O Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), unidade do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (UFC) filiada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) realizou o primeiro implante coclear de sua história. Popularmente conhecido como "ouvido biônico", trata-se de um equipamento eletrônico computadorizado que substitui a função do ouvido interno de pessoas que têm surdez total ou quase total.
De acordo com o chefe do Serviço de Otorrinolaringologista do HUWC, André Alencar Araripe Nunes, o implante estimula diretamente o nervo auditivo por meio de pequenos eletrodos que são colocados na cóclea, estrutura do ouvido interno em forma de caracol que converte a energia mecânica do som em estímulos elétricos. Esses sinais, por sua vez, são levados ao cérebro pelo nervo auditivo.
Marcos Rabelo de Freitas, também otorrinolaringologista e professor da Faculdade de Medicina da UFC, acrescenta que o implante coclear tem sido utilizado para restaurar a função auditiva em pacientes portadores de surdez severa a profunda que não se beneficiam com o uso de próteses auditivas convencionais.
Desde 2005, o HUWC tentava credenciamento com a Secretaria da Saúde do Estado para habilitação do programa de implante coclear, que permite que o Sistema Único de Saúde (SUS) cubra os procedimentos realizados. Além do HUWC, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realiza o procedimento.
Atualmente, 55 pacientes já atendidos no Hospital Universitário são candidatos ao procedimento. Só depois de zerada essa fila, será possível receber pacientes encaminhados pela Central de Regulação do Estado.
PACIENTE – A beneficiada foi a agricultora Maria Liduína de Castro Alves, de 33 anos, de Capistrano, município localizado na região do Maciço de Baturité, interior do Ceará.
A consultora de beleza Luciana de Castro Alves, de 29 anos, conta que os primeiros sinais de que a irmã estava perdendo a audição apareceram há cerca de 12 anos. “Dois anos depois, a perda foi brusca”, lembra Luciana. Por conta de uma série de dificuldades, Maria Liduína não conseguiu tratar o problema, que se agravou a ponto de ela precisar de aparelho auditivo para ouvir. Mas, como a perda auditiva já estava em estado bastante avançado, o aparelho pouco ajudou. “Agora, com o implante, é como se ela nascesse de novo”, conta, emocionada.
Marcos Rabelo de Freitas, também otorrinolaringologista e professor da Faculdade de Medicina da UFC, acrescenta que o implante coclear tem sido utilizado para restaurar a função auditiva em pacientes portadores de surdez severa a profunda que não se beneficiam com o uso de próteses auditivas convencionais.
Desde 2005, o HUWC tentava credenciamento com a Secretaria da Saúde do Estado para habilitação do programa de implante coclear, que permite que o Sistema Único de Saúde (SUS) cubra os procedimentos realizados. Além do HUWC, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realiza o procedimento.
Atualmente, 55 pacientes já atendidos no Hospital Universitário são candidatos ao procedimento. Só depois de zerada essa fila, será possível receber pacientes encaminhados pela Central de Regulação do Estado.
PACIENTE – A beneficiada foi a agricultora Maria Liduína de Castro Alves, de 33 anos, de Capistrano, município localizado na região do Maciço de Baturité, interior do Ceará.
A consultora de beleza Luciana de Castro Alves, de 29 anos, conta que os primeiros sinais de que a irmã estava perdendo a audição apareceram há cerca de 12 anos. “Dois anos depois, a perda foi brusca”, lembra Luciana. Por conta de uma série de dificuldades, Maria Liduína não conseguiu tratar o problema, que se agravou a ponto de ela precisar de aparelho auditivo para ouvir. Mas, como a perda auditiva já estava em estado bastante avançado, o aparelho pouco ajudou. “Agora, com o implante, é como se ela nascesse de novo”, conta, emocionada.
O IMPLANTE – O implante coclear é um procedimento que requer o envolvimento de uma equipe multiprofissional – otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos de enfermagem, neurologistas, pediatras, geneticistas e médicos radiologistas.
Durante o procedimento cirúrgico, foi implantado o chamado componente interno – formado por um feixe de eletrodos – dentro do ouvido da paciente. Esse feixe se conecta a um receptor, que foi colocado por baixo da pele, atrás da orelha. Junto ao receptor ficam a antena e o imã, que servem para fixar o componente externo e captar os sinais elétricos.
"No fim de maio, a paciente vem para ativar o implante, quando será colocado o componente externo (composto de processador de fala, antena transmissora e microfone), que capta o som do ambiente e leva até o nervo auditivo", explica a fonoaudióloga Alessandra Teixeira Bezerra de Mendonça.
Ainda de acordo com os otorrinolaringologistas André Alencar e Marcos Rabelo, além de oferecer melhor qualidade de vida ao paciente submetido ao implante, que, em muitos casos, reaprende a ouvir e a falar, a habilitação do HUWC vai ajudar o Estado a dar vazão à fila de pacientes que esperam por esse tipo de procedimento e ainda será um campo rico para ensino e pesquisa.
Segundo dados do Grupo de Implante Coclear do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o implante coclear já beneficia mais de 400 mil pessoas no mundo, sendo contabilizados cerca de sete mil usuários somente no Brasil.
Fonte: Unidade de Comunicação Social do HUWC.
Durante o procedimento cirúrgico, foi implantado o chamado componente interno – formado por um feixe de eletrodos – dentro do ouvido da paciente. Esse feixe se conecta a um receptor, que foi colocado por baixo da pele, atrás da orelha. Junto ao receptor ficam a antena e o imã, que servem para fixar o componente externo e captar os sinais elétricos.
"No fim de maio, a paciente vem para ativar o implante, quando será colocado o componente externo (composto de processador de fala, antena transmissora e microfone), que capta o som do ambiente e leva até o nervo auditivo", explica a fonoaudióloga Alessandra Teixeira Bezerra de Mendonça.
Ainda de acordo com os otorrinolaringologistas André Alencar e Marcos Rabelo, além de oferecer melhor qualidade de vida ao paciente submetido ao implante, que, em muitos casos, reaprende a ouvir e a falar, a habilitação do HUWC vai ajudar o Estado a dar vazão à fila de pacientes que esperam por esse tipo de procedimento e ainda será um campo rico para ensino e pesquisa.
Segundo dados do Grupo de Implante Coclear do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o implante coclear já beneficia mais de 400 mil pessoas no mundo, sendo contabilizados cerca de sete mil usuários somente no Brasil.
Fonte: Unidade de Comunicação Social do HUWC.
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