A asma, doença inflamatória crônica das vias aéreas, é altamente prevalente no Brasil e atinge um terço das crianças pré-escolares e cerca de 5% das pessoas com mais de 18 anos. Dentre os principais sintomas, o pneumologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, José Gustavo Romaldini, destaca a tosse, chiado, aperto no peito e dificuldade para respirar. Esses sintomas podem aparecer a qualquer hora do dia, mas são mais frequentes ou se acentuam durante a noite e no início da manhã.
Embora não tenha cura, quando diagnosticada é facilmente tratada e na prática não deveria ser fatal. Mas, não é o que revelam dados recentes do Ministério da Saúde, que apontam alarmante índice de 2 mil óbitos e mais de 300 mil internadas com crises agudas.
Para Romaldini essa mortalidade é provocada por diversos fatores, como a falta de atenção do paciente aos sintomas e tratamento e procura tardia a um especialista.
A asma também está diretamente relacionada aos aspectos de exposição, ou seja, grandes centros urbanos como São Paulo apresentam maiores chances do paciente desenvolver a doença. “A poluição é um agravante da asma, além disso, no inverno a baixa umidade diminui a defesa do sistema respiratório, propiciando as infecções respiratórias que são desencadeantes da doença”, esclarece o médico.
Como prevenção, o pneumologista recomenda evitar todo tipo de contato com alergênicos que causem a crise como poeira, pelo de animal, tabaco, produtos de limpeza e ar condicionado. Romaldini salienta ainda que as infecções virais como a gripe, também podem ser um meio de promover a crise. “Por isso, esses pacientes precisam sempre estar atentos à imunização”.
O tratamento varia conforme a frequência e intensidade da doença, mas, em geral, é feito através de medicamentos inalatórios com bombinhas. O pneumologista ressalta que as bombinhas são apenas mecanismos para levar a medicação direto para os pulmões e que pode conter diferentes remédios, sendo os principais o corticoide inalatório - que servem para prevenir e controlar a asma - e os broncodilatadores - que são utilizados para aliviar os sintomas.
“Há dois equívocos que muitas pessoas têm em relação ao uso das bombinhas. É preciso entender que ela não mata e não vicia, o que mata é a crise”. O médico explica que quando o uso da bombinha com medicação de alívio passa a ser necessária em um intervalo curto de tempo, é sinal de que a doença não está tratada adequadamente e por isso, é preciso buscar um profissional o quanto antes.
Para conviver bem com a doença o especialista recomenda ainda a prática de atividade física regular e controle ambiental adequado. Entre as principais modalidades, José Gustavo Romaldini sugere as atividades aeróbicas, mais benéficas para o sistema cardiorrespiratório.
COMPLEXO HOSPITALAR EDMUNDO VASCONCELOS
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.400 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, conquistado pelo sexto ano consecutivo em 2016.
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