Expedições oceanográficas traçam Plano de Manejo da Pedra da Risca do Meio em Fortaleza.
Nesta sexta-feira (9), o secretário do Meio Ambiente (SEMA), Artur Bruno, a diretora do Instituto de Ciências do Mar (Labomar/UFC), Oziléia Menezes, e o professor Marcelo Soares, também do Labomar, realizaram uma coletiva no barco Argo Equatorial. O objetivo foi divulgar as expedições oceanográficas que estão sendo realizadas pelo Labomar, em parceria com a SEMA, utilizando o barco de pesquisa da UFC, para subsidiar a elaboração do plano de manejo do Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio, Unidade de Conservação (UC) submersa do Ceará.
Segundo o professor Marcelo, já foram catalogadas mais de 200 espécies em dez dias de pesquisa marítima e já foram identificados impactos causados por microplásticos e redes de pesca abandonadas. “Algumas inclusive já retiramos”, explicou. Oziléia, por sua vez, ressaltou a importância da pesquisa para a economia, o turismo e a biotecnologia do Estado. “As informações vão embasar um diagnóstico que servirá de referência para o plano de manejo desta UC marinha”, observou. Já Bruno anunciou que os recursos já garantem dois anos de fiscalização e monitoramento da área. “Após 22 anos de criação, a Pedra da Risca do Meio ganhará seu plano de manejo. Para divulgar a riqueza de sua flora e fauna, nos próximos meses haverá um contêiner na Beira-Mar expondo os resultados deste trabalho”, anunciou.
Os trabalhos de campo ou “atividades embarcadas” ocorreram em julho e envolveram mais de 30 pessoas. Foram atividades multidisciplinares como coletas de água para análise de nutrientes, carbono, micro-organismos e condições físico-químicas da água (tais como temperatura, oxigênio e salinidade). Nesta etapa de coleta de dados, oito pesquisadores realizaram mergulhos científicos para produzir fotos e vídeos de espécies como peixes, corais e esponjas. Eles mergulharam em nove recifes diferentes com profundidades significativas. Alguns deles nunca foram visitados.
O plano de manejo da Pedra da Risca do Meio está inserido no Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria Técnica firmado entre o Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio) e a Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura, no âmbito do Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas(GEF Mar), e do Labomar/UFC. Os recursos oriundos do GEF Mar são da ordem da R$ 2 milhões para pesquisa, monitoramento e equipamentos. O plano é um documento elaborado a partir de diversos estudos, incluindo diagnósticos do meio físico, biológico e social, e visa propor medidas para a conservação e uso sustentável de uma unidade de conservação (UC).
Sobre a UC - Criado pela Lei 12.717 de 05 de setembro de 1997, o Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio é uma UC estadual de proteção integral, sob a gestão da SEMA. Situada a cerca de 1h30 de barco de Fortaleza, possui área de 33,2 quilômetros quadrados e não apresenta ilhas ou qualquer outra forma de afloramento acima do nível do mar. Os recifes ficam permanentemente submersos e a temperatura da água é de 27 graus. É a única do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC) totalmente submersa em ambiente marinho. A UC favorece o desenvolvimento e o abrigo de rica biodiversidade.
Nesta sexta-feira (9), o secretário do Meio Ambiente (SEMA), Artur Bruno, a diretora do Instituto de Ciências do Mar (Labomar/UFC), Oziléia Menezes, e o professor Marcelo Soares, também do Labomar, realizaram uma coletiva no barco Argo Equatorial. O objetivo foi divulgar as expedições oceanográficas que estão sendo realizadas pelo Labomar, em parceria com a SEMA, utilizando o barco de pesquisa da UFC, para subsidiar a elaboração do plano de manejo do Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio, Unidade de Conservação (UC) submersa do Ceará.
Segundo o professor Marcelo, já foram catalogadas mais de 200 espécies em dez dias de pesquisa marítima e já foram identificados impactos causados por microplásticos e redes de pesca abandonadas. “Algumas inclusive já retiramos”, explicou. Oziléia, por sua vez, ressaltou a importância da pesquisa para a economia, o turismo e a biotecnologia do Estado. “As informações vão embasar um diagnóstico que servirá de referência para o plano de manejo desta UC marinha”, observou. Já Bruno anunciou que os recursos já garantem dois anos de fiscalização e monitoramento da área. “Após 22 anos de criação, a Pedra da Risca do Meio ganhará seu plano de manejo. Para divulgar a riqueza de sua flora e fauna, nos próximos meses haverá um contêiner na Beira-Mar expondo os resultados deste trabalho”, anunciou.
Os trabalhos de campo ou “atividades embarcadas” ocorreram em julho e envolveram mais de 30 pessoas. Foram atividades multidisciplinares como coletas de água para análise de nutrientes, carbono, micro-organismos e condições físico-químicas da água (tais como temperatura, oxigênio e salinidade). Nesta etapa de coleta de dados, oito pesquisadores realizaram mergulhos científicos para produzir fotos e vídeos de espécies como peixes, corais e esponjas. Eles mergulharam em nove recifes diferentes com profundidades significativas. Alguns deles nunca foram visitados.
O plano de manejo da Pedra da Risca do Meio está inserido no Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria Técnica firmado entre o Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio) e a Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura, no âmbito do Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas(GEF Mar), e do Labomar/UFC. Os recursos oriundos do GEF Mar são da ordem da R$ 2 milhões para pesquisa, monitoramento e equipamentos. O plano é um documento elaborado a partir de diversos estudos, incluindo diagnósticos do meio físico, biológico e social, e visa propor medidas para a conservação e uso sustentável de uma unidade de conservação (UC).
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