Programação cultural de 11 a 16 de julho no Dragão
FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR
Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.
► [TEATRO] TEMPORADA CEARENSE DE COMÉDIAS
Espetáculo “AS VIZINHAS”
Cia Cearense de Molecagem
De repente, o apartamento ao lado passa a ser ocupado por alguém desconhecido, com costumes diferentes, gostos estranhos, comportamento incomum. Eis que se cria a situação mais propícia para uma guerrinha ou para “a batalha do século”. Uma recém-divorciada e uma funcionária pública de férias vão fazer dessa convivência forçada algo para lá de surpreendente.
Cada qual com um jeito e manias, elas passam a conviver no mesmo condomínio, no mesmo bloco de apartamentos e no mesmo corredor. Mulheres, antagônicas, divergentes e alucinadas passam a se tolerar de qualquer jeito. Tudo isso só poderia resultar em fuxico, catrueragem, intriga, alcovitagem, despeito, inveja, marmotagem e destroço. Muita fuleragem e riso pra todos os lados. Com um final surpreendente, o público verá como fazemos o mundo rir da molecagem típica cearense.
/// Dia 11 de julho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.
Contato: Carri Costa ((85) 3219.9493 | (85) 98517.2301)
► [FOTOGRAFIA] GOLPE DE VISTA
O Golpe de Vista é um programa vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará. A ação consolida, há dois anos, uma série de encontros mensais, em que convidados e público trocam experiências sobre imagem e artes visuais, com ênfase na fotografia e seus desdobramentos. A iniciativa aprimora os conhecimentos fotográficos de forma coletiva, fomenta estudos, intervenções e discussões, além de destacar os novos atores visuais através do formato fotoclubista.
/// Dia 12 de julho de 2017, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Contato: golpedevista.fotoclube@gmail. com / edenbarbosa.foto@gmail.com / 988363715 - oi (Eden Barbosa)
► [CIRCO] Espetáculo “QUINTAL”
Companhia Circo Lúdico Experimental – CLE
Quintal, uma pausa no fluxo intenso da cidade para ampliar o olhar para a pequenez das coisas, pés de calços, balanço, fazer brinquedo com as palavras, fazer palavra virar corpo. Deter-se a observar, dar às coisas uma volta inteira, margear, imaginar, inventar modos de olhar, transver o mundo. Um espetáculo inspirado na obra de Manuel de Barros.
/// Dias 12, 19 e 26 de julho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação: Livre.
Contato: Sâmia Bittencourt (85 98865.8907/ 99975.8907)
► [DANÇA] PROGRAMA QUINTA COM DANÇA – TEMPORADA DE ARTE CEARENSE
Espetáculo MULATA
Cia Dita
O trabalho construído em 2014, marca o ano de comemorações dos 50 anos da bailarina cearense Wilemara Barros e ganha narrativa com corpo e voz da artista que esmiúça sua trajetória de 42 anos de dança. Wilemara começou a dançar em uma época regida pelo modelo europeu como estética a ser seguida.
Desacreditada por seu primeiro professor quando criança, seguiu transformando-se ao longo de quatro décadas em uma mestra da técnica clássica, criando uma carreira significativa no cenário da dança cearense/ brasileira. Mulata é sobre a delicadeza das percepções menos visíveis.
/// Dias 13, 20 e 27 de julho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 10 anos.
Contatos: Fauller: (85) 99800-1074, fauller@hotmail. com
► [MÚSICA] BATALHA DO DRAGÃO
A Batalha do Dragão está sacudindo a cena do freestyle cearense. Com o objetivo de promover o encontro de MCs para um duelo de rimas de improviso, o projeto é uma realização do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, mediado pelo rapper e produtor musical Erivan Produtos Do Morro, com DJ Robson Além da Ideia no toca-discos e Flaviene Vasconcelos na produção. Como convidada, o programa apresenta, nesta edição, Isabel Gueixa.
