A morte de Maria Esther Bueno, aos 78 anos, repercute no Brasil e no Mundo. O presidente brasileiro Michel Temer usou seu perfil no Twitter para lamentar a morte da tenista. A Confederação Brasileira de Tênis também divulgou homenagem usando uma imagem da atleta jogando na maturidade e a frase: “Dia de luto para o tênis brasileiro. Descanse em paz, Bailarina”.
"Com pesar recebemos a notícia da morte da tenista Maria Esther Bueno. Ídolo do esporte brasileiro, ficou conhecida como bailarina pela leveza e elegância nas quadras. Será sempre lembrada como a nº 1 do tênis no coração de todos os brasileiros", escreveu o presidente Temer.
A brasileira Maria Esther Bueno venceu sete torneios individuais de Grande Slam (Bruno Lorenzo/FotoJump/ Rio Open)
Maria Esther Bueno era chamada de “bailarina” pela forma suave do seu jogo e a elegância permanente. A CBT colocou um agradecimento à tenista nas redes sociais: “Maria Esther Bueno, obrigado pela dedicação e paixão ao esporte que nós tanto amamos”.
A ex-campeã de tênis Claudia Chabalgoity, fundadora do projeto Tô no Jogo, esteve em São Paulo com Maria Esther Bueno pouco antes de ela ser internada. Segundo ela, Maria Esther matinha o entusiasmo com o tênis e era reverenciada por todos no Esporte.
“O Brasil perde uma apaixonada tenista e uma apaixonante pessoa”, afirmou Chabalgoity à Agência Brasil. “Estou honrada de ter conseguido estar com ela dentro de quadra em fevereiro quando ela, de surpresa, nos presenteou com sua beleza e simpatia, além, claro, de seu clássico e charmoso tênis”.
Ela estava internada, desde maio, no Hospital 9 de Julho, em São Paulo, para tratar um câncer que se espalhou no organismo. Nos últimos dias, o estado de saúde dela agravou-se. O hospital não forneceu mais informações.
Paulista, Maria Esther Bueno começou a jogar tênis na infância. Junto com os pais e o irmão frequentou desde cedo o Clube Tietê, na capital paulista, onde o tênis era o principal passatempo da família.
Aos 14 anos, se tornou campeã brasileira. E chamou a atenção do mundo ao conquistar o tradicional Torneio de Wimbledon, em 1959, quando tinha 19 anos. A vitória inédita de uma brasileira valeu desfile em carro aberto pelas ruas de São Paulo, homenagem do presidente Juscelino Kubitschek e um selo comemorativo dos Correios.
No total, venceu sete vezes o torneio de Forest Hills, nos Estados Unidos, e Wimbledon, na Inglaterra. Primeira tenista de fora dos Estados Unidos a ganhar os torneios de Wimbledon e U.S. Nationals no mesmo ano, Maria Esther foi uma das oito atletas que venceram três vezes os torneios britânico e americano.
Foi a 12ª tenista mais vitoriosa nas disputas individuais em Grand Slams, com sete títulos individuais e 12 em duplas femininas e duplas mistas. Com tantas vitórias, ocupou o primeiro lugar no ranking internacional em 1959, 1960, 1964, e 1966.
Paulista, Maria Esther Bueno começou a jogar tênis na infância. Junto com os pais e o irmão frequentou desde cedo o Clube Tietê, na capital paulista, onde o tênis era o principal passatempo da família.
Aos 14 anos, se tornou campeã brasileira. E chamou a atenção do mundo ao conquistar o tradicional Torneio de Wimbledon, em 1959, quando tinha 19 anos. A vitória inédita de uma brasileira valeu desfile em carro aberto pelas ruas de São Paulo, homenagem do presidente Juscelino Kubitschek e um selo comemorativo dos Correios.
No total, venceu sete vezes o torneio de Forest Hills, nos Estados Unidos, e Wimbledon, na Inglaterra. Primeira tenista de fora dos Estados Unidos a ganhar os torneios de Wimbledon e U.S. Nationals no mesmo ano, Maria Esther foi uma das oito atletas que venceram três vezes os torneios britânico e americano.
Foi a 12ª tenista mais vitoriosa nas disputas individuais em Grand Slams, com sete títulos individuais e 12 em duplas femininas e duplas mistas. Com tantas vitórias, ocupou o primeiro lugar no ranking internacional em 1959, 1960, 1964, e 1966.
Com informações da Agência Brasil.
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