O cantor e compositor cearense Ednardo entra nesta semana com uma ação na Justiça contra uso não autorizado da música 'Pavão Mysterioso' em atos em defesa do Governo Jair Bolsonaro e contra um tuíte da ministra da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Ednardo informa que está em contato com dez advogados especializados em direitos autorais e de imagem para acionar a Justiça.
Damares Alves publicou, no último domingo (7), no seu Twitter, um vídeo em que fala que o seu animal favorito é o pavão e reproduziu um trecho da música 'Pavão Mysterioso'.
"Resolvi tomar essa medida quando percebi que não se tratava de um caso esporádico, mas que estava acontecendo sistematicamente em vários atos políticos a favor do Governo Federal. Eu não quero minha imagem associada aos princípios defendidos por Bolsonaro e, mesmo se houvesse uma solicitação para uso da música, eu não concederia", disse me nota Ednardo.
Segundo Ednardo, “essa música não foi criada para ser usada em nenhum Governo. Eu não tenho nenhum prazer em ver uma música minha associada a coisas que eu não concordo sob aspectos políticos e sociais. Minha dignidade como pessoa e como artista está sendo atingida e eu não quero nenhum desses conteúdos ligados à minha obra”.
De acordo com Ednardo, 'Pavão Mysterioso' foi feita "na época da Ditadura Civil-Militar e, se eles tivessem usado para fazer propaganda do regime, eu teria ficado injuriado da mesma forma. Tanto tempo depois, eu vejo um Governo que usa obras de outros autores para evidenciar pontos que de forma alguma eu concordo. Isso fere o meu direito sagrado como compositor e autor”.
Segundo Ednardo, uma conta anônima do Twitter chamada 'Pavão Misterioso' ganhou visibilidade após alegar que o site The Intercept Brasil, que divulgou conversas entre o juiz Sergio Moro e o procuradores da Lava Jato, pagou um hacker russo em criptomoedas para invadir o celular de autoridades brasileiras. Entretanto, especialistas em transações digitais do tipo, em entrevista ao Estadão, apontam várias inconsistências na narrativa do perfil.
Uma das denúncias feitas pelo perfil afirma que o ex-deputado Jean Wyllys teria vendido seu mandado por US$ 700 mil para dar lugar a seu suplente na Câmara, o marido do jornalista Glenn Greenwald, David Miranda (Psol). O assunto ganhou destaque nas redes sociais e passou a ser citado por apoiadores do Governo.
Damares Alves publicou, no último domingo (7), no seu Twitter, um vídeo em que fala que o seu animal favorito é o pavão e reproduziu um trecho da música 'Pavão Mysterioso'.
"Resolvi tomar essa medida quando percebi que não se tratava de um caso esporádico, mas que estava acontecendo sistematicamente em vários atos políticos a favor do Governo Federal. Eu não quero minha imagem associada aos princípios defendidos por Bolsonaro e, mesmo se houvesse uma solicitação para uso da música, eu não concederia", disse me nota Ednardo.
Segundo Ednardo, “essa música não foi criada para ser usada em nenhum Governo. Eu não tenho nenhum prazer em ver uma música minha associada a coisas que eu não concordo sob aspectos políticos e sociais. Minha dignidade como pessoa e como artista está sendo atingida e eu não quero nenhum desses conteúdos ligados à minha obra”.
De acordo com Ednardo, 'Pavão Mysterioso' foi feita "na época da Ditadura Civil-Militar e, se eles tivessem usado para fazer propaganda do regime, eu teria ficado injuriado da mesma forma. Tanto tempo depois, eu vejo um Governo que usa obras de outros autores para evidenciar pontos que de forma alguma eu concordo. Isso fere o meu direito sagrado como compositor e autor”.
Segundo Ednardo, uma conta anônima do Twitter chamada 'Pavão Misterioso' ganhou visibilidade após alegar que o site The Intercept Brasil, que divulgou conversas entre o juiz Sergio Moro e o procuradores da Lava Jato, pagou um hacker russo em criptomoedas para invadir o celular de autoridades brasileiras. Entretanto, especialistas em transações digitais do tipo, em entrevista ao Estadão, apontam várias inconsistências na narrativa do perfil.
Uma das denúncias feitas pelo perfil afirma que o ex-deputado Jean Wyllys teria vendido seu mandado por US$ 700 mil para dar lugar a seu suplente na Câmara, o marido do jornalista Glenn Greenwald, David Miranda (Psol). O assunto ganhou destaque nas redes sociais e passou a ser citado por apoiadores do Governo.
PEDIDO - Ednardo lançou um pedido por banca de advogados: "SOLICITAÇÃO URGENTE - Procurando Advogados e Advogadas competentes e qualificados em Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Goiânia, Recife, Natal, para abrir processo em conjunto em dez cidades, contra pessoas nefastas do atual governo e associados ao mesmo, que insistem em utilizar sem autorização, minha música, minha imagem, minha voz, e versos e títulos para objetivos que nem de longe são os meus e aos quais não concordo de forma alguma nem quero associações.
Solicito ajuda a todos Amigos e Amigas, IN BOX".
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