A queda de um avião ucraniano perto da capital do Irã, Teerã, causou a morte de todas as pessoas que seguiam a bordo, de acordo com as autoridades de emergência iranianas. Seriam, pelo menos, 170 pessoas. As primeiras informações indicam problemas mecânicos como causas do acidente.
Pelo menos 170 pessoas, entre passageiros e tripulantes, seguiam a bordo do Boeing 737, que caiu pouco depois de decolar do Aeroporto Internacional Imam Khomeini, em Teerã. O avião tinha como destino a capital ucraniana Kiev.
A Cruz Vermelha iraniana adiantou que não há sobreviventes.
Segundo informação divulgada anteriormente pela televisão estatal iraniana, 180 pessoas seguiam a bordo.
O governo ucraniano já anunciou a criação de um grupo para investigar o acidente.
“O avião caiu cinco minutos depois de decolar, disse o porta-voz da aviação civil Reza Jafarzadeh. “O piloto não teve qualquer contato com a torre de controle e não anunciou qualquer situação de emergência antes do acidente”, acrescentou.
De acordo com Pir Hossein Kulivand, responsável pelos serviços de emergência do país, praticamente todos os ocupantes eram iranianos. Trinta e duas pessoas seriam de outras nacionalidades.
O aparelho da Ukraine International Airlines caiu em área agrícola, a sudoeste de Teerã, onde foi mobilizada uma equipe de investigação.
Um vídeo do acidente circulou na agência de notícias Isna. Mostrava um avião em chamas ainda no ar.
TENSÃO - São cada vez maiores as reações internacionais ao lançamento de mísseis iranianos contra duas bases aéreas que abrigam tropas norte-americanas no Iraque. Na Europa pede-se moderação e algumas nações decidiram retirar parte das tropas que tinham destacadas nesse país do Médio Oriente. A China pede a resolução do conflito pelo diálogo e, no Iraque, os líderes curdos pedem para não serem envolvidos nas rivalidades.
O Reino Unido apressou-se a condenar o ataque iraniano e classificou-o de “imprudente e perigoso”. “Condenamos o ataque às bases militares iraquianas que abrigam as forças da coligação, entre as quais britânicas”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab.
Também a Alemanha condenou “firmemente” a agressão do Irã. “Agora é decisivo não deixarmos essa espiral crescer ainda mais”, disse Annegret Kram-Karrenbauer, ministra alemã da Defesa. “Antes de mais nada, é preciso que os iranianos não provoquem nova escalada”.
Nessa terça-feira (7), o Governo Alemão decidiu transferir temporariamente parte das tropas que mantém no Iraque para bases na Jordânia e no Kuwait, por motivos de segurança.
As forças alemãs integram a coligação internacional comandada pelos Estados Unidos, que se encontra no Iraque e que tem como missão combater o grupo radical Estado Islâmico. A Alemanha participa da coligação com 415 soldados e transferiu agora 32.
Na França, uma fonte do governo adiantou que o país não pretende transferir nenhum dos 160 soldados que tem destacados no Iraque. Paris reiterou a importância de continuar o combate ao autoproclamado Estado Islâmico, mantendo simultaneamente o respeito pela soberania do Iraque.
"A França condena os ataques feitos, na noite de ontem, pelo Irã no Iraque contra forças da Coligação contra o Daesh [Estado Islâmico]. A prioridade é mais do que nunca a redução das tensões. O ciclo de violência deve ser interrompido", disse o chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian.
O Governo Italiano condenou os ataques e pediu, em comunicado, o alívio das tensões e o trabalho dos aliados europeus pelo diálogo.
Espanha
A Espanha anunciou nesta quarta-feira a transferência de uma parte dos seus militares destacados no Iraque para o Kuwait, por razões de segurança.
“Aqueles que estavam em posições mais arriscadas foram para o Kuwait”, explicou a vice-primeira-ministra espanhola, Carmen Calvo. No Iraque ficou “um número reduzido” de soldados espanhóis.
O Ministério da Defesa da Espanha assegurou que o contingente espanhol destacado no Iraque, que integra os militares portugueses no país, não sofreu qualquer ataque e que a situação está “calma e sem grandes alterações”.
O ministro português da Defesa, João Gomes Cravinho, assegurou que os 34 militares portugueses que se encontram na base de Besmayah, a 50 quilômetros de Bagdá, “estão bem” e que foram adotadas “medidas de proteção reforçadas no perímetro da base”.
China
A China também reagiu ao mais recente ataque, pedindo aos Estados Unidos e ao Irã que exerçam a moderação e resolvam a disputa por meio do diálogo. Pequim tem criticado os EUA pela escalada na tensão com o Irã.
