A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (18) a Operação Chabu, que visa desarticular organização que violava sigilo de operações policiais no Estado de Santa Catarina.
Policiais Federais cumprem 30 mandados, sendo 23 de busca e apreensão e sete de prisão temporária em Santa Catarina, expedidos pelo TRF-4 em Porto Alegre (RS), sendo uma do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (foto).
Após análises dos materiais apreendidos durante a Operação Eclipse, deflagrada em agosto de 2018, foi apurado que a organização criminosa construiu uma rede composta por um núcleo político, empresários, e servidores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal lotados em órgão de inteligência e investigação, com o objetivo de embaraçar investigações policiais em curso e proteger o núcleo político em troca de benesses financeiras e políticas.
Durante as investigações foram apuradas várias práticas ilícitas, dentre as quais destacam-se o vazamento sistemático de informações a respeito de operações policiais a serem deflagradas até o contrabando de equipamentos de contra inteligência para montar “salas seguras” a prova de monitoramento em órgãos públicos e empresas.
Os elementos probatórios obtidos durante as investigações apontam a prática de crimes de associação criminosa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa, além da tentativa de interferir em investigação penal que envolva organização criminosa.
Mais uma vez, ressaltamos que a repressão contra atos ilegais de servidores do órgão policial é extremamente sensível e é essencial para a manutenção da lisura e do compromisso que a Polícia Federal tem de servir à sociedade brasileira.
O nome Chabu significa dar problema, dar errado, falha no sistema; usado comumente em festas juninas quando falham fogos de artifício. Termo empregado por alguns dos investigados para avisar da existência de operações policiais que viriam a acontecer.
PRESO - P prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, foi preso na manhã desta terça-feira (18) como parte da Operação Chabu, da Polícia Federal. A operação visa combater a prática de uma organização que violava o sigilo de operações policiais em Santa Catarina.
O prefeito e uma comitiva eram esperados na inauguração da Via Expressa – a visita acabou não ocorrendo e toda a agenda de Gean foi cancelada. Às 10h30, assessores e servidores do governo municipal permaneciam reunidos no gabinete da Prefeitura de Florianópolis, no Centro, onde o silêncio predomina nesta terça-feira.
Em nota, o chefe de gabinete da prefeitura, Bruno Oliveira, informou que divulgará um posicionamento apenas quando tiver “informações concretas sobre o caso da PF”. “Peço paciência de todos porque precisamos ter informações também”, escreveu.
Entre os detidos como parte da operação está o delegado Fernando Caieron, da Polícia Federal em Florianópolis. Segundo a Polícia Federal, ele é suspeito de atrapalhar a investigação contra uma organização criminosa.
Os agentes federais prenderam, também durante a manhã, o ex-secretário da Casa Civil, Luciano Veloso Lima. Entre os 30 mandados expedidos pelo TRF 4 em Porto Alegre há 23 de busca e apreensão.
Entenda a Operação Chabu - Após análises dos materiais apreendidos durante a Operação Eclipse, deflagrada em agosto de 2018, a Polícia Federal apurou que a organização criminosa construiu uma rede composta por um núcleo político, empresários, e servidores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal lotados em órgão de inteligência e investigação. O objetivo era embaraçar investigações policiais e proteger o núcleo político em troca de vantagens financeiras e políticas.
Durante as investigações foram apuradas várias práticas ilícitas, dentre as quais destacam-se o vazamento sistemático de informações a respeito de operações policiais a serem deflagradas até o contrabando de equipamentos de contra inteligência para montar “salas seguras” a prova de monitoramento em órgãos públicos e empresas.
As provas obtidas durante as investigações apontam a prática de crimes de associação criminosa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa, além da tentativa de interferir em investigação penal que envolva organização criminosa.
O nome dado à operação, Chabu, significa dar problema, dar errado, falha no sistema, e é usado comumente em festas juninas, quando os fogos de artifício falham. Segundo a Polícia Federal, o termo era empregado por alguns dos investigados para avisar da existência de operações policiais que viriam a acontecer.
