Foto: Lauriberto Braga |
Perguntado se estava mais para ser candidato, Meirelles, disse "que por enquanto não está definido". Mas ele não vê problema com o partido que está filiado, o PSD: "Isso não é problema. Não tenho problema nenhum com o PSD. Isso está pacificado lá. Vamos decidir agora, primeiro se eu vou ou não ser candidato. Segundo, essa questão partidária decido até começo de abril. Por enquanto discutir partido ainda é prematuro. Por enquanto estou preocupado com a Economia".
Meireles foi saudado pelos empresários nordestinos como presidenciável. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart, afirmou que "o senhor é a pessoa mais digna da República Contemporânea. Tem postura ética e moral ilibada e que seja vitorioso nessa outra atividade que está propondo". Beto Studart chegou a destacar que a atuação de Meirelles no Governo Michel Temer vai fazer o brasileiro "sentir saudades do atual Governo. Com as reformas implantadas e a serem implantadas ao sair Temer vamos admirá-lo muito o mandato dele. E por isso, ministro confiamos na sua forma de conduzir o Brasil".
Meirelles falou durante uma hora para uma platéia de 400 empresários, no Hotel Gran Marquise, a convite do Lide, Fiec e Câmara dos Dirigentes Logistas de Fortaleza (CDL-Fortaleza). Enumerou que o Brasil vive uma rota de crescimento e que o Governo vai adotar até dezembro uma agenda de reformas estruturais visando o teto do gasto público, limitando as despesas federais. Anunciou que uma mini reforma tributária que chamou de "simplificação tributária", mas sem entrar em detalhes, salientando apenas que pretende cortar em 70% a burocracia para se abrir ou fechar uma empresa.
"No começo de 2017 você levava 101 dias para abrir uma empresa só com papel. Pretendemos e já estamos aplicando um plano piloto em São Paulo para diminuir para dez, depois sete, cinco e até chegarmos a meta de três para se abrir ou fechar uma empresa no Brasil", salientou.
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