"Acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos senhores governadores que façam o mesmo", disse o presidente Michel Temer em pronunciamento agora há pouco no Palácio do Planalto, em Brasília sobra greve dos caminhoneiros.
"Vamos garantir o abastecimento. O governo espera e confia que cada caminhoneiro cumpra o seu papel. O governo teve, como tem sempre, a coragem de dialogar. E agora terá a coragem de exercer sua autoridade em defesa do povo brasileiro", afirmou Temer.
Com isso o Governo Federal autorizou o uso de forças federais de segurança para liberar as rodovias bloqueadas pelos caminhoneiros caso as estradas não sejam desbloqueadas pelo movimento. A decisão foi tomada após reunião no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que contou com a participação de ministros e do presidente.
"Quero anunciar um plano de segurança imediato para acionar as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos governadores que façam o mesmo. Não vamos permitir que a população fiquem sem os gêneros de primeira necessidade, que os hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas e crianças fiquem sem escolas. Quem bloqueia estradas de maneira radical será responsabilizado. O governo teve a coragem de dialogar, agora terá coragem de usar sua autoridade em defesa do povo brasileiro."
Outros destaques da fala de TemeR
"O governo teve, como sempre tem, a coragem de dialogar, e agora terá a coragem de exercer a sua autoridade. Quem age de maneira radical será responsabilizado. O acordo está assinado. Não vamos permitir que os consumidores fiquem sem produtos e sem itens de primeira necessidade. Não vamos permitir que crianças sejam prejudicadas sem o funcionamento de escolas.
De imediato, vamos implantar um plano de segurança para resolver o desabastecimento. Acionei as Forças Armadas para desbloquear as estradas.
Muitos caminhoneiros, aliás, estão fazendo a sua parte; mas, infelizmente, uma minoria radical tem bloqueado estrados e impedindo que muitos atendam à população e façam o seu trabalho.
Eles pediram a garantia do transporte de parte das cargas . Nós asseguramos ao encaminhamento ao Congresso de uma MP que dê aos autônomos 30% das cargas da Conap. Contamos com apoio decisivo do Congresso Nacional.
Pediram a eliminação da Cide (tributo federal); zeramos a Cide
Eles pediram uma redução do preço do óleo diesel. Pediram estabilidade no preço. Nós acordamos estabilidade do preço a cada trinta dias.
Os caminhoneiros pediram estabilidade no preço do óleo diesel a cada 30 dias para garantir a chamada previsibilidade nos custos dos caminhoneiros".
Ontem (24), os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) anunciaram acordo para suspensão dos protestos da categoria por 15 dias, quando as partes voltarão a se reunir.
Hoje (25), no entanto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra desmobilização de pontos de manifestação de caminhoneiros nas rodovias do país. O ministro Eliseu Padilha disse também nesta sexta-feira que o governo confia no cumprimento do acordo firmado ontem com as lideranças do movimento.
A decisão de suspender a paralisação, porém, não é unânime. Das 11 entidades do setor de transporte, em sua maioria caminhoneiros, que participaram do encontro, duas delas, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil trabalhadores, recusaram a proposta.
Hoje a Abcam divulgou nota na qual afirma que, ao contrário de outras entidades, "que se dizem representantes da categoria, a Abcam, não trairá os caminhoneiros". "Continuaremos firmes com pedido inicial: isenção da alíquota PIS/Cofins sobre o diesel, publicada no Diário Oficial da União", diz o texto.
Agência Brasil.
Eles pediram uma redução do preço do óleo diesel. Pediram estabilidade no preço. Nós acordamos estabilidade do preço a cada trinta dias.
Os caminhoneiros pediram estabilidade no preço do óleo diesel a cada 30 dias para garantir a chamada previsibilidade nos custos dos caminhoneiros".
Ontem (24), os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) anunciaram acordo para suspensão dos protestos da categoria por 15 dias, quando as partes voltarão a se reunir.
Hoje (25), no entanto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra desmobilização de pontos de manifestação de caminhoneiros nas rodovias do país. O ministro Eliseu Padilha disse também nesta sexta-feira que o governo confia no cumprimento do acordo firmado ontem com as lideranças do movimento.
A decisão de suspender a paralisação, porém, não é unânime. Das 11 entidades do setor de transporte, em sua maioria caminhoneiros, que participaram do encontro, duas delas, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil trabalhadores, recusaram a proposta.
Hoje a Abcam divulgou nota na qual afirma que, ao contrário de outras entidades, "que se dizem representantes da categoria, a Abcam, não trairá os caminhoneiros". "Continuaremos firmes com pedido inicial: isenção da alíquota PIS/Cofins sobre o diesel, publicada no Diário Oficial da União", diz o texto.
Agência Brasil.
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