Isso segundo Ciro, vem atrapalhando as indústrias brasileiras. "Temos deficiências portuárias, aeroviárias e rodoviárias. A greve dos caminhoneiros é um exemplo disso. Precisamos instalar multimodais. Aqui mesmo no Pecém carece da Ferrovia TransNordestina", salientou.
Ciro falou durante quase uma hora para empresários de 28 empresas da AECIPP e ouviu reclamações.
Uma foi do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Cláudio Pinho (PDT):
"Ele entende de logística. No Pecém temos dificuldade de colocar e retirar cargas. Por isso precisamos de um vários modais, tanto ferroviário, rodoviário e marítimo. Se já tivéssemos isso o impacto da greve dos caminhoneiros seria menor", destacou Pinho.
A estrutura da produção industrial passa por um processo acelerado de mudanças que refletem diretamente nos padrões de competitividade em todo o Mundo.
A palestra de Ciro Gomes sobre "A política industrial e a logística brasileira" visou segundo o presidente da Associação das Empresas do Pecém, Ricardo Parente, fortalecer e desenvolver as atividades empresariais, industriais e de serviços na área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, potencializando oportunidades para o mercado cearense.
Fazem parte da Associação 28 empresas. O Complexo Industrial e Portuário do Pecém é um equipamento de inserção do Ceará na rota internacional do comércio. Localizado entre Caucaia e São Gonçalo do Amarante, a 60 quilômetros de Fortaleza, o complexo gera mais de 50 mil empregos diretos e indiretos no Estado. Juntas, suas empresas totalizam investimentos de aproximadamente R$ 28,5 bilhões.
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