/// Dia 14 de julho de 2017, às 18h, no Espaço Patativa do Assaré. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Contato: Flaviene / Erivan 85 99653.3432 / 98816.2365
► [DANÇA] Espetáculo DE-VIR
Cia Dita
De-vir estreou em dezembro de 2002 como exercício final do coreógrafo Fauller, no Curso de Criação Coreográfica do extinto Colégio de Dança do Ceará. Em sua trajetória de 15 anos, o projeto conquistou um público múltiplo.
A relação com essa audiência proporcionou ao espetáculo conexões com o cinema, com projetos acadêmicos dentro e fora do Ceará e com diversas publicações em livros e revistas. “De-vir” foi apresentado em todo o Brasil nos mais importantes festivais de dança e através da Circulação Nacional Palco Giratório – SESC.
Também foi apresentado em países da América do Sul, África e Europa. O espetáculo, hoje, é considerado umas das principais obras da dança cênica do Ceará.
/// Dias 14, 21 e 28 de julho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 16,00 (inteira) e R$ 8,00 (meia). Classificação etária: 18 anos.
Contato: Fauller (85 99800.1074)
► OFICINA FOTOGRAFANDO ESTRUTURAS
Na obra de Chico Albuquerque, podemos perceber uma fase essencial para sua carreira: as fotografias de arquitetura, destacando a cidade de Brasília e a verticalidade da grande cidade de São Paulo. O Educativo MAC-CE propõe uma oficina que tem como objetivo explorar experimentos e fundamentos básicos da fotografia de arquitetura, onde o participante vai aplicar noções de composições, linhas e sombras, através da câmera do seu celular. A oficina será mediada pelas educadoras Amanda Bessa e Beatriz Benitez.
Dia 15 de julho de 2017, às 16h, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Acesso gratuito. Classificação etária: 15 anos.
► [MÚSICA] PÔR DO SOM
Com Siará Quarteto
Programa semanal do Centro Dragão do Mar, o Pôr do Som traz grupos de instrumentistas em formações diversas, que mostram um repertório variado. Nesta edição, apresenta-se o Siará Quarteto, o principal quarteto de cordas da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece).
A atuação do grupo começou a partir da necessidade de pôr em prática um estudo de música de câmara. O Siará Quarteto fomenta uma disseminação erudita por onde passa e ressalta a oportunidade de divulgar ainda mais a prática desses instrumentos.
/// Dia 15 de julho de 2017, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Contato: Tauí Castro (085) 99913-3819 (TIM) | (085) 98890-9434 (CLARO)
► [MÚSICA] PRAÇA DO ROCK
Com as bandas Aderiva, Siege of Hate (S.O.H) e Steel Hands
Realizado pelo Dragão do Mar em parceria com a Associação Cearense do Rock, o programa mensal Praça do Rock apresenta, a cada edição, as várias matizes do rock cearense. Em julho, a Praça do Rock comemora o Dia Internacional do Rock, com as bandas Aderiva, que mistura estilos de rock como o hardcore e o heavy metal; Steel Hands, de power metal; e Siege of Hate (S.O.H.), que une do mais extremo grindcore e death metal até o hardcore "old school". Mais informações sobre as atrações:
Aderiva
Banda criada em Fortaleza-Ce, no início do ano de 1999, com a proposta de tocar músicas autorais, misturando alguns estilos do rock, dos quais se destacam o hardcore o heavy metal. No ano de 2000, grava o primeiro CD-Demo e torna-se conhecida por apresentar shows vibrantes. Em 2001, grava o segundo CD-Demo, intitulado “Conquista de Um Ideal”. Em 2003, a banda entra em um longo hiato.
Em 2015, a banda volta com nova formação. Desde então, vem trabalhando intensamente. Em 2016, lança o EP “Vida Longa e Próspera”, atingindo uma repercussão grande na cena. Ainda em 2016, a banda lança seu primeiro clipe. A música escolhida é “Conquista de Um Ideal”. A banda se prepara para lançar o seu primeiro CD “Full-Length”, previsto para o segundo semestre de 2017.
Aderiva é composta por Harrison Farias (Vocal e Guitarra), Tonioni Havana (Baixo e Vocais), Kiko Vasconcelos (Guitarra) e Leandro Osterne (Bateria).
