Aconteceu hoje pela manhã, no auditório da Procuradoria da União no Estado do Ceará, o Seminário “Jogos de Azar: um caminho para a corrupção e outros crimes” (foto Divulgação).
O evento discutiu "os malefícios oriundos da jogatina (cassinos, bingos, maquinas caça níqueis), como corrupção, vícios, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, evasão de receita, entre outros crimes".
Participaram do Seminário representantes do Ministério Público Estadual (MPF), Câmara dos Deputados, Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Polícia Federal, Secretarias do Governo do Estado, Movimento Brasil Sem Azar, entre outras entidades da sociedade civil. Destaque para a participação do deputado federal, Sóstenes Cavalcante-DEM/RJ, que faz parte da Comissão, que avalia o projeto estará no seminário.
Os deputados federais estão tentando aprovar na Câmara a Projeto de Lei 442/91, que trata da liberação dos jogos de azar. O projeto já passou pelas comissões e agora vai à plenário para apreciação dos 513 deputados. Caso aprovado, é enviado para apreciação do Senado.
Já no Senado também tem um projeto, a Proposta de Lei Suplementar 186/2014, que também é voltado para a liberação da jogatina. Este está na Comissão de Constituição e Justiça da Casa.
Segundo o presidente do Movimento Brasil Sem Azar, Roberto Lasserre, a jogatina seria um retrocesso para o país. “O nosso país sofre por dezenas de mazelas da sociedade que seriam acentuadas com a liberação dos jogos de azar. Aumentaria a corrupção, a lavagem de dinheiro, o vício, famílias seriam destruídas, aumentaria o turismo sexual. Uma catástrofe para nossa sociedade. Detalhe: quem iria fiscalizar os cassinos por exemplo? Por tudo isso, precisamos pensar no nosso país sem esse atraso da jogatina”, comenta.
Comentários
Postar um comentário