O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu, em Fortaleza, a inclusão, no texto da Reforma da Previdência, previsto para ser votado em fevereiro de 2018, de uma regra de transição para servidores públicos que ingressaram antes de 2003.
“A proposta do Governo veio com transição para estes anteriores de 2003. No texto final, acabou que ficou sem transição para eles. O que se quer é apenas trabalhar com a mesma transição que o governo propôs no início, porque eles tinham transição no início”, afirmou Rodrigo Maia.
De acordo com ele, a mudança seria uma forma de igualar as regras para todos os servidores e não beneficiar determinada categoria. “Acabou ficando um prazo muito longo para eles e muito diferente dos outros. É só isso, e não vai ter quase nenhum impacto”, explicou.
Ele disse acreditar na aprovação da proposta no Congresso mesmo sendo 2018 um ano eleitoral. “É uma reforma muito simples se ela for bem explicada. Ela passou a ser bem explicada nas últimas semanas. A gente tem o mês de janeiro para esclarecer para a sociedade que: primeiro, toda a rede de proteção social estará fora da votação; e que o salário-mínimo continua sendo o indexador, o que significa que 66% dos brasileiros estão protegidos”, defendeu.
“A Reforma está concentrada naqueles que se aposentam mais cedo, tanto no regime geral como no regime público, mas sem tirar um real do salário de ninguém nem dos aposentados”, argumentou Maia.
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