Se alguém recebe uma mensagem de WhatsApp de um irmão ou amigo pedindo a transferência de dinheiro para uma situação urgente, é possível que a transação seja efetivada rapidamente, ali mesmo pelo internet banking no celular. No entanto, esse tipo de mensagem pode ser um golpe, com a clonagem do número da pessoa.
Essa nova forma de crime está sendo investigada pela Célula de Inteligência Cibernética do Departamento da Polícia Civil do Ceará, que estima que mais de 5 mil pessoas em todo o Brasil tenham sido vítimas dos criminosos. Isso porque o grupo age em vários estados. Alguns suspeitos já foram identificados, incluindo um dos chefes.
No Ceará, 50 casos foram notificados à Polícia Civil por meio de boletim de ocorrência. Um desses casos é o da jornalista Giselle Soares. “Eu estava olhando o celular com menos frequência, porque uma tia e meus primos estavam passando férias aqui. Um dia, estava na casa da minha mãe e um amigo ligou para lá. Achei estranho porque não moro mais com minha mãe. Ele me explicou que alguém se passando por mim havia pedido a transferência de um valor. Quando olhei meu celular, percebi que estava sem sinal e que o WhatsApp não estava funcionando.”
Isso aconteceu porque a operação de clonagem consiste na compra de um chip e na solicitação do resgate do número da vítima escolhida pelos golpistas.
Segundo os dados analisados pelos policiais, o teor das conversas iniciadas pelos criminosos muda de acordo com as pessoas que são abordadas, e os pedidos vão de valores para comprar eletrodomésticos até carros novos.
No caso de Giselle, a pessoa que se passava por ela pedia a transferência de R$ 1,5 mil para dar de garantia pelo aluguel de um apartamento. Seu amigo desconfiou não só do pedido de dinheiro, como dos dados bancários, que eram de outra pessoa.
O diretor da Célula de Inteligência Cibernética, delegado Julius Bernardo, orienta que essa desconfiança seja frequente em conversas virtuais que envolvam dinheiro. “Mesmo que pareça totalmente seguro, é necessário conferir por ligação telefônica ou outros meios se a mensagem recebida realmente foi enviada pelo amigo, cliente, familiar ou chefe.”
Outra forma de evitar esse tipo de crime é habilitando a verificação em duas etapas do WhatsApp. Com esse recurso, qualquer tentativa de registrar o número no aplicativo de mensagens vem acompanhado de um PIN que o usuário desse número configurou.
Fonte: Agência Brasil
Essa nova forma de crime está sendo investigada pela Célula de Inteligência Cibernética do Departamento da Polícia Civil do Ceará, que estima que mais de 5 mil pessoas em todo o Brasil tenham sido vítimas dos criminosos. Isso porque o grupo age em vários estados. Alguns suspeitos já foram identificados, incluindo um dos chefes.
No Ceará, 50 casos foram notificados à Polícia Civil por meio de boletim de ocorrência. Um desses casos é o da jornalista Giselle Soares. “Eu estava olhando o celular com menos frequência, porque uma tia e meus primos estavam passando férias aqui. Um dia, estava na casa da minha mãe e um amigo ligou para lá. Achei estranho porque não moro mais com minha mãe. Ele me explicou que alguém se passando por mim havia pedido a transferência de um valor. Quando olhei meu celular, percebi que estava sem sinal e que o WhatsApp não estava funcionando.”
Isso aconteceu porque a operação de clonagem consiste na compra de um chip e na solicitação do resgate do número da vítima escolhida pelos golpistas.
Segundo os dados analisados pelos policiais, o teor das conversas iniciadas pelos criminosos muda de acordo com as pessoas que são abordadas, e os pedidos vão de valores para comprar eletrodomésticos até carros novos.
No caso de Giselle, a pessoa que se passava por ela pedia a transferência de R$ 1,5 mil para dar de garantia pelo aluguel de um apartamento. Seu amigo desconfiou não só do pedido de dinheiro, como dos dados bancários, que eram de outra pessoa.
O diretor da Célula de Inteligência Cibernética, delegado Julius Bernardo, orienta que essa desconfiança seja frequente em conversas virtuais que envolvam dinheiro. “Mesmo que pareça totalmente seguro, é necessário conferir por ligação telefônica ou outros meios se a mensagem recebida realmente foi enviada pelo amigo, cliente, familiar ou chefe.”
Outra forma de evitar esse tipo de crime é habilitando a verificação em duas etapas do WhatsApp. Com esse recurso, qualquer tentativa de registrar o número no aplicativo de mensagens vem acompanhado de um PIN que o usuário desse número configurou.
Fonte: Agência Brasil
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