O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas ficou estável entre junho e julho de 2018, em 100,1 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o ICI recuou 0,3 ponto, para 100,4 pontos.
"A confiança industrial vem oscilando em torno do nível neutro de 100 pontos em 2018. A sondagem de julho adiciona a essa apatia a piora nas expectativas de contratação e o aumento da ociosidade, sinalizando continuidade do quadro de recuperação lenta e gradual da economia brasileira. A melhora das avaliações sobre a situação atual decorre principalmente da normalização dos estoques após o acúmulo em virtude da interrupção dos serviços de transporte de carga ao final de maio", afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV IBRE.
Normalização após acúmulo de estoques em junho
Em julho houve aumento da confiança em 11 segmentos e queda em 8 dos 19 segmentos industriais pesquisados. Próximos ao nível neutro de 100 pontos e com evolução simetricamente oposta, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 3,9 pontos, para 99,0 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) caiu 3,9 pontos, para 101,1 pontos.
A normalização do nível dos estoques após a greve dos caminhoneiros exerceu a maior influência na alta do ISA em julho. O percentual de empresas com estoques excessivos caiu de 12,8% para 7,6%, nível semelhante ao reportado em maio, de 7,9%. Já a proporção de empresas com estoques insuficientes ficou relativamente estável ao passar de 4,5% para 4,3% do total.
Após avançar nos dois meses anteriores, a piora das expectativas de contratação determinou a queda do IE no mês. O indicador de expectativa com a evolução do pessoal ocupado nos três meses seguintes caiu 11,7 pontos, para 95,6 pontos – o menor desde janeiro (93,5). Houve diminuição da proporção de empresas prevendo aumento do quadro de pessoal, de 22,7% para 17,4%, e aumento na parcela das que esperam redução, de 12,1% para 15,0% do total.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou para 75,7% em julho, 0,5 ponto percentual (p.p.) abaixo do resultado de junho. Após passar por um período de expansão a partir do quarto trimestre do ano passado, o NUCI registra em julho a segunda redução consecutiva, recuando ao menor nível desde fevereiro.
A edição de julho de 2018 coletou informações de 1.059 empresas entre os dias 02 e 25 deste mês.
A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 28 de agosto de 2018. A prévia deste resultado será divulgada no dia 21 de agosto.
"A confiança industrial vem oscilando em torno do nível neutro de 100 pontos em 2018. A sondagem de julho adiciona a essa apatia a piora nas expectativas de contratação e o aumento da ociosidade, sinalizando continuidade do quadro de recuperação lenta e gradual da economia brasileira. A melhora das avaliações sobre a situação atual decorre principalmente da normalização dos estoques após o acúmulo em virtude da interrupção dos serviços de transporte de carga ao final de maio", afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV IBRE.
Normalização após acúmulo de estoques em junho
Em julho houve aumento da confiança em 11 segmentos e queda em 8 dos 19 segmentos industriais pesquisados. Próximos ao nível neutro de 100 pontos e com evolução simetricamente oposta, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 3,9 pontos, para 99,0 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) caiu 3,9 pontos, para 101,1 pontos.
A normalização do nível dos estoques após a greve dos caminhoneiros exerceu a maior influência na alta do ISA em julho. O percentual de empresas com estoques excessivos caiu de 12,8% para 7,6%, nível semelhante ao reportado em maio, de 7,9%. Já a proporção de empresas com estoques insuficientes ficou relativamente estável ao passar de 4,5% para 4,3% do total.
Após avançar nos dois meses anteriores, a piora das expectativas de contratação determinou a queda do IE no mês. O indicador de expectativa com a evolução do pessoal ocupado nos três meses seguintes caiu 11,7 pontos, para 95,6 pontos – o menor desde janeiro (93,5). Houve diminuição da proporção de empresas prevendo aumento do quadro de pessoal, de 22,7% para 17,4%, e aumento na parcela das que esperam redução, de 12,1% para 15,0% do total.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou para 75,7% em julho, 0,5 ponto percentual (p.p.) abaixo do resultado de junho. Após passar por um período de expansão a partir do quarto trimestre do ano passado, o NUCI registra em julho a segunda redução consecutiva, recuando ao menor nível desde fevereiro.
A edição de julho de 2018 coletou informações de 1.059 empresas entre os dias 02 e 25 deste mês.
A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 28 de agosto de 2018. A prévia deste resultado será divulgada no dia 21 de agosto.
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