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Steel Hands
A banda de power metal Steel Hands, situada na cidade de Horizonte (CE), busca conquistar os fãs da cena metal nas regiões com um estilo musical pesado, técnico e que ao mesmo tempo mantém o espírito heavy metal em seus riffs e melodias.
Atualmente, conta com quatro integrantes, Nildo Gomes (vocal/guitarra, recentemente figura entre os resenhistas da Roadie Metal), Natan Maia (guitarra), João Pedro Silveira (baixo) e Diego Santiago (bateria).
A banda já participou de alguns eventos importantes na cena metal do Ceará como o show de abertura do Sonata Arctica, na Barraca Biruta; o Rock Cordel 2015; IpuCaos, Horizonte Music Festival, entre outros eventos em algumas cidades.
Em 2016, a banda gravou um EP , “Chosen One”, com cinco faixas e o videoclipe de “Reckoning Day”, para buscar ainda mais espaço na cena Rock/Metal do estado.
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Siege of Hate (S.O.H.)
Formada no ano de 1997, é uma das bandas locais mais respeitadas na cena. Em 2017, ano em que completa 20 anos de estrada, a banda se encontra em processo de criação do quarto álbum. Dando continuidade à sua fórmula musical característica, mistura do mais extremo grindcore e death metal ao hardcore "old school", resultando em uma avalanche de energia sonora.
/// Dia 15 de julho de 2017, às 19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Contato: Amaudson (ximenes.amaudson@gmail.com / 98708-4223 / 3223-7641)
► ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “RESISTÊNCIA, RESISTIR, RESISTENTE!”
Substantivo, verbo, sujeito. Pensamento, ação, compreensão. Política, Cultura, Artista. “RESISTÊNCIA, RESISTIR, RESISTENTE!” surge do potencial criador da negação: do reconhecimento de que agir é projetar no mundo negando o que existe em função do que só existirá a partir da ação; da consciência de que esta atitude negativa nos desvenda um projeto de mudança. É pela linguagem, criatividade e ação humana que a resistência se faz possível. Mas qual a fórmula secreta da resistência? O que faz de alguém um resistente?
Foram estas inquietações que nortearam o Grupo de Estudos Sartre da Universidade Estadual do Ceará – GES/UECE e o Núcleo de Ação Educativa do Museu da Cultura Cearense – MCC rumo ao desvendamento da realidade pela arte tendo a certeza de que desvendar é tencionar para a mudança. O paradigma é o pressuposto de que toda arte possibilita um discurso e todo apreciador é um co-artista, pois partimos da provocação “e se uma arte for um signo?”.
Assim, o campo das possibilidades se abre. A linguagem artística passa a ser instrumento de comunicação entre aqueles que a usam e aqueles que percebem, pois não a percebem passivamente: sua subjetividade garantirá um texto próprio sobre a obra, perpassando pela situação posta e apelando à liberdade do observador-agente.
É assim que a arte nos põe a discutir, observar e experimentar o campo da resistência, o ato de resistir e a escolha de fazer-se resistente. Não obstante o atual cenário político, esta exposição é, em sua própria concepção, uma expressão real de “alguém que resiste”, seja na cadeia academia, na colonização da cultura, ou em qualquer situação, sempre há uma forma de resistir. Qual é a sua?
Programação de abertura
18h – Peça “LAMA” com RENATO ABÊ; JULIANA MARIA, LUCAS LIMEIRA E LUIZA NOBEL
No Miniauditório do MCC
18h40 – Abertura da Exposição “RESISTÊNCIA, RESISTIR, RESISTENTE!” com NÚCLEO DE AÇÃO EDUCATIVA
Na Sala 2 do MCC
19h50 – Intervenção de Som Experimental “NOM-EAR” com MATEUS NASCIMENTO e LEO PINHEIRO
No Miniauditório do MCC
//// De 15 a 30 de julho de 2017, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
► [TEATRO] Espetáculo “ASJA LASCIS JÁ NÃO ME ESCREVE”
Grupo Terceiro Corpo
Asja Lacis, mola propulsora da peça “Asja Lacis já não me escreve”, era uma revolucionária, atriz e diretora de teatro russa. Foi colaboradora de Meyerhold e de Eisenstein, próxima do grupo de Maiakóvski. Asja foi amante e parceira intelectual de Walter Benjamin. Por intermédio dela, Benjamin e Brecht se conheceram. No fim dos anos 1930, Asja Lacis desaparece num campo de concentração stalinista e Brecht registra em seu diário de janeiro de 1939.
