O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria da Fundação Getulio Vargas recuou 7,6 pontos no segundo trimestre de 2018 em relação ao trimestre anterior, para 116,1 pontos, nível semelhante ao do quarto trimestre de 2017 (116,0). O indicador mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando para antecipar tendências econômicas.
"Quando a greve dos caminhoneiros do final de maio foi deflagrada, cerca de 95% dos questionários da pesquisa já haviam sido respondidos. Isso não é uma boa notícia. O resultado da pesquisa, portanto, mostra que o aumento da incerteza (interna e externa) e o ritmo lento da economia já haviam motivado revisões nos programas de investimento das empresas antes mesmo da paralisação dos caminhoneiros. O investimento deve continuar crescendo, mas a taxas menores do que antes", afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV IBRE.
Apesar da queda no segundo trimestre de 2018, o Indicador de Intenção de Investimentos se mantém acima dos 100 pontos, nível em que a proporção de empresas prevendo aumentar o volume de investimentos produtivos nos 12 meses seguintes é superior à das que projetam reduzir os investimentos. Esse foi o sexto resultado consecutivo que o indicador fica acima ou igual a 100 pontos.
Entre o primeiro e o segundo trimestres de 2018 houve redução da proporção de empresas que preveem investir mais, de 34,7% para 28,9%, e aumento da proporção das que preveem investir menos, de 11,0% para 12,8%.
Grau de certeza em relação aos investimentos
Na Sondagem de Investimentos da FGV IBRE, as empresas industriais também são consultadas trimestralmente sobre o grau de certeza quanto à execução do plano de investimentos nos 12 meses seguintes.
No segundo trimestre de 2018, a proporção de empresas certas quanto à execução do plano de investimentos foi de 28,3%, ficando abaixo da parcela de 28,7% de empresas incertas. O saldo de -0,4 ponto percentual (p.p.) é o menor valor desde o quarto trimestre de 2016. No trimestre anterior, o saldo havia sido de 14,2 p.p., com proporções de 33,4% e 19,2%, respectivamente.
O resultado geral da pesquisa reforça o cenário de instabilidade que vinha se desenhando nos trimestres anteriores. Houve redução na intenção de realização de investimentos e aumento da incerteza. O resultado da pesquisa foi pouco influenciado pela greve dos caminhoneiros, dado que grande parte da coleta de dados ocorreu antes do início do movimento.
A edição do segundo trimestre de 2018 da Sondagem de Investimentos coletou informações de 744 empresas entre os dias 02 de abril e 30 de maio.
"Quando a greve dos caminhoneiros do final de maio foi deflagrada, cerca de 95% dos questionários da pesquisa já haviam sido respondidos. Isso não é uma boa notícia. O resultado da pesquisa, portanto, mostra que o aumento da incerteza (interna e externa) e o ritmo lento da economia já haviam motivado revisões nos programas de investimento das empresas antes mesmo da paralisação dos caminhoneiros. O investimento deve continuar crescendo, mas a taxas menores do que antes", afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV IBRE.
Apesar da queda no segundo trimestre de 2018, o Indicador de Intenção de Investimentos se mantém acima dos 100 pontos, nível em que a proporção de empresas prevendo aumentar o volume de investimentos produtivos nos 12 meses seguintes é superior à das que projetam reduzir os investimentos. Esse foi o sexto resultado consecutivo que o indicador fica acima ou igual a 100 pontos.
Entre o primeiro e o segundo trimestres de 2018 houve redução da proporção de empresas que preveem investir mais, de 34,7% para 28,9%, e aumento da proporção das que preveem investir menos, de 11,0% para 12,8%.
Grau de certeza em relação aos investimentos
Na Sondagem de Investimentos da FGV IBRE, as empresas industriais também são consultadas trimestralmente sobre o grau de certeza quanto à execução do plano de investimentos nos 12 meses seguintes.
No segundo trimestre de 2018, a proporção de empresas certas quanto à execução do plano de investimentos foi de 28,3%, ficando abaixo da parcela de 28,7% de empresas incertas. O saldo de -0,4 ponto percentual (p.p.) é o menor valor desde o quarto trimestre de 2016. No trimestre anterior, o saldo havia sido de 14,2 p.p., com proporções de 33,4% e 19,2%, respectivamente.
O resultado geral da pesquisa reforça o cenário de instabilidade que vinha se desenhando nos trimestres anteriores. Houve redução na intenção de realização de investimentos e aumento da incerteza. O resultado da pesquisa foi pouco influenciado pela greve dos caminhoneiros, dado que grande parte da coleta de dados ocorreu antes do início do movimento.
A edição do segundo trimestre de 2018 da Sondagem de Investimentos coletou informações de 744 empresas entre os dias 02 de abril e 30 de maio.
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