento estéril, automático e descartável, sendo possível utilizá-lo somente uma vez, descartando qualquer risco para a saúde. Posteriormente, a família recebe o resultado do exame.
- Com informações e foto da Coordenadoria de Imprensa do Governo do Ceará.
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