/// Dias 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de julho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 10 anos.
Contato: Nádia ((85) 999651755 / (85)999825374 / nadiafabrici@gmail.com)
► [MÚSICA] PROGRAMA POLIFONIAS – TEMPORADA DE ARTE CEARENSE
BERG MENEZES E ANDRÉA MANOEL
Programa da Temporada de Arte Cearense, o Polifonias promove a circulação de artistas da cena cearense, com duas apresentações autorais por noite nos diversos segmentos musicais. Nesta edição, confira o lançamento do primeiro álbum de Berg Menezes, "Pedra", que insere, na execução das doze faixas autorais, elementos visuais que conectam a poética das letras à performance ao vivo.
O segundo show da noite é o "Regionalcontemporâneo", de Andréa Manoel. O trabalho se utiliza da tecnologia atual para falar do ambiente nordestino. Faz paralelo às características imagéticas do álbum "Kid A", do Radiohead, junto a referências como Patativa do Assaré e Luiz Gonzaga, além de sonoridades da periferia como o "trap". Confira abaixo mais sobre as atrações.
Berg Menezes – show “Pedra”
Há vida nova no pop rock cearense: Berg Menezes, conhecido pelos trabalhos solo “Imperfeito” (2013) e “Vagabundo” (2014) e como frontman da banda Os Coadjuvantes, reúne as referências e experiências de dez anos de carreira em primeiro álbum solo. Intitulado “Pedra”, o disco traz doze faixas que vão buscar base nos anos 90, mas que ganham contornos contemporâneos e maduros com guitarras, vozes e sintetizadores cheios de efeitos.
Ora experimentais, ora barulhentas, mas sem nunca perder a poesia, as canções escolhidas por Berg para compor Pedra resultam em um álbum tanto pop quanto conceitual. “Queria um disco mais denso, com referências do rock dos anos 90 e do início dos 2000 e que tivesse mais timbres de guitarra diferentes, synths e uma bateria mais pulsante. A ideia é que o sentido de “Pedra” permeasse a temática poética e sonora. Há canções que falam de violência urbana, enquanto outras trazem superação, mudança, melhoria como assunto. São as pedras atiradas, as pedras no caminho e, de alguma forma, a pedra que nós mesmos nos tornamos ou somos convidados a ser quando precisamos ser fortes e resistentes”, explica o compositor.
Produzido no Mocker Studio, “Pedra” nasceu com um trio formado por Berg Menezes, Daniel Calvet (Os Coadjuvantes) e Artur Guidugli (Capotes Pretos na Terra Marfim), mas encontrou no produtor musical Igor Miná um quarto elemento fundamental para o processo de criação de álbum. Foi na parceria de Miná e Menezes que surgiram vários arranjos, principalmente linhas de guitarras e sintetizadores, e aconteceram incansáveis sessões de busca dos timbres certos para cada instrumento em cada faixa. Mocker assina também o projeto gráfico do disco, desenhado inteiramente com fotos feitas em Quixadá e Quixeramobim por Igor Miná e Alinne Rodrigues. O álbum sai pelo selo Mocker Discos, disponível em CD físico e streaming nas principais plataformas digitais.
Principais faixas – O disco abre com a ensolarada “Pedro”, parceria de Berg Menezes e Zéis (Capotes Pretos na Terra Marfim) que fala sobre o relacionamento entre amigos-irmãos que são alicerce um do outro. Os sintetizadores trazem uma referência indie, enquanto as linhas de trompete e sax remetem ao pop noventista cheio de energia da banda Cake.
Na sequência, “Canção Pra Você Já Ter Cantado” é uma balada irresistível e cool sobre a vida a dois. O arranjo, com guitarras melódicas e órgão retrô, faz o ouvinte se conectar instantaneamente com os hits radiofônicos que bandas como Skank emplacavam 20 anos atrás.
