O boto-cinza é a espécie de mamífero marinho que encalha com maior frequência no Ceará. Contudo, a maioria dos casos são decorrentes da captura acidental por redes de pescadores que atuam próximos aos locais onde os animais costumam ocorrer.
O número de encalhes está acima da média observada nos últimos 10 anos na mesma época do ano. Os registros também aumentaram no litoral da região metropolitana de Fortaleza e no litoral oeste quando comparados com dados pretéritos. Um dos casos aconteceu no espigão da Av. João Cordeiro, na Praia de Iracema, no dia 21 de setembro deste ano.
A Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos - AQUASIS, que desenvolve o Projeto Manatí com o patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental, tem recolhido amostras de tecidos das carcaças a fim de diagnosticar uma possível infecção viral, que é a principal suspeita da causa da morte de alguns animais que puderam ser necropsiados. A mortalidade atípica dos botos-cinza no Ceará pode ser um indicador de alerta, visto que uma contaminação por vírus pode ameaçar as populações de botos-cinza e outros golfinhos.
A AQUASIS também recomenda a todas as pessoas que encontrarem mamíferos marinhos, sejam eles botos, baleias, golfinhos e peixes-bois, vivos ou mortos, para entrar em contato com a Equipe de Resgate 24h do Projeto Manatí, através dos telefones (85) 3113-2137 / 99800-0109.
Foto: Mika Holanda/Acervo Aquasis/Divulgação |
No entanto, nos animais encalhados no último período, não se tem observado marcas de redes de pesca ou mutilações nas carcaças. A maioria já foi encontrada em grau de decomposição avançada, o que dificulta a avaliação dos fatores que levaram à morte, porém foi possível observar uma atípica perda de peso nesses golfinhos.
O número de encalhes está acima da média observada nos últimos 10 anos na mesma época do ano. Os registros também aumentaram no litoral da região metropolitana de Fortaleza e no litoral oeste quando comparados com dados pretéritos. Um dos casos aconteceu no espigão da Av. João Cordeiro, na Praia de Iracema, no dia 21 de setembro deste ano.
A Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos - AQUASIS, que desenvolve o Projeto Manatí com o patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental, tem recolhido amostras de tecidos das carcaças a fim de diagnosticar uma possível infecção viral, que é a principal suspeita da causa da morte de alguns animais que puderam ser necropsiados. A mortalidade atípica dos botos-cinza no Ceará pode ser um indicador de alerta, visto que uma contaminação por vírus pode ameaçar as populações de botos-cinza e outros golfinhos.
A AQUASIS também recomenda a todas as pessoas que encontrarem mamíferos marinhos, sejam eles botos, baleias, golfinhos e peixes-bois, vivos ou mortos, para entrar em contato com a Equipe de Resgate 24h do Projeto Manatí, através dos telefones (85) 3113-2137 / 99800-0109.
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