Marcelo Boeck é um dos maiores ídolos da história do Fortaleza. Com atuações de destaque em jogos importantíssimos na trajetória recente de glórias do clube, o goleiro passou a ser considerado um super-herói para a torcida de leais. Neste retorno à Série A do Campeonato Brasileiro após 12 anos, o Leão conta com o Paredão de Aço para continuar o ótimo momento. O Fortaleza estreia neste domingo (28), às sete da noite, contra o Palmeiras (SP), em São Paulo.
- Ter esta referência é lisonjeador, pois faz com que eu me torne, mesmo sendo errante, porque não somos perfeitos, a ter este "poder" de ajudar o Fortaleza diretamente. A gente sabe que ser goleiro é difícil, é uma posição muitas vezes ingrata, mas no outro lado da moeda é muito prazeroso, já que temos a possibilidade de participar diretamente dos resultados. Ser tratado desta maneira, ter esse reconhecimento, é muito legal. O sonho de toda criança no Brasil é ser jogador para ser reconhecido desta maneira. Fico muito feliz com isso e é mais um sonho realizado -, destacou.]
Da Série C à elite - O arqueiro chegou ao Fortaleza em 2017 e pegou a equipe na Série C do Campeonato Brasileiro. Era o amargo oitavo ano do time na Terceira Divisão nacional, com acessos batendo na trave em anos anteriores. Nos históricos jogos de ida e volta diante do Tupi-MG, que valiam o retorno à Série B, Marcelo Boeck foi fundamental. Fechou o gol com grandes defesas, e ajudou a garantir o êxito no objetivo.
"A minha história no Fortaleza foi construída desde a Série C até o acesso à Série A"
No ano seguinte, já na Segundona, o Tricolor fez um jogo bastante duro diante do Atlético-GO, em Goiânia, nas rodadas finais da competição, e contou com grandes intervenções do ídolo para garantir o resultado positivo e, consequentemente, o retorno à elite do Brasileirão. É com todos estes fatos que ele justifica a idolatria do torcedor leal. Agora, o atleta deseja marcar o nome em mais capítulos de glórias da história do clube, em um palco que o Leão não estrela há 12 anos.
- A minha história no Fortaleza foi construída desde a Série C até o acesso à Série A. Os torcedores reconhecem dentro de campo aquilo que eu tento passar e fazer junto com meus companheiros desde a histórica Série C, que não foi fácil. Chegamos ao clube com oito anos na Série C e o levamos de volta à Série B. Logo em seguida, uma volta triunfal com título para a Série A. Viver isso e ser protagonista nos jogos do acesso, ser campeão, levantar o troféu do maior título da história do clube, cria uma química, uma empatia muito grande com o torcedor, que faz com que a torcida se sinta representada por mim dentro de campo - acrescentou.
Arte de Luciano Freitas |
Em entrevista ao site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Boeck conheceu o seu novo apelido, e aprovou. O motivo? Seu filho, que é fã da série de filmes dos Vingadores, da Marvel.
- Ter esta referência é lisonjeador, pois faz com que eu me torne, mesmo sendo errante, porque não somos perfeitos, a ter este "poder" de ajudar o Fortaleza diretamente. A gente sabe que ser goleiro é difícil, é uma posição muitas vezes ingrata, mas no outro lado da moeda é muito prazeroso, já que temos a possibilidade de participar diretamente dos resultados. Ser tratado desta maneira, ter esse reconhecimento, é muito legal. O sonho de toda criança no Brasil é ser jogador para ser reconhecido desta maneira. Fico muito feliz com isso e é mais um sonho realizado -, destacou.]
Da Série C à elite - O arqueiro chegou ao Fortaleza em 2017 e pegou a equipe na Série C do Campeonato Brasileiro. Era o amargo oitavo ano do time na Terceira Divisão nacional, com acessos batendo na trave em anos anteriores. Nos históricos jogos de ida e volta diante do Tupi-MG, que valiam o retorno à Série B, Marcelo Boeck foi fundamental. Fechou o gol com grandes defesas, e ajudou a garantir o êxito no objetivo.
"A minha história no Fortaleza foi construída desde a Série C até o acesso à Série A"
No ano seguinte, já na Segundona, o Tricolor fez um jogo bastante duro diante do Atlético-GO, em Goiânia, nas rodadas finais da competição, e contou com grandes intervenções do ídolo para garantir o resultado positivo e, consequentemente, o retorno à elite do Brasileirão. É com todos estes fatos que ele justifica a idolatria do torcedor leal. Agora, o atleta deseja marcar o nome em mais capítulos de glórias da história do clube, em um palco que o Leão não estrela há 12 anos.