O clima volta a esquentar com a pegajosa “A Cura”, que adiciona ao pop rock a batida dançante do início dos anos 2000 e a explosão emocionante que só uma boa banda e um bom intérprete são capazes de conferir a uma canção. Berg é integrante do Coral da UFC, sabe colocar na voz a intensidade que cada momento pede.
Nona faixa do álbum, “Capa-dura” conta a história de João, um joão-ninguém que tem a vida salva em assalto por um caderno que carregava junto ao peito. A crônica musical tem vários momentos, desde o início, com um teclado kitsch, quase um chiptune, que faz o ouvinte abrir um sorriso, até os momentos finais, que combinam guitarras pesadas, pedais de efeito e um piano com delay de partir o coração.
“Fim I” traz um lado mais psicodélico para Pedra, evocando de Pink Floyd a Raul Seixas. “Fim II” chega e traz mais luz ao ouvinte. “Começo”, faixa escondida que toca depois de exatos 24 segundos, é a coroação dessa esperança e a certeza de que o ciclo nunca se encerra. Depois do primeiro disco, já vem um segundo por aí – e um terceiro e um quarto…
Contatos: Berg Menezes: (85)98887-3527, bergmenezes13@gmail.com
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Andréa Manoel – show “Regionalcontemporâneo”
“Regionalcontemporâneo” é um projeto que se utiliza da tecnologia atual para falar do ambiente nordestino, no qual, eu, Andréa, me criei. Um ambiente árido, seco, hostil, mas extremante rico e acolhedor. O trabalho aqui exposto é um ensaio de um disco no qual eu, e o produtor (também futuro diretor musical do projeto) Ivan Timbó, estamos trabalhando. Faz um paralelo com características imagéticas do álbum que completou 15 anos no ano passado, o “Kid A”, do Radiohead. Ambos profundos na mesma medida, apesar da aparência dura. Isso tudo junto a outras referências, como Patativa do Assaré, Luiz Gonzaga, e a sonoridade originária das periferias como o "Boom Bap" e o "Trap".
Contatos: Andréa Manoel: (85)99654-6078, deamanoelmusica@gmail.com
/// Dia 15 de julho de 2017, às 20h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [MÚSICA] DRAGÃO POP MUSIC – BIQUÍNI CAVADÃO + ABERTURA: DJ GREG DONINNI E BANDA O VERBO
O Biquíni Cavadão, uma das maiores bandas no cenário do rock nacional, é a principal atração do Dragão Pop Music, festival consolidado por trazer ao Ceará atrações de peso como Humberto Gessinger e Pitty. Promovido pela Stallos Produções e pela Multi Entretenimento, o evento acontece no sábado, 15 de julho, a partir das 20h30, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Com o novo projeto “As Voltas que o Mundo Dá”, os músicos voltam à capital que já foi palco de dezenas de shows da banda e da gravação do inesquecível DVD “Ao Vivo em Fortaleza”. A festa também conta com shows da banda “O Verbo” e o do Dj Greg Doninni.
Para quem melhor traduziu o universo adolescente com “Quanto tempo demora um mês” e “Timidez”, embalou sonhos com “Vento Ventania” e “Dani” e colocou o protesto em forma de canções com “Zé Ninguém” e “Múmias”, os artistas Bruno Gouveia, Miguel Flores da Cunha, Sheik e Álvaro Birita prometem agitar os fãs cearenses, que já se consolidaram como um dos maiores públicos da banda no Brasil, com um show que une os grandes sucesso da banda, com as 12 composições inéditas, que traduzem as transformações do Biquini Cavadão.
Biquíni Cavadão
Surgido em 1985, o Biquíni Cavadão nasceu do encontro, ainda no colégio, de Bruno Gouveia (vocal), Miguel Flores da Cunha (teclados), Sheik (baixo) e Álvaro Birita (bateria). Descobertos por Carlos Beni – ex-baterista do Kid Abelha – contaram com a ajuda de Herbert Vianna, dos Paralamas do Sucesso, na gravação de sua primeira música – “Tédio” – cuja execução na Rádio Fluminense FM lhes rendeu o primeiro disco na Polygram. Reduzidos a um quarteto, em 2001, o Biquíni participou do Rock In Rio III e lançou um disco interpretando sucessos de seus amigos e contemporâneos da década de 80.