“Não é do interesse de nenhuma das partes que a situação no Médio Oriente piore”, declarou o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, acrescentando que o país está em contato com Conselho de Segurança das Nações Unidas para tentar ajudar a solucionar o conflito.
Com informações da Agência Brasil e TV Pública de Portugal.
A Cruz Vermelha iraniana adiantou que não há sobreviventes.
Segundo informação divulgada anteriormente pela televisão estatal iraniana, 180 pessoas seguiam a bordo.
O governo ucraniano já anunciou a criação de um grupo para investigar o acidente.
“O avião caiu cinco minutos depois de decolar, disse o porta-voz da aviação civil Reza Jafarzadeh. “O piloto não teve qualquer contato com a torre de controle e não anunciou qualquer situação de emergência antes do acidente”, acrescentou.
De acordo com Pir Hossein Kulivand, responsável pelos serviços de emergência do país, praticamente todos os ocupantes eram iranianos. Trinta e duas pessoas seriam de outras nacionalidades.
O aparelho da Ukraine International Airlines caiu em área agrícola, a sudoeste de Teerã, onde foi mobilizada uma equipe de investigação.
Um vídeo do acidente circulou na agência de notícias Isna. Mostrava um avião em chamas ainda no ar.
TENSÃO - São cada vez maiores as reações internacionais ao lançamento de mísseis iranianos contra duas bases aéreas que abrigam tropas norte-americanas no Iraque. Na Europa pede-se moderação e algumas nações decidiram retirar parte das tropas que tinham destacadas nesse país do Médio Oriente. A China pede a resolução do conflito pelo diálogo e, no Iraque, os líderes curdos pedem para não serem envolvidos nas rivalidades.
O Reino Unido apressou-se a condenar o ataque iraniano e classificou-o de “imprudente e perigoso”. “Condenamos o ataque às bases militares iraquianas que abrigam as forças da coligação, entre as quais britânicas”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab.
Também a Alemanha condenou “firmemente” a agressão do Irã. “Agora é decisivo não deixarmos essa espiral crescer ainda mais”, disse Annegret Kram-Karrenbauer, ministra alemã da Defesa. “Antes de mais nada, é preciso que os iranianos não provoquem nova escalada”.
Nessa terça-feira (7), o Governo Alemão decidiu transferir temporariamente parte das tropas que mantém no Iraque para bases na Jordânia e no Kuwait, por motivos de segurança.
As forças alemãs integram a coligação internacional comandada pelos Estados Unidos, que se encontra no Iraque e que tem como missão combater o grupo radical Estado Islâmico. A Alemanha participa da coligação com 415 soldados e transferiu agora 32.
Na França, uma fonte do governo adiantou que o país não pretende transferir nenhum dos 160 soldados que tem destacados no Iraque. Paris reiterou a importância de continuar o combate ao autoproclamado Estado Islâmico, mantendo simultaneamente o respeito pela soberania do Iraque.
"A França condena os ataques feitos, na noite de ontem, pelo Irã no Iraque contra forças da Coligação contra o Daesh [Estado Islâmico]. A prioridade é mais do que nunca a redução das tensões. O ciclo de violência deve ser interrompido", disse o chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian.
O Governo Italiano condenou os ataques e pediu, em comunicado, o alívio das tensões e o trabalho dos aliados europeus pelo diálogo.
Espanha
A Espanha anunciou nesta quarta-feira a transferência de uma parte dos seus militares destacados no Iraque para o Kuwait, por razões de segurança.
“Aqueles que estavam em posições mais arriscadas foram para o Kuwait”, explicou a vice-primeira-ministra espanhola, Carmen Calvo. No Iraque ficou “um número reduzido” de soldados espanhóis.
O Ministério da Defesa da Espanha assegurou que o contingente espanhol destacado no Iraque, que integra os militares portugueses no país, não sofreu qualquer ataque e que a situação está “calma e sem grandes alterações”.
O ministro português da Defesa, João Gomes Cravinho, assegurou que os 34 militares portugueses que se encontram na base de Besmayah, a 50 quilômetros de Bagdá, “estão bem” e que foram adotadas “medidas de proteção reforçadas no perímetro da base”.
China
A China também reagiu ao mais recente ataque, pedindo aos Estados Unidos e ao Irã que exerçam a moderação e resolvam a disputa por meio do diálogo. Pequim tem criticado os EUA pela escalada na tensão com o Irã.
“Não é do interesse de nenhuma das partes que a situação no Médio Oriente piore”, declarou o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, acrescentando que o país está em contato com Conselho de Segurança das Nações Unidas para tentar ajudar a solucionar o conflito.
Com informações da Agência Brasil e TV Pública de Portugal.
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