Divulgação/Ministério do Planejamento |
Ao contrário do que acontece em outros leilões, no caso das linhas de transmissão ganha quem oferecer o menor lance. Ou seja, a menor Receita Anual Permitida (RAP), que é quanto a empresa vai cobrar para operar o empreendimento, este é o item levado em conta.
Na prática, quanto menor for essa receita ofertada, menor será o custo da energia nessas regiões, o que acaba beneficiando o consumidor.
Resultado
As instalações de transmissão vão entrar em operação comercial em um prazo que vai de 36 a 60 meses a partir dos respectivos contratos. A soma das receitas anuais a serem coletadas pelas vencedoras dos lotes estava fixada em R$ 1,5 bilhão, ao longo de 30 anos a partir da operação das linhas.
Com um desconto nas ofertas que ficou em cerca de 40%, em média, os consumidores lidarão com contas de luz menores nos próximos anos, já que o valor da receita anual a ser paga pelos investidores é calculado nas tarifas de energia.
Maior lote ofertado no leilão, com linhas no estado do Paraná, o lote 1 foi arrematado pela francesa Engie. A companhia ofereceu R$ 231,7 milhões para operar 1.146 quilômetros de extensão.
Competição forte
O leilão foi marcado pela alta competição entre os participantes estrangeiros. Além da Engie, a Celeo, que é controlada por espanhóis, também levou o lote que será responsável por escoar a energia eólica gerada no Maranhão.
O lote 3, por exemplo, foi levado pela empresa indiana Sterlite Power Grid Ventures Limited, que vai operar 1.831 quilômetros de extensão e vai ajudar a interligar as regiões Norte, Nordeste e Sudeste, além de contribuir para o escoamento da energia gerada pela usina hidrelétrica de Belo Monte.
Fonte: Governo do Brasil, com informações da Aneel
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