Com uma formação diferente no palco, incluindo metais, o grupo foi gradativamente aumentando sua força nos shows pelo país. Uma nova geração veio a descobrir o Biquíni Cavadão, especialmente aquela que ia aos grandes festivais: gente que muitas vezes nem era nascida quando a banda surgiu, mas que descobriu que sabia de cor as canções antigas (embaladas por pais, tios e primos mais velhos).
Mais de trinta anos se passaram, e os garotos de 18 anos que iniciaram esta jornada, em 1985, continuam pulsando nos corações de Bruno, Miguel, Alvaro e Coelho. Definitivamente o Biquini Cavadão não sai de moda!
As Voltas que o Mundo Dá
O novo projeto apresenta um Biquíni Cavadão renovado. As letras inéditas retratam suas vivências, conquistas e derrotas no âmbito pessoal e profissional, Bruno, Coelho, Miguel e Álvaro, buscam compreender a vulnerabilidade da vida, das alegrias, de um novo amor, de uma separação, de uma tragédia. Sempre se reinventando, chamaram o lendário produtor Liminha para produzir o CD. Além disso, ele tocou contrabaixo em todas as músicas e colaborou com gravações adicionais de violão, bandolim, guitarra e loops.
O Verbo
A Banda O VERBO completou, em outubro de 2016, quinze anos com esta formação e, graças à sua prima vocação - fazer música - vem sempre conquistando a simpatia do público que a assiste. Os idealizadores do projeto, Alex e Ponciano, tocam juntos a 20 anos. Em 2001, com a entrada de Mauro e Wilson, a música começou a se tornar prioridade e a ser tratada com profissionalismo.
O VERBO já dividiu o palco com grandes artistas como O Rappa, Nando Reis, Skank, Kid Abelha, Lulu Santos, Nenhum de Nós, Engenheiros do Hawaii, dentre outros.
Dj Greg Doninni
Começou a carreira em 1990, nos Estados Unidos. Em 1992, ao retornar para o Brasil, teve uma rápida passagem por Fortaleza, num período de seis meses. Depois disso, foi para Recife, Aracaju, São Paula e Rio de Janeiro. Em 2001, veio novamente para Fortaleza e começou a trabalhar em uma empresa de entretenimento. Participou de cinco edições do Ceará Music e em 2002 foi Dj da Fábrica 5. No final de 2003, viajou para o México e tocou em várias festivais pelo país. Atualmente, o Dj tem uma estrutura de som e luz para festas privadas e ainda toca nos programas Ritmo da Noite e Jurassik Pan, na rádio Jovem Pan Fortaleza (94,7).
/// Dia 15 de julho de 2017, às 20h30, na Praça Verde. Classificação etária: 16 anos.
Ingressos 1º lote: Frontstage R$ 160,00 (inteira) e R$ 80,00 (meia)
Pista R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia)
Pontos de venda dos ingressos: site BilheteriaVirtual.com, bilheteria do Dragão do Mar e lojas Blinclass: Shopping Iguatemi (Av. Washington Soares, 4335 - Sapiranga), North Shopping Bezerra (Av. Bezerra de Menezes, 2450 - São Gerardo) Via Sul (Av. Washington Soares, 85 - Água Fria) e Parangaba (Germano Francke, 300 - Parangaba)
Informações sobre lotes e preços: (85) 3033-1010
Contato: Assessoria de Imprensa Dragão Pop Music – Capuchino Press
Redação (85) 3267.1425 | Elias Bruno (85) 99199.5527 | Camila Mathias (85) 98699.8733 | Renata Benevides (85) 98130.3264 | Karla Rodrigues (85) 98130.3177
► [FEIRA] FUXICO NO DRAGÃO + FEIRA ÍNDICE
O Fuxico no Dragão veio para agitar as tardes de domingo com uma feirinha diferenciada que reúne, a cada edição, vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia. O espaço do Fuxico receberá ainda, nesta edição, a Feira Índice que reúne editoras independentes, pequenas livrarias, coletivos, escritoras e escritores, acompanhada de programação literária.
