Neste domingo (15) ocorreu numa sequência de tremores na região de João Câmara (Rio Grande do Norte), tendo sido identificados pelo menos cinco eventos entre 10 e 13 horas. O maior terremoto aconteceu às 11h14 com magnitude preliminar estimada em 1.5 graus.
Esse evento foi registrado por diversas por diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O epicentro do evento foi localizado na área cima de Riacho Seco, no município de Pureza, onde, em março de 1989, ocorreu o segundo tremor em magnitude (5.0) da sequência de sismos entre 1986 e 1993 na região de João Câmara. Essa atividade sísmica foi a que causou maior impacto social devido a terremotos no Brasil, provocando extensos danos em edificações e pânico e fuga da população.
"Como sempre dizemos nesse tipo de situação (ocorrência de sismos) é impossível saber como a atividade sísmica relacionada à Falha de Samambaia vai evoluir. No entanto, o LabSis/UFRN vem mantendo um monitoramento permanente dessa atividade visando obter dados que permitam informar a sociedade sobre o que realmente está ocorrendo na região e que servem para orientar ações de Defesa Civil", atestam os pesquisadores do LabSis/UFRN-RSBR, Joaquim Ferreira e Eduardo Menezes.
Esse evento foi registrado por diversas por diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Mapa de localização epicentral. O epicentro está simbolizado pela estrela vermelha. O triângulo vermelho indica o local da estação de Riachuelo (RCBR). A linha vermelha indica o traço da Falha de Samambaia. As áreas dos municípios relacionados a essa falha estão em destaque
Sismograma diário (15/9) de RCBR podendo se ver claramente 3 eventos após: 13h59, 14h15 e 14h33 UTC.
Registro do evento das 14h14 UTC em RCBR
"Como sempre dizemos nesse tipo de situação (ocorrência de sismos) é impossível saber como a atividade sísmica relacionada à Falha de Samambaia vai evoluir. No entanto, o LabSis/UFRN vem mantendo um monitoramento permanente dessa atividade visando obter dados que permitam informar a sociedade sobre o que realmente está ocorrendo na região e que servem para orientar ações de Defesa Civil", atestam os pesquisadores do LabSis/UFRN-RSBR, Joaquim Ferreira e Eduardo Menezes.
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