O pesquisador em Engenharia Aeroespacial e Aeronáutica, João Luiz Filgueiras de Azevedo, assume a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com o desafio de enfrentar a redução de recursos - um orçamento de quase R$ 300 milhões a menos na comparação com o disponível em 2018 -, que podem ameaçar inclusive o pagamento de bolsas a pesquisadores. Outro desafio é o de trabalhar com uma equipe que tem ficado mais enxuta ao longo dos anos.
“Vemos uma perda constante de pessoas, principalmente por aposentadorias. A cada dia temos que fazer mais com menos pessoas. As áreas técnicas e administrativas estão estressadas no limite e é urgente recompor o quadro de funcionários”, disse o pesquisador na cerimônia de posse em Brasília.
Azevedo já iniciou um levantamento dos custos de manutenção do CNPq. Segundo ele, o balanço será usado para um remanejamento de gastos para injetar o maior volume de dinheiro em pesquisas.
O novo presidente do CNPq destacou que o país precisa investir em pesquisa para atender à crescente demanda por inovação. “A pesquisa de base é fundamental. Não há inovação sem pesquisa prévia que gere o conhecimento necessário”, alertou.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, reiterou a importância das pesquisas e pediu esforço para que a motivação pela ciência comece desde o ensino fundamental nas escolas e a reformulação de currículos.
Para Pontes, se a instituição conseguir fazer o dever de casa, apresentando resultados em prol do desenvolvimento do país e da melhoria da qualidade de vida dos brasileiros, será possível ampliar o debate com parlamentares, que definirão, no final do ano, o orçamento de 2020.
“Isso precisa ser revertido. Acredito que ano que vem a situação pode ser diferente. Temos capacidade intelectual de sobra para chegar a esse objetivo”, disse o ministro.
Por ora, Pontes defendeu a busca de gastos mais eficientes e de novas fontes de financiamento para projetos da área.
“Vemos uma perda constante de pessoas, principalmente por aposentadorias. A cada dia temos que fazer mais com menos pessoas. As áreas técnicas e administrativas estão estressadas no limite e é urgente recompor o quadro de funcionários”, disse o pesquisador na cerimônia de posse em Brasília.
Azevedo já iniciou um levantamento dos custos de manutenção do CNPq. Segundo ele, o balanço será usado para um remanejamento de gastos para injetar o maior volume de dinheiro em pesquisas.
O novo presidente do CNPq destacou que o país precisa investir em pesquisa para atender à crescente demanda por inovação. “A pesquisa de base é fundamental. Não há inovação sem pesquisa prévia que gere o conhecimento necessário”, alertou.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, reiterou a importância das pesquisas e pediu esforço para que a motivação pela ciência comece desde o ensino fundamental nas escolas e a reformulação de currículos.
Para Pontes, se a instituição conseguir fazer o dever de casa, apresentando resultados em prol do desenvolvimento do país e da melhoria da qualidade de vida dos brasileiros, será possível ampliar o debate com parlamentares, que definirão, no final do ano, o orçamento de 2020.
“Isso precisa ser revertido. Acredito que ano que vem a situação pode ser diferente. Temos capacidade intelectual de sobra para chegar a esse objetivo”, disse o ministro.
Por ora, Pontes defendeu a busca de gastos mais eficientes e de novas fontes de financiamento para projetos da área.
Currículo - João Luiz Filgueiras de Azevedo é pesquisador em Engenharia Aeroespacial e Aeronáutica, bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, a modalidade de mais alto nível da instituição. Além disso, atuou, por três vezes, como membro do Comitê de Assessoramento de Engenharias Mecânica, Naval e Oceânica e Aeroespacial do CNPq. Também é pesquisador titular do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da Força Aérea Brasileira e professor colaborador do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Graduou-se em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 1981, concluiu mestrado (1983) e doutorado (1988) em Engenharia Aeronáutica e Astronáutica, na Stanford University, nos Estados Unidos.
Graduou-se em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 1981, concluiu mestrado (1983) e doutorado (1988) em Engenharia Aeronáutica e Astronáutica, na Stanford University, nos Estados Unidos.
Com informações e foto da Agência Brasil.
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