- A minha história no Fortaleza foi construída desde a Série C até o acesso à Série A. Os torcedores reconhecem dentro de campo aquilo que eu tento passar e fazer junto com meus companheiros desde a histórica Série C, que não foi fácil. Chegamos ao clube com oito anos na Série C e o levamos de volta à Série B. Logo em seguida, uma volta triunfal com título para a Série A. Viver isso e ser protagonista nos jogos do acesso, ser campeão, levantar o troféu do maior título da história do clube, cria uma química, uma empatia muito grande com o torcedor, que faz com que a torcida se sinta representada por mim dentro de campo - acrescentou.
Por voos mais altos - O Fortaleza está entre os clubes mais tradicionais do Brasil. O tempo longe da Série A, no entanto, fez com que o clube ficasse afastado do noticiário nacional. Marcelo Boeck reconhece isso, mas mostra alegria por fazer parte do grupo que fez com que o clube retomasse uma projeção e destaca o papel do torcedor tricolor em grandes festas com o Leão.
No último domingo, a torcida do Leão encheu mais uma vez o Castelão para comemorar o título do Campeonato Cearense. Nas arquibancadas, um lindo mosaico tricolor, uma prática que tem se tornado cada vez mais comum nos jogos do Fortaleza.
- O Brasil pôde relembrar do Fortaleza através da nossa torcida. Todo jogador que vem pra cá, uma das motivações é ver o Castelão lotado, mosaico, festa. E quando a torcida abraça o time fica nítido que a arquibancada é o nosso 12º jogador. Eles nos empolgam, incentivam, e fazem até certos adversários olharem para a arquibancada e se assustarem, admirarem o que está acontecendo. Não vai ser diferente nesse retorno à Série A - previu.
O Leão conquistou o primeiro nacional e maior título de sua história, justamente no ano em que comemorou o centenário da fundação. Como capitão, Marcelo Boeck teve a oportunidade de levantar o troféu na grande cerimônia de premiação, no Castelão. Eternizado na história do Fortaleza, ele espera viver mais momentos de glória no clube, principalmente na Série A.
- Tive dias inesquecíveis aqui. Levantar o troféu na nossa casa, ver o Castelão lotado... Tudo isso cria um respeito, um carinho grande, e dá uma motivação de querer reviver esses momentos outra vez. São vários dias inesquecíveis com o Fortaleza e a gente luta para que tenhamos mais dias assim. Na Série A, sabendo que a dificuldade é maior, vamos com humildade, mas esperando conseguir surpreender a nós mesmos e ao Brasil. O Fortaleza não está no chamado eixo do futebol brasileiro, mas estamos aqui para fazer com que o clube seja evidenciado em todo o Brasil e no mundo também - finalizou.
No último domingo, a torcida do Leão encheu mais uma vez o Castelão para comemorar o título do Campeonato Cearense. Nas arquibancadas, um lindo mosaico tricolor, uma prática que tem se tornado cada vez mais comum nos jogos do Fortaleza.
- O Brasil pôde relembrar do Fortaleza através da nossa torcida. Todo jogador que vem pra cá, uma das motivações é ver o Castelão lotado, mosaico, festa. E quando a torcida abraça o time fica nítido que a arquibancada é o nosso 12º jogador. Eles nos empolgam, incentivam, e fazem até certos adversários olharem para a arquibancada e se assustarem, admirarem o que está acontecendo. Não vai ser diferente nesse retorno à Série A - previu.
O Leão conquistou o primeiro nacional e maior título de sua história, justamente no ano em que comemorou o centenário da fundação. Como capitão, Marcelo Boeck teve a oportunidade de levantar o troféu na grande cerimônia de premiação, no Castelão. Eternizado na história do Fortaleza, ele espera viver mais momentos de glória no clube, principalmente na Série A.
- Tive dias inesquecíveis aqui. Levantar o troféu na nossa casa, ver o Castelão lotado... Tudo isso cria um respeito, um carinho grande, e dá uma motivação de querer reviver esses momentos outra vez. São vários dias inesquecíveis com o Fortaleza e a gente luta para que tenhamos mais dias assim. Na Série A, sabendo que a dificuldade é maior, vamos com humildade, mas esperando conseguir surpreender a nós mesmos e ao Brasil. O Fortaleza não está no chamado eixo do futebol brasileiro, mas estamos aqui para fazer com que o clube seja evidenciado em todo o Brasil e no mundo também - finalizou.
Foto: Pedro Chaves/FCF
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