A exposição “Casa do jornalista: fragmentos de uma imprensa citadina” entra em cartaz no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB Fortaleza), nesta quarta-feira, 9 de maio, a partir das 18h30. As visitações são gratuitas e prosseguem até 30 de junho.
Com curadoria do jornalista e historiador Nilton Melo Almeida e da crítica de arte Jacqueline Medeiros, a exposição mostra extratos do acervo da Associação Cearense de Imprensa (ACI), fazendo conexões com fases da história da imprensa cearense e brasileira e com outros acervos e arquivos particulares. A exposição também visa dar relevância à trajetória de noventa e dois anos de uma das mais antigas e respeitadas instituições do Ceará.
A mostra será composta, por exemplo, por objetos, fotografias e fichas de filiação à Instituição como elementos iconográficos que apresentam redatores, repórteres, editores, locutores, colaboradores, linotipistas, revisores, impressores, gazeteiros, locutores e fotógrafos, que trabalharam ou ainda exercem atividade na imprensa cearense. Há registros de simples trabalhadores assalariados a intelectuais, religiosos, jornalistas de renome na cidade e a personalidades do mundo oficial.
Por essas fichas, observa-se como Fortaleza tinha muitos jornais e de orientações diversas (partidária, religiosa, sindical, libertária). Muitos deles desapareceram, como é o caso de O Democrata, que era dirigido por Jáder de Carvalho. Jornais com volumes encadernados dos principais veículos integrantes do acervo, a exemplo de O Cearense, dão ideia da transformação que encolheu para três os jornais da chamada grande imprensa em Fortaleza.
Serão expostos livros especializados, dissertações e teses sobre jornalismo e comunicação, realçando a preocupação de pesquisadores e escritores sobre a temática imprensa e jornalismo. Uma forma de demonstrar o impacto da atividade na sociedade local.
Espaços especiais apresentarão o Plebeu Gabinete de Leitura, cujo acervo bibliográfico, um dos mais ricos da cidade, foi recentemente incorporado à biblioteca da ACI, por doação da professora, historiadora e pesquisadora Adelaide Gonçalves; e uma pequena redação do final dos anos 1970, quando a máquina de datilografia ainda imperava, e os computadores pareciam distantes. Mas eles chegaram, extinguindo alguns ofícios, como o de paginador e o de copidesque.
Três artistas promovem um diálogo entre arte, imprensa, jornal e fato jornalístico: Sérvulo Esmeraldo, com a fotografia de Gentil Barreira da escultura (Sem título, 1978) exposta nos jardins do jornal O Povo, Cildo Meireles, com "Inserções em circuitos ideológicos: projeto cédula (1975), que se destacou pelo trabalho em carimbo em notas de um cruzeiro, com a mensagem “Quem matou Herzog?” (Vladimir Herzog, jornalista), e Bruno Faria, com “Estudo para Recife, há 25 anos atrás” (2008), realizada a partir de coluna de um jornal de Recife, pertencente ao acervo de arte do BNB.
Da Coleção Oswaldo Araújo, formada por primeiras edições de revistas e jornais, serão exibidos alguns exemplares mais relevantes para a história da imprensa local.
Com curadoria do jornalista e historiador Nilton Melo Almeida e da crítica de arte Jacqueline Medeiros, a exposição mostra extratos do acervo da Associação Cearense de Imprensa (ACI), fazendo conexões com fases da história da imprensa cearense e brasileira e com outros acervos e arquivos particulares. A exposição também visa dar relevância à trajetória de noventa e dois anos de uma das mais antigas e respeitadas instituições do Ceará.
A mostra será composta, por exemplo, por objetos, fotografias e fichas de filiação à Instituição como elementos iconográficos que apresentam redatores, repórteres, editores, locutores, colaboradores, linotipistas, revisores, impressores, gazeteiros, locutores e fotógrafos, que trabalharam ou ainda exercem atividade na imprensa cearense. Há registros de simples trabalhadores assalariados a intelectuais, religiosos, jornalistas de renome na cidade e a personalidades do mundo oficial.
Por essas fichas, observa-se como Fortaleza tinha muitos jornais e de orientações diversas (partidária, religiosa, sindical, libertária). Muitos deles desapareceram, como é o caso de O Democrata, que era dirigido por Jáder de Carvalho. Jornais com volumes encadernados dos principais veículos integrantes do acervo, a exemplo de O Cearense, dão ideia da transformação que encolheu para três os jornais da chamada grande imprensa em Fortaleza.
Serão expostos livros especializados, dissertações e teses sobre jornalismo e comunicação, realçando a preocupação de pesquisadores e escritores sobre a temática imprensa e jornalismo. Uma forma de demonstrar o impacto da atividade na sociedade local.
Espaços especiais apresentarão o Plebeu Gabinete de Leitura, cujo acervo bibliográfico, um dos mais ricos da cidade, foi recentemente incorporado à biblioteca da ACI, por doação da professora, historiadora e pesquisadora Adelaide Gonçalves; e uma pequena redação do final dos anos 1970, quando a máquina de datilografia ainda imperava, e os computadores pareciam distantes. Mas eles chegaram, extinguindo alguns ofícios, como o de paginador e o de copidesque.
Três artistas promovem um diálogo entre arte, imprensa, jornal e fato jornalístico: Sérvulo Esmeraldo, com a fotografia de Gentil Barreira da escultura (Sem título, 1978) exposta nos jardins do jornal O Povo, Cildo Meireles, com "Inserções em circuitos ideológicos: projeto cédula (1975), que se destacou pelo trabalho em carimbo em notas de um cruzeiro, com a mensagem “Quem matou Herzog?” (Vladimir Herzog, jornalista), e Bruno Faria, com “Estudo para Recife, há 25 anos atrás” (2008), realizada a partir de coluna de um jornal de Recife, pertencente ao acervo de arte do BNB.
Da Coleção Oswaldo Araújo, formada por primeiras edições de revistas e jornais, serão exibidos alguns exemplares mais relevantes para a história da imprensa local.
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