Sempre discreto em suas declarações, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), fugiu ao seu perfil, ontem, ao comentar o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) dos servidores públicos federais. De acordo com ele, é um "momento pésssimo" para implementar a medida. O PDV será posto em prática por meio de Medida Provisória, que já foi assinada pelo presidente Michel Temer.
"Eu considero um momento péssimo para isso. Mas como o governo está procurando conter despesas; procurando reduzir despesas com seu pessoal, foi uma medida que eles adotaram e cabe ao servidor aderir ou não a isso", respondeu Camilo ao ser provocado sobre o tema por jornalistas, ontem (27) à noite, durante o lançamento do Anuário do Ceará, realizado pelo jornal O Povo, em um buffet de Fortaleza.
O governador descartou adotar medida semelhante com os servidores estaduais. Argumentou que o Ceará está com as finanças em dia e que segue na direção oposta. Ou seja, em vez de demitir, o Estado está contratando.
"No Ceará, nós estamos com as contas equilibradas. Ao contrário (do governo federal), nós estamos fazendo é concurso público para trazer novos servidores. Fiz o concurso da Polícia Civil, fiz o concurso da Polícia Militar. Lancei agora o concurso para agente penitenciário, vou lançar o do Detran. Nós estamos indo ao contrário do governo federal. Enquanto eles estão querendo demitir, nós estamos é chamando novos servidores", afirmou Camilo.
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