Juntos no combate ao Aedes aegypti.
A Chikungunya, por se tratar de uma doença ainda muito desconhecida e que vem atingindo muitas pessoas, precisa ser estudada a fundo para que se obtenham resultados mais precisos no diagnóstico e seja feito o tratamento correto nos pacientes. Nesse sentido, reuni-me, na tarde desta quarta-feira, no Paço Municipal, com médicos de diferentes especialidades, epidemiologistas e profissionais do meio acadêmico para definir um novo manual de conduta clínica para ser aplicado nos equipamentos de saúde de Fortaleza, públicos e privados.
Para aprofundar ainda mais os estudos, a Prefeitura de Fortaleza, dentre outras ações, liberou R$ 500 mil reais para a realização de pesquisas sobre a Chikungunya.
Não estamos medindo esforços para vencer o mosquito causador de tantos males. Além disso, precisamos muito da ajuda da população para continuarmos nessa luta. É hora de estarmos todos de mãos dadas.
Ontem, lancei a campanha educativa de combate ao Aedes aegypti para reforçar a participação dos cidadãos na prevenção da dengue, zika e chikungunya. Neste momento de surto epidêmico, é muito importante que tenhamos consciência de que, em 81% dos casos de chikungunya que foram identificados, o foco do mosquito está dentro de casa. Por isso, a tarefa mais eficiente é mobilizar a dona de casa e o cidadão de modo geral a fazerem o seu papel.
Neste ano, foi criado o Comitê de Enfrentamento às Arboviroses (doenças causadas por mosquitos), que se encontra semanalmente, com a participação de mais de 50 representantes de diversos órgãos e Secretarias Municipais, além de entidades privadas.
Além disso, colocamos em prática atividade de acolhimento específico em 19 postos de saúde, capacitação de 702 profissionais da saúde, mobilização de 12 mil idosos no Programa “Senhora Faxina”, campanhas educativas em escolas, formação de 27 brigadas, supervisão semanal de todos os equipamentos públicos, criação do selo “Escola Amiga da Saúde”, que envolverá 790 instituições públicas e privadas de Fortaleza, entre outras.
Os bairros que apresentaram maior ocorrências de focos do mosquito são: Lagoa Redonda, Jangurussu, Planalto Ayrton Senna, Bonsucesso, Jóquei Clube, Henrique Jorge, Conjunto Ceará, Demócrito Rocha, Montese, Jacarecanga, Cristo Redentor, Carlito Pamplona e Álvaro Weyne. Nesses bairros, os principais depósitos com criadouros do mosquito foram encontrados em cacimbas e cisternas, baldes e vasos com plantas, lixos, calhas, ralos e piscinas, pneus, plantas ou cavidades no solo e caixas-d'água.
Estamos trabalhando incansavelmente para garantir a saúde dos fortalezenses. Combater o mosquito é um desafio de todos, que, com união e trabalho, conseguiremos vencer.
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