/// Dia 16 de julho de 2017, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [TEATRO] PROGRAMA NAS RUAS – TEMPORADA DE ARTE CEARENSE
Espetáculo “O AUTO DO REI LEAL”
Coletivo Rei Leal
Os grandes clássicos da literatura mundial sempre foram fontes de constantes estudos, partidos da premissa básica de que o ser humano é regido por um mesmo código de padrões psicológicos. O que aquilata uma obra é a sua capacidade de conter, na essência, as vivências pessoais dos vários povos espalhados pelo mundo.
“Rei Lear”, o consagrado texto de Shakespeare, já recebeu várias montagens teatrais, bem como releituras no cinema e na televisão. A sua atualidade é inegável. Aqui, temos a grata adequação à realidade nordestina, contada na linguagem de cordel pelas hábeis mãos do poeta José Mapurunga.
Cansado de suas obrigações, o cego Rei Leal decide dividir seu reino com as três filhas. Sua generosidade seria medida pelo afeto demonstrado por cada uma. Cinicamente, as duas mais velhas, Goneril e Zuleide, derretem-se em elogios e são retribuídas com várias propriedades espalhadas pelo Ceará e pelo mundo.
Cordélia, a filha predileta e que ama verdadeiramente o pai, recusa-se a imitar a hipocrisia das irmãs e critica a forma com que o rei divide seu legado e, por este ato, é deserdada. Sem propriedades a mendigar, Leal segue um caminho errante. A partir daí, desenrolam-se situações cômicas e trágicas, com ingredientes regionais.
/// Dias 16 e 23 de julho de 2017, às 19h, na Praça Almirante Saldanha. Acesso gratuito. Classificação etária: 12 anos.
Contatos: Francisco Cláudio da Silva Magalhães: (85) 3045-6990, 98657-0664, ourrso@gmail.com
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou www.dragaodomar.org.br/ planetario
//// EXPOSIÇÕES
► Exposição “Não estou só de passagem”
Luiz Freire costuma amanhecer o dia vendo a cidade onde mora pelo lado de fora, lá por onde dizem ter passado os portugueses quando chegaram na Barra do Ceará, em cima das ondas, lá dentro do mar. De lá, percebe como o horizonte – este outro visto do "outside" – tem mudado, percebe como a cidade se desenvolve, como cresce e se deteriora. Vê os amigos partindo e outros chegando. A água, essa cama passageira do artista, também é lente, espelho, reflete. A água, nem sempre incolor, insípida e inodora, também revela. Luiz não é apenas espectador, não está só de passagem.
O projeto “Não estou só de passagem” teve início em 2013 e se dá pela captura de uma imagem momentânea de pequenas ações corriqueiras sobre o reflexo de lâminas de água formadas casualmente em espaços improváveis. Deixa-se claro que algumas das poças são para além de casuais, senão resultados de descaso e má vontade social e política. Algumas questões são levantadas, como os efeitos e as condições do desenvolvimento das cidades e seus litorais, as memórias que se formam coletivamente e os impactos do uso desses locais. O projeto caminha alinhando denúncia e poética em um mesmo corpo.
Este ano, o projeto se transforma em exposição a partir da curadoria compartilhada entre Luiz e o também artista Emanuel Oliveira. A partir da escolha de aproximadamente 20 imagens, feitas com câmeras de pequeno porte, “Não estou só de passagem” será apresentada na Varanda dos Museus, espaço situado ao lado do Museu da Cultura Cearense, do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
A mostra foi selecionada pelos Editais Culturais 2016/2017, do Instituto Dragão do Mar, e compõe a Temporada de Arte Cearense.
/// Em cartaz até dia 6 de agosto de 2017, na Varanda dos Museus. Visitação: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Contatos: Luiz Freire: (85) 98617-3561, lfssurfart@hotmail.com
//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)
► Exposição “Miolo de Pote: a cerâmica cearense primitiva e atual”
Reunindo uma série de peças feitas de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte ancestral e milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas plásticos e visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.