Policiais Federais cumprem 30 mandados, sendo 23 de busca e apreensão e sete de prisão temporária em Santa Catarina, expedidos pelo TRF-4 em Porto Alegre (RS), sendo uma do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (foto).
Após análises dos materiais apreendidos durante a Operação Eclipse, deflagrada em agosto de 2018, foi apurado que a organização criminosa construiu uma rede composta por um núcleo político, empresários, e servidores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal lotados em órgão de inteligência e investigação, com o objetivo de embaraçar investigações policiais em curso e proteger o núcleo político em troca de benesses financeiras e políticas.
Durante as investigações foram apuradas várias práticas ilícitas, dentre as quais destacam-se o vazamento sistemático de informações a respeito de operações policiais a serem deflagradas até o contrabando de equipamentos de contra inteligência para montar “salas seguras” a prova de monitoramento em órgãos públicos e empresas.
Os elementos probatórios obtidos durante as investigações apontam a prática de crimes de associação criminosa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa, além da tentativa de interferir em investigação penal que envolva organização criminosa.
Mais uma vez, ressaltamos que a repressão contra atos ilegais de servidores do órgão policial é extremamente sensível e é essencial para a manutenção da lisura e do compromisso que a Polícia Federal tem de servir à sociedade brasileira.
O nome Chabu significa dar problema, dar errado, falha no sistema; usado comumente em festas juninas quando falham fogos de artifício. Termo empregado por alguns dos investigados para avisar da existência de operações policiais que viriam a acontecer.
PRESO - P prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, foi preso na manhã desta terça-feira (18) como parte da Operação Chabu, da Polícia Federal. A operação visa combater a prática de uma organização que violava o sigilo de operações policiais em Santa Catarina.
O prefeito e uma comitiva eram esperados na inauguração da Via Expressa – a visita acabou não ocorrendo e toda a agenda de Gean foi cancelada. Às 10h30, assessores e servidores do governo municipal permaneciam reunidos no gabinete da Prefeitura de Florianópolis, no Centro, onde o silêncio predomina nesta terça-feira.
Em nota, o chefe de gabinete da prefeitura, Bruno Oliveira, informou que divulgará um posicionamento apenas quando tiver “informações concretas sobre o caso da PF”. “Peço paciência de todos porque precisamos ter informações também”, escreveu.
Entre os detidos como parte da operação está o delegado Fernando Caieron, da Polícia Federal em Florianópolis. Segundo a Polícia Federal, ele é suspeito de atrapalhar a investigação contra uma organização criminosa.
Os agentes federais prenderam, também durante a manhã, o ex-secretário da Casa Civil, Luciano Veloso Lima. Entre os 30 mandados expedidos pelo TRF 4 em Porto Alegre há 23 de busca e apreensão.
Entenda a Operação Chabu - Após análises dos materiais apreendidos durante a Operação Eclipse, deflagrada em agosto de 2018, a Polícia Federal apurou que a organização criminosa construiu uma rede composta por um núcleo político, empresários, e servidores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal lotados em órgão de inteligência e investigação. O objetivo era embaraçar investigações policiais e proteger o núcleo político em troca de vantagens financeiras e políticas.
Durante as investigações foram apuradas várias práticas ilícitas, dentre as quais destacam-se o vazamento sistemático de informações a respeito de operações policiais a serem deflagradas até o contrabando de equipamentos de contra inteligência para montar “salas seguras” a prova de monitoramento em órgãos públicos e empresas.
As provas obtidas durante as investigações apontam a prática de crimes de associação criminosa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa, além da tentativa de interferir em investigação penal que envolva organização criminosa.
O nome dado à operação, Chabu, significa dar problema, dar errado, falha no sistema, e é usado comumente em festas juninas, quando os fogos de artifício falham. Segundo a Polícia Federal, o termo era empregado por alguns dos investigados para avisar da existência de operações policiais que viriam a acontecer.
Com informações da Polícia Federal (PF).
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