Falta menos de um ano para o início da Copa do Mundo de 2018. No dia 14 de junho do próximo ano, a bola vai rolar nos campos da Rússia e os brasileiros, amantes do futebol, agora têm menos de 12 meses para planejar a sua viagem até o país sede em meio a uma crise econômica.
Para o coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, a dica é começar o quanto antes a pesquisa da passagem aérea e a cidade onde vai ficar hospedado.
"Faça um orçamento detalhado: passagem, hospedagem, alimentação, transporte, ingressos e um extra para lazer e eventualidades. Uma viagem é lazer. A melhor coisa é se preparar para ela para que na volta você não precise mais se preocupar. Cada vez que for gastar com alguma bobagem, lembre-se que o objetivo é a viagem. São pequenas atitudes no dia a dia que fazem a diferença no orçamento ", aconselha Ricardo Teixeira.
Para o especialista em Gestão Financeira, a primeira coisa que o torcedor deve fazer é escolher onde vai se hospedar, porém, ele lembra que como a tabela do torneio ainda não foi divulgada, o ideal é comprar logo a passagem para Moscou. "Ficar hospedado em uma cidade central é o ideal. O sistema ferroviário russo liga quase todo o país. Pesquise se vale mais a pena financeiramente ir para uma outra capital europeia primeiro e depois comprar um voo low cost para Moscou ou a cidade que escolheu como base. Pode sair mais barato", ressalta o professor da FGV.
Para o especialista em Gestão Financeira, a primeira coisa que o torcedor deve fazer é escolher onde vai se hospedar, porém, ele lembra que como a tabela do torneio ainda não foi divulgada, o ideal é comprar logo a passagem para Moscou. "Ficar hospedado em uma cidade central é o ideal. O sistema ferroviário russo liga quase todo o país. Pesquise se vale mais a pena financeiramente ir para uma outra capital europeia primeiro e depois comprar um voo low cost para Moscou ou a cidade que escolheu como base. Pode sair mais barato", ressalta o professor da FGV.
Ricardo Teixeira lembra ainda que com a crise econômica brasileira não se pode prever se o real vai se desvalorizar ou não. Ele acrescenta que não vale a pena comprar rublos no Brasil já que a taxa de câmbio é muito alta. "O dólar voltou a subir e a diferença entre a moeda americana e o Euro não é muito grande. Como estamos nessa incerteza, compre aos poucos a moeda que está com o menor preço", diz.
O professor da FGV pondera que o ideal é usar o menos possível o cartão de crédito por causa do IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros). Segundo ele, a variação cambial na época do pagamento também pode não ser favorável. "Ele oferece mais segurança, mas a viagem pode sair muito mais cara", esclarece.
Ricardo Teixeira orienta que antes da compra do ticket e da hospedagem, os amantes do futebol devem pesquisar os pacotes turísticos nas agências de viagem. Segundo ele, algumas empresas podem apresentar valores compatíveis e com parcelamentos em até dez vezes. "Os pacotes têm a vantagem do parcelamento, mas é preciso ficar atento à incidência de juros. Esses juros são sempre maiores que qualquer rendimento. Por isso, pode ser mais vantajoso manter o dinheiro aplicado por mais tempo e parcelar em menos vezes", avisa.
Comentários
Postar um comentário