Imagem: divulgação |
O Governo do Ceará, através da Central de Artesanato do Ceará (Ceart), participa da 18ª edição da Fenearte, até amanhã, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. A previsão é de que a maior feira da América Latina, que tem como tema “Arte é a nossa Bandeira” e contará com mais de cinco mil expositores, receba 300 mil visitantes em uma área de 30 mil metros quadrados.
Em parceria com o Programa de Artesanato Brasileiro (PAB), o Ceará está no evento com um estande de 38 metros quadrados, beneficiando diretamente 837 artesãos cearenses. Durante os 11 dias de feira, estarão presentes artesãs trabalhando ao vivo durante todo o evento. São elas: Izabel Cristina Nogueira Viana – tipologia fios e tecidos; Rosileuda Monteiro Coelho – tipologia fios e tecidos e Maria Martins de Lima – tipologia fibras vegetais.
Nesta edição, três artesãos do Centro de Cultura Popular Mestre Noza, da cidade de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, foram selecionados pela curadoria do evento para concorrer à premiação. Ao todo, 15 artesãos do Centro foram apoiados pelo Governo do Ceará e a Prefeitura de Juazeiro do Norte para participarem da feira, que tem como objetivo valorizar e difundir os saberes tradicionais ampliando os canais de comercialização para o artesanato.
Historicamente, o Ceará desponta no cenário nacional como um Estado que reconhece no artesanato uma de suas grandes vocações produtivas cumprindo importante papel no desenvolvimento regional. Além do elevado potencial de geração de emprego e renda, o setor promove a inserção da mulher e do jovem na cadeia produtiva e comercial, fixa o artesão em seu lugar de origem e consolida a identidade cultural cearense.
O Programa de Desenvolvimento do Artesanato do Estado do Ceará (PDA), vinculado à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), é a política pública do Governo do Ceará destinada ao setor e tem o objetivo de valorizar o artesanato cearense preservando a cultura, o talento, a tradição e a arte popular de cada região do Estado. Dessa forma, desenvolve ações e projetos para qualificação de artesãos, apoia a comercialização, realiza a gestão da Ceart e gerencia o Fundo Especial de Desenvolvimento e Comercialização do Artesanato (Fundart).
Atualmente, no Ceará, a Ceart conta com quatro lojas. Em Fortaleza, os produtos confeccionados pelos artesãos cearenses estão nas lojas localizadas no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, no Shopping Rio Mar e na loja matriz, localizada na Praça Luíza Távora. Já no interior do Ceará, o legítimo artesanato cearense estão na loja em Guaramiranga. A Central conta hoje com cerca de 42 mil artesãos cadastrados, que produzem mais de nove mil itens, com preços a partir de R$ 5,50.
Até amanhã, os produtos de artesãos caririenses estarão disponíveis para venda na Expocrato 2017. No espaço, de 100 metros quadrados, o cliente pode encontrar as mais representativas tipologias do rico artesanato da região como a madeira, couro, pedras, fibras vegetais, argila, fios e tecidos, entre outros.
O stand conta com a presença de 35 entidades artesanais e 15 expositores individuais, representando cerca de mil artesãos dos municípios de Abaiara, Antonina do Norte, Altaneira, Barbalha, Barro, Campo Sales, Caririaçu, Crato, Granjeiro, Jardim, Juazeiro do Norte, Mauriti, Missão Velha, Nova Olinda, Santana do Cariri e Várzea Alegre.
Já em Fortaleza até 30 de julho, o trabalho de 18 entidades artesanais do Estado ficará exposto num espaço de 27 metros quadrados, na nova expansão do Shopping Iguatemi, que beneficiará cerca de 600 artesãos. No local, os visitantes encontram peças trabalhadas em fibras vegetais, palha de milho, palha de carnaúba, sisal, areia colorida, couro, argila, bordados à mão, crochê, renda de bilro e tecelagem.
A primeira-dama do Estado, Onélia Leite de Santana, destaca a relevância do artesanato cearense. "O artesanato do nosso Ceará, que já é reconhecido nacionalmente e internacionalmente, tem uma importância na economia do Estado. Por isso, é fundamental sempre divulgar o trabalho dos artesãos cearenses”, informa.
Expocrato
Maior evento agropecuário do Norte e Nordeste brasileiro, a exposição é hoje um evento de desenvolvimento regional, gerador de emprego, renda, diversão, disseminação de cultura, tecnologia e melhoria de vida do pequeno ao grande produtor rural e agricultor familiar, por meio das inovações difundidas em eventos paralelos que acontecem durante os oito dias de exposição.
Comentários
Postar um comentário