O evento, no Parque Ecológico Ecopoint, promoveu atividades lúdicas para as crianças, como desenho e pintura e trocas de experiências entre os pais e os profissionais do Núcleo e de instituições privadas, num momento de promoção da saúde, prevenção de acidentes, além do respeito às diferenças.
O Encontro, que é voltado a ex-pacientes, buscou tratar questões que fazem parte da vida da criança e do adulto vítimas de queimaduras após o período de internação e tratamento, como qualidade de vida e inserção na sociedade.
Segundo João Neto, médico chefe do Núcleo, é importante pensar para além do atendimento assistencial durante a terapia. “Estamos tentando ampliar o contato com os pacientes que ficaram com sequelas ou não, para saber como está sua inserção na sociedade e no mercado de trabalho, porque temos adolescentes que foram queimados e hoje são adultos”, diz.
O Núcleo de Queimados do IJF, pioneiro e referência no Norte-Nordeste, atendeu no último ano 722 casos envolvendo crianças entre 0 e 14 anos. Além da equipe de médicos e enfermeiros com plantão 24 horas por dia, o atendimento, que é multidisciplinar, também conta com uma equipe de diversos profissionais como fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, que atendem em horário comercial.
O Núcleo de Queimados do IJF, pioneiro e referência no Norte-Nordeste, atendeu no último ano 722 casos envolvendo crianças entre 0 e 14 anos. Além da equipe de médicos e enfermeiros com plantão 24 horas por dia, o atendimento, que é multidisciplinar, também conta com uma equipe de diversos profissionais como fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, que atendem em horário comercial.
Para Alana Silva, que participou do Encontro, o atendimento do Núcleo foi muito importante para cuidar de sua filha. Adriele, de seis anos, que tinha apenas três quando colocou o dedo em uma tomada, causando uma queimadura pelo contato com a rede elétrica. Segundo ela, tanto o atendimento que recebeu na época quanto a ação depois da alta são muito importantes, fazendo com que elas se sintam bem recebidas.
O atendimento do Centro também foi destacado pela família de Kauã Peixoto, jovem de 12 anos que sofreu queimaduras graves em diversas partes do corpo ao tentar fazer experimentos utilizando álcool em gel. Kauã ficou internado durante 64 dias no IJF, inicialmente sem poder se mover e se alimentando apenas por uma sonda. Um ano depois do acidente, o jovem ainda possui cicatrizes e ainda passará por cirurgias, mas já voltou a sua rotina. A questão da autoestima dos jovens também foi comentada no Encontro.
O atendimento do Centro também foi destacado pela família de Kauã Peixoto, jovem de 12 anos que sofreu queimaduras graves em diversas partes do corpo ao tentar fazer experimentos utilizando álcool em gel. Kauã ficou internado durante 64 dias no IJF, inicialmente sem poder se mover e se alimentando apenas por uma sonda. Um ano depois do acidente, o jovem ainda possui cicatrizes e ainda passará por cirurgias, mas já voltou a sua rotina. A questão da autoestima dos jovens também foi comentada no Encontro.
“Tivemos pacientes que perderam a orelha, o nariz, que possuem lesões nos olhos e na boca, então também existe uma preocupação com a inserção social”, afirma João Neto.
João Nogueira Juncá, que dá nome ao evento, foi um jovem que morreu aos 17 anos em um incêndio próximo à Casa de Saúde Cèsar Cals. João entrou no prédio em chamas e conseguiu socorrer diversas pessoas, mas foi atingido por uma explosão e teve 80% do corpo queimado. As ocorrências de queimaduras mais comuns, no entanto, ocorrem no ambiente doméstico.
João Nogueira Juncá, que dá nome ao evento, foi um jovem que morreu aos 17 anos em um incêndio próximo à Casa de Saúde Cèsar Cals. João entrou no prédio em chamas e conseguiu socorrer diversas pessoas, mas foi atingido por uma explosão e teve 80% do corpo queimado. As ocorrências de queimaduras mais comuns, no entanto, ocorrem no ambiente doméstico.
Caso ocorra um acidente, podem ser tomados diversas medidas de emergência, como lavar o local da lesão apenas com água corrente, evitando o uso de receitas caseiras, não retirar a roupa que estiver grudada na pele, não cobrir com algodão nem estourar as bolhas causadas pela queimadura e principalmente buscar a unidade de saúde mais próxima.
Com informações da Assessoria de Imprensa do IJF e foto de Thiago Gaspar.
Comentários
Postar um comentário