Potes, panelas, alguidar, caco de torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas, ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias em cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas técnicas, seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além dela, a mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora de museus do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.
Miolo de Pote reúne, sobretudo, duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da exposição O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que conta ainda com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa, Gentil Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe, Terry Araújo e Túlio Paracampos.
Instalação de Bosco Lisboa
Em julho, o MCC e o artista Bosco Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas aulas ministradas de 19 a 22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as técnicas para se trabalhar com argila.
Natural de Juazeiro do Norte (CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993, em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba, 2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição (Fortaleza, 2005).
Em cartaz por tempo indeterminado, no Piso Intermediário do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
► Exposição “Vaqueiros”
Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.
Em cartaz permanentemente, no Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Devido à manutenção, a mostra está aberta somente para visitas agendadas. Contato: (85) 3488.8621. E-mail: agendamentomuseus@gmail.com.
Ações do Núcleo Educativo do MCC
[PROJETO ANUAL]AMPLIANDO OS OLHARES / DIALOGANDO COM A OBRA
Visitas mediadas para o público espontâneo, sem necessidade de agendamento prévio.
É imensurável a diversidade de experiências e aprendizados dos diferentes públicos quando visitam exposições. Os acervos expostos costumam suscitar inúmeras questões: de onde veio? Quem fez? Qual significado? Por que está neste lugar? Para alguns, o diálogo com o educador é essencial para significar o acervo exibido.
Todas e todos os (as) interessados (as) em “ampliar os olhares” para as exposições do MCC e “dialogar” com o acervo por meio de atividades diversas (oficinas, contações de história, cine clube, jogos, descoberta dirigida, etc) estão convidados a participar desta programação.
QUANDO: aos sábados e domingos de julho, a partir das 17h
ONDE: Somente na exposição “Miolo de pote”
QUEM MEDIA: Educadores do MCC.
PÚBLICO ALVO: Famílias, amigos, casais, crianças, estudantes. Público livre.
Informações: 85 3488.8621 ou educamcc@gmail.com
[PROJETO ANUAL] MUSEU VAI À ESCOLA
Projeto que leva o MCC e a educação patrimonial para dentro da sala de aula.
O “Museu vai à Escola” é uma ação voltada para jovens estudantes dos diferentes níveis de ensino. Sua proposta é contribuir, a partir de reflexões e atividades sobre o patrimônio cultural do Estado do Ceará, com uma educação que aponte para questões recorrentes na sociedade atual, suscitadas pelas exposições e acervo do MCC, estimulando os estudantes a pensar sobre o patrimônio cultural brasileiro e fazê-los reconhecer e respeitar a diversidade cultural dos povos e de sua própria localidade, através de ações interdisciplinares em parceria com professores.
A atividade é realizada em dois encontros: no primeiro, a equipe do Núcleo Educativo do MCC vai até a escola. Lá, com suporte de materiais didáticos como quadros, imagens ampliadas,
réplicas de obras do acervo, fotografias, dentre outros, os educadores realizam discussões dirigidas, palestras e oficinas com a turma, com foco no conteúdo supracitado. Encerra-se esta etapa com a apresentação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, do Museu da Cultura Cearense e de suas exposições.
O segundo encontro (não obrigatório) é realizado com a visita da turma às exposições do MCC.
Os professores, coordenadores pedagógicos e demais interessados em realizar a ação com suas turmas, devem entrar em contato com o Núcleo Educativo do MCC pelo telefone 3488-8621 ou pelo e-mail educamcc@gmail.com para agendar a atividade.
DATA E HORÁRIO: mediante agendamento prévio.
CONTATOS PARA AGENDAMENTO E INFORMAÇÕES: 3488-8621 / educamcc@gmail.com
/// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ
► Exposição “O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos”
A mais completa mostra sobre a obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o dia 02 de julho no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do Rio de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400 fotografias, além de objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's All True", "Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre o livro Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma das salas lembra o período de 1934 a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945, Chico Albuquerque mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de publicidade nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e 1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.
Mucuripe, Frutas e Jericoacoara – Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978, Jericoacoara, sendo esteo último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por Chico Albuquerque em duas épocas distintas.
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