Foto: Prefeitura de Caucaia |
O almoço aconteceu na Escola Maria Iracema do Nascimento. “A gente vê a necessidade de reformar a estrada assim como enxerga a necessidade de reformar essa escola, que foi desativada pela gestão anterior. Escola a gente tem é que fazer mais e não desativar”, disse o prefeito.
Ele garantiu que técnicos da Prefeitura visitarão a Serra do Juá na próxima semana e farão avaliações tanto da estrada quanto da escola para definir os serviços a serem realizados. “Vocês sabem como eu recebi Caucaia. A cidade estava acabada. Mas a gente não tem que ficar reclamando. Tem é que trabalhar, buscar recurso onde for e aplicar bem o dinheiro. E é o que vamos fazer aqui”, acrescentou Naumi.
A importância da população quilombola para a história de Caucaia também foi enaltecida. O município tem, ao todo, dez comunidades do tipo. “Vocês aquecem a nossa cultura e mantêm viva a nossa ancestralidade. A luta e a união de vocês são visíveis e nos inspiram. A comunidade quilombola é exemplo de determinação”, ressaltou a primeira-dama Erika Amorim.
Com 189 unidades educacionais na rede municipal de ensino, cinco das quais reconhecidamente quilombolas, Caucaia pode ganhar nos próximos anos 16 novas creches. Os equipamentos são oriundos de recursos federais angariados em 2013 e nunca foram viabilizados por gestões anteriores da Prefeitura.
“O prefeito Naumi tem se esforçado para trazer essas creches que consegui para cá. Nosso mandato está à disposição para ajudar Caucaia nisso e na valorização dos índios e quilombolas. São esses, talvez, os povos mais esquecidos. Há até bem pouco tempo, o Brasil tinha uma dificuldade grande até para reconhecê-los”, frisou o senador José Pimentel.
Titular da Secretaria Municipal de Educação (SME), a professora Lindomar Soares listou conquistas da gestão Naumi Amorim. Uma delas foi o reconhecimento de quatro escolas como unidades quilombolas. “Além disso, nós criamos uma comissão para trabalhar a proposta da resolução que trata da educação quilombola. Isso é algo inédito no Ceará.”
Já a coordenadora geral do setor de Educação Quilombola da SME, Cláudia de Oliveira da Silva, apresentou ao prefeito uma pauta com dez reivindicações das comunidades quilombolas. Duas delas referentes a reforma de estradas e de escolas. “Nós não podemos ficar isolados. Temos que praticar o pertencimento através da educação. A gente precisa de apoio de todas as esferas.”
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