A Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) lançou a Frente Parlamentar Nacional (foto Marcos Moura) em Defesa do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). O evento mobilizou presidentes de assembleias de cinco estados nordestinos (Maranhão, Paraíba, Sergipe, Piauí e Bahia), dirigentes do BNB, deputados federais, estaduais e dirigentes empresariais e sindicais contra a proposta de privatização ou fusão do BNB ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Danniel Oliveira explicou que a ideia é tentar montar uma agenda unindo representantes dos estados nordestinos para mostrar que o Nordeste não aceita a fusão do BNB com o BNDES nem sua privatização. “Devemos realizar uma grande articulação para que nossa posição chegue ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia”, pontuou.
O parlamentar disse que o BNB gera muito lucro para a nação. “Ano passado foram R$ 775 milhões de lucro para o Brasil, gerados por meio dos programas do BNB, que, além de ser o grande indutor do Nordeste brasileiro, é o banco que possui a melhor política de fomento ao desenvolvimento da América Latina”, disse.
O presidente da AL-CE, deputado José Sarto (PDT), enfatizou a importância da articulação nacional em prol da manutenção do BNB e anunciou que será agendada uma reunião no Senado Federal com o ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP), e com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), para entregar um documento com o posicionamento dos presidentes de assembleias em defesa do banco.
Para ele, quando se fala em fusão com o BNDES, é necessário levar em conta que o BNDES trabalha com grandes operações estruturadas e é muito competente para fazer o que ele faz. “Mas quem é competente para fazer o que a gente faz, que é acompanhar cinco milhões de pequenas operações, é o Banco do Nordeste”, defendeu.
A presidente da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, Rita Josina Feitosa, avaliou a defesa do BNB como positiva para os funcionários, para o banco e para o Nordeste. “Estamos vivendo um governo que ainda não explicitou suas intenções e políticas para a região Nordeste, então esse é um prejuízo que não podemos permitir”, enfatizou.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra Marques, destacou a importância da formação dessa frente mista em defesa do Banco do Nordeste. De acordo com ele, “quem mais paga dívida no Brasil é o trabalhador, a classe operária e o agricultor, público-alvo do banco”. Carlos Eduardo também informou que, enquanto os cinco maiores bancos privados do país lucraram juntos R$ 70 bilhões, o Banco do Nordeste investiu R$ 43 bilhões na região Nordeste.
“Por isso é importante que essa luta pelo fortalecimento do BNB seja uma luta suprapartidária, porque não é uma luta nem da esquerda nem da direita, mas em defesa do Nordeste”, concluiu.
MESA - Participaram da mesa do encontro os presidentes das assembleias legislativas do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB); da Paraíba, Adriano Galdino (PSB); do Piauí, Themístocles Filho (MDB); de Sergipe, Luciano Bispo (MDB); representando a Assembleia da Bahia, Eduardo Salles (PP); os deputados federais cearenses Eduardo Bismarck (PDT), Mauro Filho (PDT), Heitor Freire (PSL), Doutor Jaziel (PR), Capitão Wagner (Pros), André Figueiredo (PDT), José Airton (PT) e Júnior Mano (Patriota); os deputados estaduais Romeu Aldigueri (PDT), Moisés Braz (PT), Augusta Brito (PCdoB), Nelinho (PSDB) e Sérgio Aguiar (PDT); e o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Antônio Henrique (PDT).
A iniciativa foi proposta pelos deputados Danniel Oliveira (MDB), Moisés Braz (PT) e Romeu Aldigueri (PDT), tendo sido subscrita pelos deputados Walter Cavalcante (MDB), Nizo Costa (Patri), Jeová Mota (PDT) e Augusta Brito (PCdoB).
Danniel Oliveira explicou que a ideia é tentar montar uma agenda unindo representantes dos estados nordestinos para mostrar que o Nordeste não aceita a fusão do BNB com o BNDES nem sua privatização. “Devemos realizar uma grande articulação para que nossa posição chegue ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia”, pontuou.
O parlamentar disse que o BNB gera muito lucro para a nação. “Ano passado foram R$ 775 milhões de lucro para o Brasil, gerados por meio dos programas do BNB, que, além de ser o grande indutor do Nordeste brasileiro, é o banco que possui a melhor política de fomento ao desenvolvimento da América Latina”, disse.
O presidente da AL-CE, deputado José Sarto (PDT), enfatizou a importância da articulação nacional em prol da manutenção do BNB e anunciou que será agendada uma reunião no Senado Federal com o ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP), e com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), para entregar um documento com o posicionamento dos presidentes de assembleias em defesa do banco.
O economista-chefe do BNB, Luís Alberto Esteves, apontou que o órgão é chamado de "ineficiente" porque trabalha com uma taxa de juro menor para o pequeno agricultor nordestino, que tem o risco maior, e com uma taxa maior para o empresário, que quem tem risco menor.
Para ele, quando se fala em fusão com o BNDES, é necessário levar em conta que o BNDES trabalha com grandes operações estruturadas e é muito competente para fazer o que ele faz. “Mas quem é competente para fazer o que a gente faz, que é acompanhar cinco milhões de pequenas operações, é o Banco do Nordeste”, defendeu.
A presidente da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, Rita Josina Feitosa, avaliou a defesa do BNB como positiva para os funcionários, para o banco e para o Nordeste. “Estamos vivendo um governo que ainda não explicitou suas intenções e políticas para a região Nordeste, então esse é um prejuízo que não podemos permitir”, enfatizou.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra Marques, destacou a importância da formação dessa frente mista em defesa do Banco do Nordeste. De acordo com ele, “quem mais paga dívida no Brasil é o trabalhador, a classe operária e o agricultor, público-alvo do banco”. Carlos Eduardo também informou que, enquanto os cinco maiores bancos privados do país lucraram juntos R$ 70 bilhões, o Banco do Nordeste investiu R$ 43 bilhões na região Nordeste.
“Por isso é importante que essa luta pelo fortalecimento do BNB seja uma luta suprapartidária, porque não é uma luta nem da esquerda nem da direita, mas em defesa do Nordeste”, concluiu.
MESA - Participaram da mesa do encontro os presidentes das assembleias legislativas do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB); da Paraíba, Adriano Galdino (PSB); do Piauí, Themístocles Filho (MDB); de Sergipe, Luciano Bispo (MDB); representando a Assembleia da Bahia, Eduardo Salles (PP); os deputados federais cearenses Eduardo Bismarck (PDT), Mauro Filho (PDT), Heitor Freire (PSL), Doutor Jaziel (PR), Capitão Wagner (Pros), André Figueiredo (PDT), José Airton (PT) e Júnior Mano (Patriota); os deputados estaduais Romeu Aldigueri (PDT), Moisés Braz (PT), Augusta Brito (PCdoB), Nelinho (PSDB) e Sérgio Aguiar (PDT); e o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Antônio Henrique (PDT).
Com informações da Agência de Notícias da AL-CE.
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