O Blog encerra hoje a série de cinco reportagens 'Nordeste em Desenvolvimento'.
Hoje apresentamos o perfil de desenvolvimento do Nordeste com base em estudos feitos pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste do Banco do Nordeste do Brasil (Etene) no primeiro quadrimestre de 2018.
O Índice de Atividade Econômica do Brasil avançou 0,46% em abril de 2018, quando comparado ao mês imediatamente anterior, na série livre dos efeitos sazonais.
Hoje apresentamos o perfil de desenvolvimento do Nordeste com base em estudos feitos pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste do Banco do Nordeste do Brasil (Etene) no primeiro quadrimestre de 2018.
O Índice de Atividade Econômica do Brasil avançou 0,46% em abril de 2018, quando comparado ao mês imediatamente anterior, na série livre dos efeitos sazonais.
Nesse sentido, referido indicador subiu 1,52% no acumulado dos últimos 12 meses terminados em abril de 2018, conforme dados do Banco Central.
Varejo ampliado (+7,0%) e indústria (+3,9%) contribuíram para o mencionado resultado, além do incremento da produção agrícola.
Por outro lado, os serviços (-1,4%) apresentaram declínio no acumulado de 12 meses até abril de 2018. As cinco regiões registraram variações positivas nos seus respectivos Índices de Atividade Econômica, no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em abril de 2018: Norte (+3,32%), Centro-Oeste (+2,71%), Sul (+2,07%), Sudeste (+1,37%).
O Nordeste (+0,67%) tem se recuperado de forma mais lenta. A economia do Nordeste, em abril, retraiu 0,14% em relação a março de 2018, na série livre de efeitos sazonais, bem como recuou 2,74%, quando comparado com o mesmo mês de 2017.
Quando se avalia o desempenho no acumulado dos últimos 12 meses, observa-se avanço moderado, ou seja, 0,67%.
A expansão da produção agrícola e o incremento das vendas do comércio têm contribuído para o índice de atividade econômica da Região permanecer positivo.
Por outro lado, a recuperação da indústria tem sido lenta em diferentes unidades federativas, enquanto os serviços seguem em declínio, em razão de todos os estados da Região apresentarem números negativos no acumulado dos últimos 12 meses.
Em termos estaduais, o índice de atividade econômica do Ceará, com a melhor performance na Região Nordeste, subiu 1,52% no acumulado dos últimos 12 meses terminados em abril de 2018.
Destaque para a indústria, que apresentou aceleração de 4,40%, com nove dos onze ramos investigados apresentando elevação na produção, notadamente em razão das contribuições positivas assinaladas na fabricação de produtos de metal (24,3%) e metalurgia (23,1%).
Sob a ótica do comércio varejista ampliado, observou-se crescimento no volume de vendas (+5,5%), especialmente em razão do comportamento de veículos, motocicletas, partes e peças (+14,6%) e das vendas de material de construção (+11,6%). Em contraste, os serviços recuaram 8,8% nesse Estado no período em análise.
Em Pernambuco, o índice de atividade cresceu 1,09% nos últimos 12 meses finalizados em abril de 2018. Cabe mencionar o desempenho do varejo ampliado (+4,2%). Destacaram-se as vendas de materiais para escritório, informática e comunicação (+39,2%) e a comercialização de eletrodomésticos (+26,3%). Por sua vez, os serviços (-4,6%) e a indústria (-0,2%) registraram resultados negativos no período estudado.
O índice de atividade econômica da Bahia apresentou crescimento de 0,17% no acumulado dos últimos 12 meses. O comportamento recente da economia baiana decorre, fundamentalmente, em razão do comércio varejista ampliado, que registrou elevação de 4,1% no volume de vendas. Destaque para a comercialização de eletrodomésticos (+28,3%) e a venda de livros, jornais e revistas (+18,7%). O setor industrial baiano apresentou crescimento (+1,5%), enquanto que os serviços declinaram 5,2% nessa mesma base de comparação. A indústria mineira obteve expansão de 0,4%. Além disso, o comércio varejista ampliado avançou 5,2%, repercutindo positivamente no índice de atividade econômica de Minas Gerais, que subiu 0,67% nos últimos 12 meses. Em contraste, os serviços declinaram (-2,1%).
O índice de atividade do Espírito Santo (+2,26%) avançou no acumulado dos últimos 12 meses, reflexo do comportamento positivo do comércio varejista ampliado (+15,2%), enquanto que a indústria recuou (-1,3%). O setor de Serviços (+0,3%) apresentou leve crescimento. Em síntese, pode-se afirmar que, apesar do resultado mensal negativo, a atividade econômica segue em expansão moderada no Nordeste, em função da lenta recuperação da indústria, combinado com a performance negativa do setor de serviços. Agricultura e varejo apresentaram desempenho favorável.
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