Foto: Ronaldo Queiroz |
Esse ano a Assembleia ocorre em meio a retrocessos da política indigenista e enfraquecimento do principal órgão indigenista. Será um espaço legítimo para debater conjuntura, mobilização, políticas públicas, direitos e estratégias do movimento indígena. "A Assembleia Estadual dos Povos Indígenas do Ceará ocorrerá num momento de intensos ataques aos direitos dos Povos Indígenas no Brasil. A atividade avaliará a luta dos Povos Indígenas cearenses e planejará ações estratégicas de resistência e de enfrentamento as diversas formas de violações aos direitos dos Povos Indígenas em nosso estado", afirma Weibe Tapeba, linderança indígena e integrante da comissão organizadora.
O estado do Ceará possui uma população de 32.434 indígenas (Dados do SIASI agosto de 2016) o que corresponde a 0,36% (Segundo o IBGE, o estado do Ceará tem uma população estimada em 8.963.663 habitantes) da população do estado. Os povos indígenas no Ceará são: Anacé, Gavião, Jenipapo-Kanindé, Kalabaça, Kanindé, Kariri, Pitaguary, Potyguara, Tabajara, Tapeba, Tubiba-Tapuia, Tapuya-Kariri, Tremembé e Tupinambá, distribuídos em 19 municípios: Acaraú, Aquiraz, Aratuba, Boa Viagem, Canindé, Caucaia, Crateús, Itapipoca, Itarema, Maracanaú, Monsenhor Tabosa, Novo Oriente, Pacatuba, Poranga, Quiterianópolis, São Benedito, São Gonçalo do Amarante, Tamboril, Crato.
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